20 Crianças que deixaram os pais de cabelo em pé com histórias que parecem saídas direto do além

A teoria dos mundos paralelos tem sido discutida na comunidade científica há muito tempo. Infelizmente, ainda não estamos desenvolvidos o suficiente para prová-la ou refutá-la. Mas ainda é uma teoria interessante, e é por isso que temos muitas lendas urbanas inusitadas sobre “visitantes de uma realidade paralela”, segundo muitos. Vamos verificar algumas delas.
Um homem de um país inexistente.
Esta história aconteceu em 1851 em uma pequena vila alemã, Frankfurt an der Oder. Um homem perdido procurou os moradores locais em busca de ajuda. Ele se apresentou como Jophar Vorin. Falava um alemão muito pobre e tinha um sotaque muito forte. O próprio homem disse que falava “Laxar” e “Abram” — idiomas que, na verdade, não existem em nossa Terra. Ele alegou ser de “Laxaria” — um país do continente chamado “Sakria”, separado da Europa por um enorme oceano. No entanto, nenhum desses lugares existia no mapa da Terra. As pessoas enviaram Jofar às autoridades locais. Ele conversou com um psiquiatra, mas o médico concluiu que o homem estava totalmente são. Uma investigação da polícia local também não revelou nada de suspeito sobre ele.
Jophar Vorin afirmou que o propósito de sua visita à Europa era encontrar seu irmão há muito desaparecido. Ele sobreviveu a um naufrágio e se viu perto da aldeia. Lhe mostraram um mapa do mundo e um globo e pediram que indicasse o local onde caiu, mas ele não achou nada familiar. Ele parecia ter amplo conhecimento sobre seu mundo natal. Jophar nomeou cinco continentes principais: Sakria, Aflar, Astar, Auslar e Euplar. Sua história foi considerada plausível. Cientistas de Frankfurt decidiram enviar o homem a Berlim para mais pesquisas. No entanto, durante a viagem, ele teve algo como uma convulsão. O homem de repente saltou da carruagem e desapareceu na floresta.
Apesar de uma longa e minuciosa busca, nenhum vestígio de Jophar foi encontrado. Ele parecia ter desaparecido tão misteriosamente quanto havia aparecido.
O inspetor Labeouf, que foi designado para acompanhá-lo a Berlim, pensou que esse homem poderia ser um “ser de outro mundo” e que voltou para o lugar de onde veio.
Uma senhora na Rodovia 167.
Este incidente aconteceu em 20 de outubro de 1969. Foi relatado pela primeira vez em 1988 na revista Strange. O artigo fala sobre dois homens, L.C. e seu parceiro de negócios Charlie (os nomes são fictícios). Uma tarde, L. C. e Charlie estavam dirigindo pela Rodovia 167 no sudoeste da Louisiana. Conversando sobre o trabalho, eles seguiam em direção ao centro petrolífero de Lafayette. A rodovia estava vazia a princípio, mas depois eles notaram um carro muito velho e muito lento à frente.
Os homens começaram a comentar sobre este carro misterioso, afinal tal modelo não era mais produzido há várias décadas, mas este parecia bastante novo. Os homens pensaram que era graças ao cuidado do dono e ficaram admirando o veículo. Eles diminuíram a velocidade para ver melhor o carro. L.C. notou uma placa laranja brilhante que dizia “1940”. Eles viram a motorista. Uma jovem com roupas antiquadas: um chapéu com uma longa pena e um casaco de pele, embora estivesse quente lá fora. Havia uma criança ao lado dela, também vestida com um casaco quente e um chapéu. L.C. e Charlie queriam falar com ela, mas então notaram a expressão em seu rosto. A mulher olhava em volta em pânico, quase à beira do choro. L.C. chamou por ela e perguntou se precisava de ajuda. Ela assentiu e ele gesticulou que estacionasse na beira da estrada. Mas quando os homens também estacionaram, de repente perceberam que o carro da mulher havia desaparecido.
Eles olharam ao redor da rodovia em estado de choque. Ela não poderia ter ido a algum lugar tão longe, nem tão rápido. Mas o carro não foi mais encontrado. Depois de algum tempo, um outro homem veio até L.C. e Charlie. Ele também havia visto o que aconteceu e afirmou que o carro havia simplesmente desaparecido. Os homens conversaram sobre o incidente por várias horas. Ao chegarem à cidade, contataram a polícia que, no entanto, não pôde ajudá-los em nada — além de suas palavras, não havia confirmação da existência do carro. O caso foi discutido por um tempo nos jornais locais e depois foi esquecido.
O Incidente do Gadianton Canyon.
Este incidente ocorreu em maio de 1972 no sudeste de Utah, perto do cruzamento com a ferrovia de Modena, à beira do deserto de Escalante. Jenna North dirigia o Chevrolet Nova 1971 de seu pai. Sua amiga Carol Abbott estava no banco do passageiro. No banco de trás, estavam outras duas garotas: Lisa Rochefort e Bethany Gordon. Já passava das 22 horas quando as meninas cruzaram a fronteira entre os estados norte-americanos de Utah e Nevada. Elas queriam voltar para o campus antes que a governanta, a senhora Mortensen, trancasse as portas do dormitório. Este trecho da Rodovia 56 é bastante deserto. Não há nada além de areia e algumas plantas. As meninas ficaram muito felizes quando finalmente visualizaram o cruzamento da ferrovia Union Pacific em Modena.
Mas logo depois dos trilhos, Jenna notou duas rodovias: uma ia para o deserto e a outra — para Gadianton Canyon. As meninas decidiram pegar a estrada para o cânion. Elas pensaram que seria um atalho para o campus. As outras garotas conversavam entre si quando Jenna percebeu que elas não estavam mais dirigindo no asfalto, mas em cimento branco. “Cuidado!”, gritou de repente uma das garotas. A estrada terminava abruptamente em uma parede de pedra alta. Era um beco sem saída. Elas tiveram que voltar pelo mesmo caminho. E enquanto as amigas de Jenna reclamavam que agora teriam que dormir no carro, Jenna viu que a paisagem havia mudado drasticamente. Elas não estavam mais no deserto. Em vez disso, o desfiladeiro se transformou em uma área aberta com campos de trigo, matagais de pinheiros e um pequeno lago à frente. A lua cheia brilhava no céu, o que era estranho, porque não deveria estar lá naquela noite.
As meninas não tinham ideia de onde estavam, então seguiram em frente até o sinal. Era algum prédio que pensaram ser uma lanchonete ou restaurante. Elas viram uma placa de néon brilhante, mas nenhuma delas conseguiu ler o que estava escrito ali. Os símbolos eram diferentes de qualquer linguagem que elas conheciam. De repente, várias pessoas saíram do prédio. Pareciam chocadas e assustadas com o Chevrolet de Jenna. Elas acenavam com as mãos e gritaram alguma coisa, mas as meninas não as entenderam. Lisa decidiu pedir informações aos homens. Ela colocou a cabeça para fora da janela e... imediatamente soltou um grito aterrorizada. “Saia daqui!”, gritou ela para Jenna. O Chevrolet acelerou para longe do prédio. Faróis brilhantes iluminaram o carro por trás. Elas estavam sendo perseguidas por alguns veículos. Eles tinham “forma de ovo”, três rodas e faziam um zumbido.
A estrada à frente as levou de volta ao cânion. Jenna não teve tempo de diminuir a velocidade e colidiu com ele. Os veículos desapareceram junto com a paisagem desconhecida. As meninas estavam de volta ao deserto novamente. Felizmente, nenhuma delas se machucou... Fisicamente. Mas Lisa estava em estado de choque. Ela dizia repetidamente: “Eles não eram humanos”. As meninas tiveram que ajudá-la a caminhar. Uma hora depois, elas conseguiram parar um carro da Patrulha Rodoviária de Utah. Contaram a história à polícia. Os detalhes do relatório compilado pelo policial eram complicados e confusos. Durante a investigação, a polícia não conseguiu descobrir pelas marcas de pneus exatamente onde o carro se extraviou. As trilhas terminavam de forma muito abrupta, como se o Chevrolet tivesse desaparecido de repente. A polícia não conseguiu explicar como o carro poderia ter percorrido três quilômetros sem deixar rastros — especialmente em um terreno tão sólido. Ainda há controvérsias sobre essa história, mas no final, todas as versões e explicações sobre o que aconteceu são apenas suposições. Talvez nunca descubramos a verdade.
Essas foram algumas lendas urbanas sobre “viagens interdimensões”. Claro, não há nenhuma prova de que qualquer uma dessas histórias seja real. Frequentemente, a verdade acaba sendo bastante mundana. Por exemplo, o famoso “homem de Taured”, que as pessoas também diziam ser “um visitante de outra realidade”, acabou se mostrando ser uma simples fraude de um homem chamado John Allen Kuchar Zegrus. Mas mesmo assim, essas histórias ainda são muito interessantes.