Um em cada dois funcionários comete estes erros em seu trabalho

Dicas
há 7 anos

Alguns psicólogos afirmam que mentir é uma habilidade social, mas, às vezes, os gerentes de recursos humanos consideram a desonestidade um sinal de uma mente limitada e aconselham a administração a não contratar ou, então, demitir esses funcionários. Coletamos uma série de situações nas quais é melhor pensar bem antes de dar uma resposta para a empresa.

O Incrível.club espera que você nunca precise se envolver em algumas das situações difíceis descritas neste post.

1. Seu chefe propõe um projeto interessante e você o aceita imediatamente

Perspectiva externa:

Assumir uma tarefa complicada, sem avaliar suas habilidades é, no mínimo, antiético. Lembre-se de que existem outras obrigações além das profissionais, como momentos com sua família, férias, etc.

O que fazer nesse momento:

  • Pergunte ao seu chefe como ele imagina que seja o resultado do projeto e como deve ser a mensuração em cada etapa. Outro aspecto crucial são os indicadores de sucesso, como a quantidade de novos clientes, aumento de renda, etc. Pergunte como ele imagina que será a realização dessa ideia.
  • Pergunte sobre suas responsabilidades e seu papel no projeto. Esse é um dos momentos mais importantes, já que seu sucesso depende do projeto a ser realizado.
  • Junto com seu chefe, defina os recursos atribuídos. Tente planejá-los para cada etapa de realização do projeto.
  • Pergunte se há pessoas na empresa que acreditam no sucesso dessa ideia. Se houver, não hesite em pedir a ele que elas sejam incluídas no trabalho.
  • Veja com seu chefe uma lista de especialistas envolvidos e tente evitar pessoas pessimistas em sua equipe.

Dessa forma, você será capaz de refletir se é possível realizar o projeto e se poderá aceitá-lo ou se é melhor rejeitá-lo.

2. A empresa está à beira da falência, os colegas querem descobrir a sua opinião sobre o que está acontecendo

Perspectiva externa:

O otimismo constante fará com que os colegas pensem uma destas coisas: que você sabe pouquíssimo sobre os processos internos, que não pode ser uma fonte confiável de informações ou que seu setor será um dos primeiros a ser demitido. Assim, os outros funcionários começarão a procurar outro emprego.

Solução aceitável:

  • Os funcionários experientes podem perceber se a empresa está à beira da falência de 3 a 4 meses antes que isso aconteça, já que os proprietários e gerentes passam a ter uma postura diferenciada nesse período de crise. Em geral, o futuro da empresa não depende de pessoas específicas, mas sim da posição dos diretores junto aos credores e clientes, que podem compreender a situação da empresa e ajuda-lá, para que ela continue existindo.
  • O melhor argumento nesse tipo de conversa será a verdade. Uma conversa honesta ajudará a entender o que está acontecendo, explicar claramente as dificuldades temporárias da empresa e uma inevitável falência.

3. Na entrevista, o recrutador pergunta sobre seu chefe anterior e você fala mal dele

Perspectiva externa:

Em um seminário, um ilustre técnico de negócios e economista com um diploma de MBA explicou: assim como as pessoas, o dinheiro também não precisa agradar a todos; uma pessoa pode ficar feliz por ter apenas 100 reais e outra por ter 500 reais, enquanto há aquelas que precisam de 10 mil reais para ser feliz, e assim por diante. E o recrutador consegue entender isso perfeitamente.

Sua tarefa é perceber a idoneidade da pessoa para esse cargo e a habilidade em trabalhar bem em equipe. O futuro chefe está interessado em sua produtividade e capacidade de lidar com conflitos mínimos, já que eles não podem ser evitados em uma colaboração duradoura. Lembre-se de que as declarações que não forem possíveis de ser verificadas não funcionarão a seu favor.

Solução aceitável:

  • Não existem empresas e chefes perfeitos. Em escritórios onde prezam o respeito, são avaliados detalhes específicos do comportamento e os entrevistadores verificam literalmente cada frase pronunciada pelo candidato. Não critique seu chefe anterior, mesmo que ele “mereça”.
  • Conte de 3 a 4 situações sem usar metáforas nem nomear pessoas de seu trabalho anterior. É melhor contar tanto fatos positivos quanto negativos, igualmente. Isso demonstrará a eles suas abordagens e objetivos ao realizar tarefas e trabalhar em equipe. Não tenha medo de admitir alguns erros. De acordo com as regras atuais, um funcionário está apto a ocupar seu cargo se executar 80% de seu trabalho com sucesso.

4. Ao negociar sobre o seu salário na entrevista, seja objetivo: “Eu quero receber X reais por mês”

Perspectiva externa:

Há um ditado popular que diz: “Não devemos dar um passo maior do que as pernas”. Grandes desejos podem causar grande desconforto, principalmente se seu salário é o mesmo que o do diretor da empresa. Mas se disser que pretende ganhar um salário baixo, há uma chance de isso se voltar contra você: o entrevistador ou o gerente de recursos humanos podem pensar que falta motivação.

Solução aceitável:

  • Após o primeiro ano de trabalho, o funcionário já conhece o nível de salários em seu setor. Obviamente, a experiência, a qualificação, o conhecimento de idiomas, a formação e outros fatores influenciam o valor do salário.
  • É normal pedir de 10 a 20% mais do que o salário anterior. Na entrevista final, eles tentarão tirar o dobro do valor combinado. Para os profissionais que estão relacionados com a negociação, é um teste importante para defender suas posições ao concluir o contrato.

5. O trabalho parou de trazer alegria e prazer. Não finja que sente o mesmo pelo trabalho

Perspectiva externa:

As empresas demitem os funcionários que são indiferentes. O entusiasmo é algo muito valorizado nas empresas e pelos chefes. Para tudo existe um equilíbrio: quem ama o que faz está sempre ocupado.

Solução aceitável:

Se não sente mais entusiasmo, tente entender e descobrir os motivos ou as causas dessa mudança. Os psicólogos consideram que algumas das razões mais comuns são:


síndrome de burnout é a desintegração da personalidade causada pelo acúmulo de emoções negativas sem a capacidade de se livrar delas. Nesse sentido, a perda de interesse pelo seu trabalho é o primeiro sinal alarmante. Terapias psicológicas especiais e prática de esportes poderão ajudá-lo. É importante ter uma comunicação que não toque em questões relacionadas ao trabalho.

Qualquer ocupação profissional pode causar fadiga se não houver descanso, principalmente emocional, com novas impressões e experiências vividas de forma positiva. O lazer e a distração são diferentes para cada pessoa. Para alguns, é suficiente jogar 3 horas de seu jogo favorito; outros preferem fazer caminhadas, enquanto há aqueles que precisam viajar para relaxar.

O esgotamento da capacidade profissional — burnout — é um conceito relativo. Tendo atingido o limite da capacidade em uma empresa, faz com que a pessoa pense em ir trabalhar em outro lugar e obter uma experiência absolutamente nova.

6. O chefe propõe um novo projeto sem perspectivas financeiras. Melhor pensar com cuidado

Perspectiva externa:

Se não sabe o que perguntar, então definitivamente você não está no cargo certo para realizar a tarefa proposta pelo chefe. Devido à sua posição na empresa, está limitado a apenas receber informações privilegiadas.

Solução aceitável:

Pergunte de forma direta ao seu chefe sobre os benefícios para a empresa. Assim, por exemplo, os projetos sociais não trazem renda direta, mas aumentam o reconhecimento e a visibilidade das atividades comerciais, além de melhorar a imagem da empresa.

7. O chefe aumenta sua carga de trabalho, mas mantém o mesmo salário, culpando a crise. Você aceita sem reclamar

Perspectiva externa:

Não importa o tempo que irá levar, mas em algum momento isso não será bom para você. O ressentimento que fica guardado vai atrapalhar sua produtividade, além acabar interferindo nas relações de trabalho.

Solução aceitável:

Seja franco com seu chefe, mas faça isso fora do horário de trabalho, com uma caneta e um papel na mão: trace uma linha vertical, dividindo o papel em dois. Na primeira metade, anote seus conhecimentos e habilidades (os que você possui certificados, diplomas, etc); na outra parte, anote as funções correspondentes à sua qualificação. Há incompatibilidades?

Nesta tabela, também inclua as funções que foram acrescentadas recentemente por seu chefe. Pode haver 2 variantes:

  • As inovações aumentaram o trabalho existente ou expandiram seu escopo. Por exemplo: um vendedor passou a fazer parte também das escolhas de compras dos produtos da empresa, pois sabe a necessidade de seus clientes.
  • A gerência precisa realocar o trabalho, pois não há ninguém que possa fazê-lo ou a empresa não quer contratar outro funcionário. Por exemplo: além de ser responsável pelo setor de Recursos Humanos, é atribuído ao funcionário o controle de todo o setor financeiro da empresa.

No primeiro caso, o aumento de responsabilidades motiva o desenvolvimento profissional, pois terá um efeito positivo tanto no salário quanto no ego. No segundo, vale a pena pensar se ainda vale a pena continuar nessa empresa.

8. A gerência instrui a realizar um projeto para o qual está faltando conhecimento especializado

Perspectiva externa:

Um funcionário confuso é como um sabotador: ele não faz o seu trabalho e atrapalha os outros. Recusar diretamente o trabalho que lhe foi solicitado pode ser inaceitável.

Solução aceitável:

Um projeto bem sucedido não pode ser feito sem uma equipe. Portanto, sem medo, peça a ajuda de seus chefes, mas apenas para o essencial. É aconselhável dividir o trabalho em tarefas, com base no resultado e no prazo. Por exemplo: a preparação para uma exposição, em geral, inclui a criação de folhetos, expositores, amostras de produtos, materiais publicitários e cartões de visita. Uma parte do que foi listado anteriormente pode ser delegada à equipe, outra parte pode ser solicitada a outras empresas. E sua atenção deve estar voltada às questões de organização.

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