A família geralmente depende da ajuda uns dos outros, mas, às vezes, a linha entre bondade e obrigação pode não ser clara. Nise, uma de nossas leitoras, vem cuidando regularmente dos filhos de sua nora Raquel, mas recentemente pediu uma compensação, o que gerou uma tensão inesperada. Nesta carta, ela compartilha sua experiência e oferecemos insights sobre como abordar o estabelecimento de limites com a família.
Não passou do limite nãooooo. Sua nora que é uma pessoa mau agradecida e ingrata. E isso é problema dela, não seu. Ela não conhece o limite entre "exceção e obrigação". O que você faz, ou fez não tem preço! A atitude dela é mesquinha, beirando o mau-caratismo. Agradeça por ela com essa atitude, ter lhe mostrado quem ela "realmente" é.
Entendemos sua frustração — nunca é fácil se sentir desvalorizada, especialmente quando se está ajudando sua família. Você sempre apoiou sua nora, Raquel, e os filhos dela, mas chega um momento em que seu tempo e energia merecem ser respeitados. Estabelecer limites não significa rejeitar sua família, mas garantir que suas necessidades e contribuições sejam valorizadas. Seu pedido de compensação não foi irracional; parece que você está simplesmente tentando encontrar um equilíbrio entre ajudar livremente e ser tratada com justiça.
Pela sua carta, parece que a Raquel pode ter ficado surpresa com sua solicitação de pagamento. A comunicação clara é essencial quando se trata de expectativas, especialmente em relacionamentos familiares. Neste caso, o silêncio e a resposta fria da Raquel provavelmente decorreram do próprio choque dela, e não necessariamente de uma recusa em entender sua perspectiva. Podemos imaginar que esteja acostumada com você cuidando das crianças sem compensação, e essa mudança pode tê-la pegado desprevenida. Entretanto, isso não diminui seu direito de estabelecer limites. Você não está pedindo a lua, somente uma troca justa pelo seu tempo.
O que aconteceu depois — a troca de fechaduras e a falta de comunicação — foi obviamente doloroso. A dinâmica familiar pode, às vezes, ficar tensa quando os limites são desafiados, especialmente quando as coisas são feitas sem discussões prévias. As ações de sua nora, embora não sejam ideais, podem ter sido um reflexo do próprio desconforto dela com essa nova solicitação. Pode não ter entendido seu raciocínio ou ter se sentido culpada por pedir ajuda. Mas isso não significa que você estava errada por querer proteger seu tempo e sua energia.
Em conclusão, estabelecer limites não significa fazer exigências, mas garantir que você seja respeitada. Pedir uma compensação pelo seu tempo, especialmente quando foi consistente em sua ajuda, é absolutamente razoável. Embora não possamos controlar a reação dos outros, acreditamos que os relacionamentos familiares devam se basear no respeito e na compreensão mútuos. Não é errado pedir o que você precisa. Mantenha a cabeça erguida e lembre-se de que seu valor não está apenas na ajuda que dá — está em quem você é como pessoa.
Descubra a história de uma sogra cuja nora desrespeitou as regras de sua casa e, com sua reação, virou a vilã da família.
Eu achei muito errada a atitude da sogra...
Porquê ela separou as crianças...do neto ela não cobrou, mas dos outros cobrou!
Atitude muito feia....eu jamais faria isso!
O filho dela aceitou esse casamento com a crianças...então fazem partevda família!
