Sem alardes, Cristiano Ronaldo tem o hábito de ajudar quem mais precisa, e isso nos fez admirá-lo ainda mais

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há 1 ano

Hoje Cristiano Ronaldo é um jogador de futebol bilionário, mas nem sempre sua vida foi assim. Ele vem de uma família pobre e tinha o hábito de pedir comida no McDonald’s mais próximo. Por conta disso, ele sabe bem como é viver em constante necessidade e, agora, dá o seu melhor para melhorar o mundo em que vivemos. Sobretudo para as crianças.

Ele ainda não tem tatuagens por ser doador frequente de sangue

Diferentemente de muitos de seus colegas de profissão, Ronaldo não tem tatuagem alguma. Em 2012, ele contou qual o principal motivo para não ter desenhos na pele: “Não tenho tatuagens porque doo sangue com frequência”.

Tudo começou com um antigo companheiro de time, Carlos Martins. Ele contou a Ronaldo que seu filho precisava de transfusões regulares de sangue e medula óssea. Diante disso, o protagonista do nosso artigo não demorou para se voluntariar. Desde então, ele tornou-se um doador frequente, encorajando outras pessoas a seguirem seu exemplo.

Na verdade, pessoas tatuadas podem doar sangue. Só que tatuagens recentes podem afetar as doações por exigirem um período de precaução antes da extração. Isso leva entre seis e 12 meses. Ronaldo se deu conta de que sua ajuda poderia ser necessária a qualquer momento e que cada minuto é importante. Assim, ele prefere não correr o risco de precisar esperar por tanto tempo.

Em 2015, o atleta afirmou: “Cada um de nós pode fazer a diferença ao doar sangue. Cada doação pode beneficiar até três pessoas que estejam em situação de emergência ou fazendo tratamentos médicos de longo prazo. Por isso, tenho grande vontade de promover a conscientização sobre a importância da doação de sangue, encorajando outras pessoas mundo afora a se tornarem doadoras frequentes, ajudando a salvar vidas”.

Quando se trata da doação de medula óssea, muita gente tem a impressão de que envolve um procedimento complicado e desafiador. Mas Ronaldo garante tratar-se de algo tão simples quanto doar sangue, além de indolor. “Eu doei vários anos atrás”, conta, “e se tivesse que fazer de novo, faria. Há crianças com doenças muito sérias, e precisamos ajudá-las”

Ele ajudou na reconstrução da casa de um menino de 7 anos que sobreviveu a um tsunami, pagando também pela educação do garoto

O pequeno Martunis tinha apenas 7 anos quando ondas gigantes, formadas por um grande terremoto ocorrido em 26 de dezembro de 2004, atingiram as praias de Banda Aceh, Indonésia. Martunis foi separado da família, mas conseguiu sobreviver à tragédia.

O garoto manteve-se vivo por se agarrar em objetos flutuantes, um após o outro. Em seguida, ele segurou-se em uma árvore que boiava na água e levou-o até a beira-mar. Martunis sobreviveu sozinho por três semanas até encontrar-se com o único parente vivo: seu pai.

Como Martunis estava jogando futebol pouco antes de ser levado pelo tsunami, foi encontrado usando a camisa da seleção portuguesa, com o nome de Ronaldo nas costas. A imagem do pequeno sobrevivente viralizou. A história do menino inspirou Ronaldo a ponto de fazê-lo querer ajudá-lo.

O astro do esporte teria pago pela educação de Martunis. Além disso, todo a seleção portuguesa contribuiu com dinheiro usado na reconstrução de sua casa. Três anos depois, Ronaldo e Martunis se conheceram. Na época, Ronaldo afirmou: “Acho que poucos adultos teriam conseguido passar pelo que ele passou”.

Ele vendeu a própria Chuteira de Ouro da UEFA para arrecadar fundos e construir várias escolas em Gaza

Em 2011, Ronaldo foi agracido com a Chuteira de Ouro da UEFA. Ele poderia guardar o prêmio como mais um de seus memoráveis troféus, mas, em vez disso, preferiu leiloar o objeto, arrecadando nada menos que R$ 6,2 milhões. Todo o valor foi direcionado à construção de diversas escolas em Gaza.

Ele tem o hábito de ajudar fãs bem jovens

Em 2009, o jogador ficou sabendo da história de Nuhuzet Guillen, um garoto de 9 anos com câncer em fase terminal. Ronaldo enviou um motorista para buscar o menino com a família inteira, levando-os para o hotel onde o astro estava hospedado com seu time.

Ronaldo brincou com o garoto logo após sair do elevador, dizendo: “Você não tem nada para me dizer?”. Depois, convidou Nuhuzet para assistir ao jogo em um local reservado. O gol marcado por Ronaldo naquele jogo foi dedicado ao menino, que ainda ganhou a camisa do ídolo após o fim da partida.

Em seguida, Ronaldo conversou com o pai do garoto. Infelizmente, não havia muito a ser feito em relação à saúde do pequeno. Entretanto, havia um tratamento experimental nos EUA pelo qual Ronaldo fez questão de pagar.

Além disso, o astro do futebol se ofereceu para custear todos os medicamentos e tratamentos de Nuhuzet em um centro médico particular. Ele fez isso por mais de um ano. A condição do pequeno paciente, porém, piorou gradativamente. Tristemente, ele faleceu em março de 2013.

Em 2014, ele ajudou outro fã bem jovem. A mãe de Erik Ortiz Cruz, criança com dez meses de vida e portadora de displasia cortical, pediu uma camisa ao jogador. Ronaldo pagou pela cirurgia cerebral inicial do menino, se oferecendo para cobrir todos os tratamentos que viessem a ser necessários no futuro. Mas o paciente não precisou de nenhum outro tratamento, e tudo deu certo.

Diante de tudo isso, podemos dizer que Ronaldo adora interagir e ajudar seus admiradores, sobretudo crianças. Certa vez, ele afirmou: “As crianças são e sempre serão o melhor que o mundo tem a oferecer. Precisamos protegê-las a qualquer custo. Os torcedores são e sempre serão a melhor parte [do futebol], e precisamos respeitar tudo que eles vivem e tudo com que eles lidam”.

Por falar na época da infância, Ronaldo lembra até hoje de três mulheres que davam comida a ele naquela fase de necessidade. E o atleta nunca deixou de procurar por elas, com a esperança de retribuir toda gentileza oferecida quando ele mais precisou.

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Esse sim é um exemplo a ser seguido. Faz seu trabalho em campo ao invés de dancinhas, cuida da propria família ao invés de ir para bordéis se embebedar, divide sua riqueza com quem mais precisa, e acima de tudo, lembra de quem o ajudou a ser quem é

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