Sandra Bullock compartilha a própria experiência da maternidade e prova que o amor vai além da genética

Crianças
há 2 anos

A grande estrela de Hollywood, Sandra Bullock, leva uma vida discreta, preferindo manter os filhos longe dos holofotes. Porém, recentemente ela se abriu ao falar sobre a maternidade. Bullock, que está com 57 anos, já era mãe adotiva de Louis (12) quando resolveu adotar também a filha Laila, hoje com 10 anos. Ela abordou as dificuldades e os desafios enfrentados pela família ao longo dos processos de adoção, mas citou também o lado maravilhoso de ter filhos.

Como o Incrível.club se encanta com histórias bem-sucedidas de adoção, resolvemos pesquisar mais a respeito da trajetória da atriz rumo ao sonho de constituir família.

Em 2010, Bullock e o então marido, Jesse James, deram início ao processo de adoção de Louis, o primeiro filho do casal. Só que eles se divorciaram logo depois, fazendo com que a atriz desse seguimento ao pedido como mãe solo. Bullock adotou Louis quando ele tinha três anos e meio: “Ele é simplesmente perfeito, não consigo sequer descrevê-lo de outra maneira”, disse Bullock, à época. “É como se ele sempre tivesse sido parte das nossas vidas”, acrescentou.

Pouco tempo depois, a atriz conheceu o atual parceiro, o fotógrafo Bryan Randall, que mostrou personalidade e a disposição para dar apoio com as crianças elogiadas pela companheira. Em 2015, ela resolveu adotar mais uma criança, dessa vez uma filha. Laila tinha três anos na época. Bullock explicou que a ideia de adotar uma menina foi dela, e que o namorado ficou “assustado, mas muito feliz”. Apesar de o casal não “estar junto há muito tempo” quando a adoção de Laila foi finalizada, a atriz lembra que Randall assumiu o papel de figura paterna.

A atriz já falou abertamente sobre os desafios de criar uma filha traumatizada, que já havia passado por três casas de acolhimento diferentes antes de ser adotada por Bullock. As marcas deixadas na pequena ficaram evidentes desde o começo: "Eu via gatilhos sendo acionados diariamente’’, contou Bullock. A menina se escondia no armário, fingia ir embora ou escondia comida, deixando óbvio o medo que sentia de ser abandonada.

Porém, Bullock sempre fez questão de mostrar à filha que ficaria ao seu lado. “Ela dizia que ia me deixar, e eu respondia: ’Tudo bem, estarei logo atrás de você. Então, saiba que pode até ir embora, mas eu estarei aqui. Não irei a lugar algum’” revelou a atriz. A famosa admitiu que criar uma filha traumatizada não é fácil. Além de ter passado por uma avaliação antes da adoção, Bullock teve aulas sobre como cuidar de uma criança naquelas condições.

Mesmo diante das dificuldades, Bullock acha que tudo valeu a pena: ’’Quando olho para a Laila, não restam dúvidas de que ela realmente precisava estar aqui’afirmou a atriz. Ela também falou sobre como o parceiro, Randall, dá todo o apoio necessário mesmo sem ter participado dos processos de adoção.

Ao descrever a maneira como é vista pelos filhos, Bullock afirma: ’’Sou só a mamãe. Quando estou fora, eles sentem minha falta. Quando estou em casa, sou chata. E é exatamente assim que deve ser". Mas ela também não esconde o orgulho que sente dos pequenos: ’’Eu amo quem eles são. Todos os dias, observo como eles são. Sou uma das pessoas sortudas presentes na vida dos meus filhos o tempo todo, vendo como eles serão quando crescerem e como não serão. Eu não poderia me sentir mais orgulhosa".

Você acredita que criar filhos adotivos tem alguma diferença em relação aos filhos biológicos? Que tal deixar uma reflexão sobre o tema no espaço destinado aos comentários?

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