eu adorava o Mamíferos da Parmalat, era uma fofura
As 20 melhores propagandas do Brasil que marcaram época
Há 70 anos, em 1950, era realizada a primeira transmissão da televisão brasileira, na TV Tupi. Ao longo do tempo, as atrações exibidas na telinha fizeram parte das nossas vidas. Foram muitos programas, noticiários e novelas que marcaram época. Mas a publicidade também tem um lugar especial nessa história, pois muitas viraram mania e são lembradas até hoje por muita gente. E que tal relembrar as 20 melhores propagandas do Brasil conosco? Confira só!
1. O primeiro sutiã
“O primeiro Valisère a gente nunca esquece”. E, de fato, não deu para esquecer. A frase que finalizava a famosa propaganda da marca de roupas íntimas femininas ajudou a estabelecer um laço duradouro de afetividade com o público. Na considerada “melhor propaganda de sutiã do Brasil”, por muitos, e lançada em 1987, uma jovem enfrenta as inseguranças da adolescência, comparando-se às colegas de sua escola. Quando ganha seu primeiro sutiã, ela recupera a autoconfiança. A peça publicitária emocionou pela sensibilidade e conquistou prêmios internacionais.
2. Mamíferos da Parmalat
Quem não se lembra dos adoráveis bichinhos da Parmalat? Na inesquecível campanha, lançada em 1996, um grupo de crianças aparece em encantadoras fantasias felpudas, caracterizadas como filhotes de mamíferos. A peça fez tanto sucesso que originou uma coleção de pelúcias promovida pela marca de laticínios. Em 2007, a empresa reuniu o elenco da propaganda original para um novo comercial de TV. O gambá e o gatinho, já crescidos, repetiram o famoso bordão do anúncio: “Tomou?”.
3. “Faz um 21”
Ana Paula Arósio não é conhecida apenas pelas novelas de sucesso que estrelou na TV Globo. A atriz também ganhou notoriedade graças à sua recorrente presença nas campanhas publicitárias do Brasil. Entre o fim da década de 90 e o início dos anos 2000, ela virou símbolo da empresa de telefonia Embratel. Promovendo os serviços da companhia em diversos comerciais, a moça ajudou a popularizar o famoso bordão “Faz um 21”, uma alusão ao código de discagem da operadora.
4. Tio da Sukita
O tio da Sukita é como aquele parente sem graça que tenta emplacar a piada do “é pavê ou ʽpa comêʼ?” na ceia de Natal. Um tipo clássico que foi representado pela marca de refrigerantes em um comercial que virou febre durante a década de 90. Na peça publicitária, um inconveniente vizinho de meia-idade tenta flertar com uma jovem moradora de seu prédio. Mas, como o slogan da campanha sugere, a moça “não engole qualquer coisa” e, rapidamente, corta o barato do sujeito, chamando-o de “tio”.
5. Tortuguita “estúpida”
Há quem defenda que saborear uma Tortuguita exige um ritual: primeiro, você devora a cabeça; depois, se delicia com as patinhas dianteiras; em seguida, dá uma mordida nas traseiras; e, por fim, experimenta o casco. A tartaruga de chocolate ao leite da famosa propaganda do Brasil, de 1996 seguiu o protocolo. Ela abocanha a cachola de sua “estúpida” companheira sem pensar duas vezes. Cá entre nós, a cascuda de chocolate branco teve o que merecia!
6. Bombril
Carlos Moreno estrelou dezenas de comerciais da Bombril de 1978 a 2019, quase todos eles com o mesmo conceito estético: vestindo um terno, o ator se posicionava atrás de um balcão, em um cenário preto onde se via o logotipo da marca. Nesse clássico estúdio, o rapaz falava sobre as “mil e uma” utilidades da esponja de aço, lançava indiretas para a concorrência e encarnava personalidades famosas. A parceria entre Moreno e a empresa foi tão bem-sucedida que ele chegou a ser eleito pelo Guinness o garoto-propaganda que ficou mais tempo no ar em uma mesma campanha.
7. “Compre Baton!”
Como convencer um cliente a adquirir o seu produto? Nos anos 90, a Garoto apostou em um método um tanto quanto controverso. Na memorável propaganda, uma criança balançava um chocolate feito um pêndulo de hipnose e repetia insistentemente o mantra “Compre Baton”. O comercial fez sucesso na TV, mas também provocou uma polêmica. Muita gente dizia que a campanha utilizava técnicas de manipulação para induzir o consumidor à compra. O fato é que a famosa frase, definitivamente, “grudava” na cabeça.
8. Johnson’s Baby Shampoo
O contagiante jingle do xampu infantil da Johnson & Johnson embalava o banho de uma garotada animada em um comercial de sucesso, lançado em 2006. Para cantar a música, a empresa convidou o ator Hélio Ziskind, responsável pela voz do célebre Ratinho do Castelo Rá-Tim-Bum, personagem especialista em higiene pessoal. Era só a propaganda começar para a criançada entrar no coro: “Gostoso pra chuchu, chuá-chuá”.
9. “Somos o DDD”
Além de Ana Paula Arósio, os garotos do “DDD” também ajudaram a popularizar os serviços de telefonia da Embratel no Brasil, no final da década de 90. Cada um representado por uma cor, o amarelo, o verde e o vermelho, o trio aparecia nas campanhas devidamente uniformizado, vestindo as icônicas toucas de natação com uma antena no topo. Quase vinte anos depois, em 2017, a empresa convidou os atores, já adultos, para reviverem os personagens em um novo comercial.
10. Poupança Bamerindus
Quando falamos de jingles bem sucedidos, a música da Poupança Bamerindus é uma referência. Quem acompanhou os intervalos da TV durante os anos 90 sabe que “o tempo passa, o tempo voa e a Poupança Bamerindus continua numa boa”. Nas propagandas, os famosos versos foram eternizados por um trio de instrumentistas carismáticos, que se aventuravam nos mais diversos estilos musicais e, aparentemente, manjavam tudo de investimento financeiro. Não é à toa que hoje, pode-se considerar como uma das melhores propagandas do Brasil no que concerne o tema.
11. Limões da Pepsi Twist
Os icônicos limões falantes protagonizaram uma série de propagandas da Pepsi Twist que viraram mania nos anos 2000. A dupla tagarela, dublada pelos atores Bruno Mazzeo e Lúcio Mauro Filho, fez sucesso com seu sotaque carioca repleto de gírias e com as tiradas bem-humoradas que davam tom aos comerciais. Recentemente, em 2016, a campanha foi resgatada pela marca, que produziu novas peças publicitárias estreladas pelos amigos verdinhos.
12. “Mas os meus cabelos... quanta diferença!”
Era para ser apenas um comercial de xampu da Colorama. Mas, na década de 70, a voz estridente de uma das modelos que representavam a marca chamou mais a atenção do que o próprio produto. A empresa, claro, tirou proveito da repercussão e produziu uma nova propaganda. Desta vez, somente a atriz com o tom de fala excêntrico aparecia no vídeo. A voz dela, no fim das contas, continuava a mesma. Mas os cabelos... quanta diferença!
13. “Quer pagar quanto?”
Fabiano Augusto era “a cara” das Casas Bahia. O ator estrelou diversos comerciais da empresa, esbanjando carisma enquanto divulgava as ofertas das lojas. Em uma das peças mais famosas, ele perguntava a um cliente: “Quer pagar quanto?”. A propaganda da loja fez sucesso, mas não ficou muito tempo no ar. A gigante do varejo foi condenada pela Justiça a indenizar uma ex-funcionária, que sofreu assédio moral por causa da frase. Além disso, alguns consumidores chegavam aos estabelecimentos desejando pagar pouco por produtos caros.
14. “Abuse e use”
Sebastian esbanjava charme e estilo nos badalados comerciais da C&A. Um verdadeiro fenômeno da década de 90, ele é considerado o primeiro garoto-propaganda negro do Brasil. Performático em todas as peças publicitárias que estrelava, o artista ajudou a imortalizar o inesquecível jargão da marca: “Abuse e use”. O rapaz, que é ator, cantor e bailarino, esteve à frente das campanhas da empresa durante 20 anos.
15. “Mãe, compra brócolis?”
O menino desse comercial certamente era o sonho de qualquer pai ou mãe. Sucesso em 2004, a propaganda da Sustagen Kids chamava a atenção pelo humor causado a partir de uma situação inusitada. No vídeo, um garoto pede para sua mãe comprar brócolis no supermercado. Mas, quando ela se recusa, o pequeno arma um grande escândalo no local. Para acalmar o filho birrento, porém nutritivamente consciente, a solução encontrada pela mãe é oferecer um rabanete para ele. E não é que funciona?!
16. “Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial...”
O jingle do sanduíche mais famoso do McDonald’s era simples e direto. A letra, basicamente, listava os ingredientes utilizados na receita do adorado lanche. E, depois que você ouvia, era quase impossível esquecer: “dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles num pão com gergelim”. Ao longo dos anos, a música ganhou versões em diferentes estilos musicais, como rock, samba e hip hop.
17. Cobertores Parahyba
Na década de 60, ainda nos primeiros anos da TV no Brasil, a publicidade na telinha herdava elementos e referências das propagandas radiofônicas. Um dos “reclames” produzidos nessa época se tornou um verdadeiro clássico. No comercial dos Cobertores Parahyba, uma singela animação mostrava três irmãos se preparando para uma noite de sono. Os versos do jingle que entoavam a campanha “Já é hora de dormir, não espere mamãe mandar” passaram a fazer parte do cotidiano de muitas famílias no momento de levar as crianças para a cama.
18. Pipoca com Guaraná
Se você acha que pipoca com refrigerante formam uma dupla perfeita, provavelmente se lembra da música de um comercial que fez sucesso nos anos 90. A letra do animado jingle era clara: “eu quero ver pipoca pular, pipoca com guaraná”. Poderia facilmente ser uma propaganda de uma marca de pipocas. Mas a empresa responsável pela peça publicitária era a Guaraná Antarctica. Em 2020, uma nova versão da campanha foi lançada, estrelada e cantada por Manu Gavassi.
19. Aquarela, da Faber-Castell
Foi em 1983 que a Faber-Castell criou uma das melhores propagandas do Brasil da indústria de material escolar. A empresa uniu a arte que pode ser feita com os lápis coloridos, com uma outra de arte atemporal da música brasileira: a canção “Aquarela” de Toquinho. Hoje, muitos se recordam do comercial com afeto e nostalgia. E não é para menos, né?!
20. Biotônico Fontoura
Uma das estratégias da Biotônico Fontoura, em 2006, para fazer com que as crianças se alimentasse bem, era utilizar trilhas sonoras marcantes no Brasil em suas propagandas: E dava certo! Não é à toa que muitos ainda se lembram de quando a marchinha “Mamãe Eu Quero” ganhou a versão que dizia “Mamãe eu quero comer, dá Biotônico pra eu poder crescer”. Uma lembrança direto da infância, não?