Modelo que perdeu os lábios em ataque de pitbull compartilha sua jornada de recuperação
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A escritora americana Glennon Doyle contou em um blog como foi uma reunião com a professora de seu filho, um aluno do quinto ano. Em poucos dias, a publicação se espalhou pela Internet. A professora de matemática, Kathy Pitt, juntamente com esta jovem mãe, concordou que a tarefa de um professor não é apenas colocar na cabeça do aluno as matérias básicas, mas também protegê-lo de uma situação difícil e ajudá-lo a crescer com uma personalidade forte. E essa missão é possível.
Infelizmente, em quase todas as escolas pode ocorrer o bullying ou, em outras palavras, o assédio escolar que uma pessoa sofre por parte de um grupo. A crueldade pode ocasionar lesões, causar doenças mentais e até levar ao suicídio. O Incrível.club acredita que crianças e adultos não devem ficar indiferentes a esse problema. Compartilhamos com você uma maneira simples, mas eficaz, de parar com esse assédio, e que já foi colocada em prática por essa professora da Flórida.
Esta professora da Flórida tem usado por muitos anos uma maneira simples, mas eficaz, de parar o bullying. Então, o que exatamente ela faz? Vamos ao seu método:
Toda sexta-feira, a professora Kathy Pitt pede aos alunos que escrevam o seguinte em uma folha:
As crianças dobram as folhas ao meio, assinam e as colocam numa caixa especial. Kathy os adverte que isso não significa que vão se sentar com quem elas querem. As crianças respondem honestamente, pois dessa forma o medo dos outros desaparece ao dizê-lo. Elas não precisam contar suas respostas para o resto da turma, suas respostas são confidenciais.
Depois do trabalho, Pitt examina cuidadosamente os dados de seus alunos:
Desta forma, descobre quais crianças não recebem atenção suficiente no momento ou se sentem sozinhas. Esses estudantes precisam de mais apoio agora. Assim, Pitt começa a prestar mais atenção a eles e ajuda-os a resolverem seus problemas.
Graças a isso, os próprios alunos, agora, tratam seus colegas de sala de aula de outra maneira. Eles se sentem necessários, sabem que seus sentimentos e necessidades não são negligenciados. “Agora eu tive a oportunidade de conhecer melhor meus colegas de classe”, “estamos nos tornando uma verdadeira equipe”, asseguram os alunos de Kathy Pitt.
Este método não é uma invenção nova. O psiquiatra Jacob Levy Moreno, no início do século XX, já nos ensinou a identificar os líderes, os frágeis e o grau de coesão do grupo. Pesquisas semelhantes são chamadas de medidas sociométricas. Como regra geral, elas são realizadas uma vez por ano de maneira formal, enquanto Pitt analisa e age porque se importa com seus alunos.
Kathy Pitt começou a conduzir pesquisas às sextas-feiras depois de ocorrer nos EUA o massacre na Columbine High School, em 1999, quando dois adolescentes fizeram um ataque armado contra os estudantes e depois cometeram suicídio. Ela acredita que, se a criança não receber a devida atenção, cedo ou tarde ela a conseguirá de alguma forma. A agressividade e a crueldade das pessoas vêm de um sentimento de profunda solidão.
A professora percebeu que ela poderia impedir possíveis incidentes. Ela não apenas ensina matemática e faz as crianças responderem às suas perguntas, mas “ela salva vidas”, diz a escritora que mostrou ao mundo o trabalho de Kathy Pitt.
Pais, professores e todos os adultos, de maneira geral, têm uma responsabilidade: prevenir e impedir o bullying. A vítima, normalmente, é uma criança diferente das outras, seja por causa de sua condição social, comportamento ou aparência. É difícil prever como o grupo perceberá essas diferenças. O motivo da intimidação pode ser sustentado por notas ruins ou, ao contrário, pelo sucesso nos estudos ou porque a criança tem outros talentos.
Professores e pais podem não estar cientes do bullying que ocorre na escola. Qualquer criança é vulnerável a isso, ela tem dificuldade em reconhecer a solidão e a fraqueza e é difícil para ela falar sobre isso com os outros. Os adultos devem pensar na verdadeira ajuda que podem dar às crianças. Está em nossas mãos impedir a crueldade e o assédio, dando a elas o amor necessário.