Nem li a matéria para responder. Cada um vive do jeito que escolher e não deve satisfações a ninguém.
Casar...ter filhos...curso superior...aprender coreano...surfar...apenas viva!!!!!
Por que quem escolheu ser mãe e dona de casa em tempo integral não deve se sentir culpada
De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Catho, cerca de 53% das mulheres já deram pausa na vida profissional para se dedicar à maternidade. Dessas mulheres, 2% escolheram permanecer sendo mães e donas de casa em tempo integral. Uma tendência pode estar aumentando, mas muitas vezes pode causar culpa e falta apoio de familiares e amigos.
No Incrível.club você vai entender por quê, apesar de receber muitas críticas, a mulher que pausa ou deixa a sua carreira para cuidar da família, não deve se sentir culpada por sua decisão.
Difícil decisão
Sendo um bebê planejado ou uma bela surpresa, depois da chegada de um filho, não é fácil lidar com as muitas horas de trabalho, a organização da casa e a criação do filho. Pela dificuldade de cuidar de tudo isso, muitas mulheres — e homens também — têm optado por dar uma pausa na carreira ou por um trabalho que possa ser feito em casa ou em um horário mais flexível.
Falta rede de apoio
Estudos apontam para a necessidade de uma rede de apoio, principalmente na primeira infância, com especialistas em educação que foquem na importância de um serviço bem feito, para que as mães possam trabalhar. Dados brasileiros mostram que a falta de disponibilidade de vagas em creches ou o alto custo, acaba levando muitas mães a se ausentarem da profissão nos primeiros anos da criança.
Os avós eram, até algum tempo atrás, uma opção para quem precisava trabalhar e não podia ou não conseguia uma creche. Mas com o tempo, as realidades mudaram e os avós também estão encarando o trabalho fora de casa, já que as leis trabalhistas hoje proporcionam que as pessoas mais velhas continuem no mercado por mais tempo.
Quem fica em casa também ganha
Nem todas as mães têm a oportunidade de ver os primeiros passos, a primeira palavra dita, o primeiro dentinho nascendo, o primeiro sorriso. Por isso, aquela que tem essa opção, não está se anulando ou perdendo seu tempo ou oportunidade no mercado de trabalho: está fazendo da criação do filho a sua prioridade no momento. Além disso, o “salário” é “pago” com lembranças, beijos, abraços e sorrisos.
Uma mudança cultural no Século XXI
Pesquisas concluíram que nos últimos anos, as pessoas estão priorizando mais a família e cada vez menos focando em altos salários e status profissional. Elas mostram que os pais dos EUA, por exemplo, estão inclusive mudando o jeito de pensar dos chefes, para se moldarem a esse “novo modelo” de funcionáio. No Brasil, mesmo que timidamente, os trabalhos informais e os home offices têm mostrado essa tendência.
Em nosso país essa mudança ainda é bem sutil, mas tem acontecido, principalmente, nos grandes centros. Infelizmente, ainda há uma certa dificuldade de alguns homens em entender que ajudar no cuidado dos filhos não tem relação com a perda de sua masculinidade. É esse tipo de ideia que, muitas vezes faz com que a mulher “escolha” ficar em casa depois do nascimento do filho ou tenha uma dupla jornada, caso decida trabalhar fora.
Respeito às escolhas
A psicóloga e consultora educacional Rosely Sayão esclarece em entrevista a necessidade de se respeitar a decisão das mães que trabalham fora e das que decidem ficar e cuidar dos filhos, sem julgamentos e ideologias preconcebidas, de que só uma opinião é a certa para todas as mulheres. A especialista destaca também que a mãe também deve se lembrar de ser mulher e cuidar de si mesma.
Fiz certo ou errado?
Como sabiamente a educadora Rosely Sayão disse, só saberemos anos depois se uma das nossas decisões foi certa ou não. O importante é estar firme em suas escolhas e seguir o seu coração. Mães que ficam em casa precisam cuidar dos filhos e delas próprias, sabendo que tudo tem um preço e um ganho, mas que a culpa deve ser um sentimento que essas mães não deveriam carregar.
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