Por que os aviões não pousam na grama + 9 fatos impressionantes

Curiosidades
há 1 ano

Como as aranhas conseguem sobreviver quando perdem uma pata? Quando elas estão em uma situação perigosa e tentando fugir, podem ficar sem pernas que só serão regeneradas alguns meses depois. Elas sobrevivem sem problema algum, pois, na maioria das vezes, as patas se soltam em “pontos de quebra”, que são articulações com músculos que se contraem, sem que aconteça muita perda de sangue. Se o aracnídeo perder uma perna na parte que vem antes do ponto de quebra, continuará sem ela, mas perderá mais sangue. Será mais difícil para o animal se recuperar nesse caso. E por falar em aranhas, você já percebeu que às vezes elas ficam sem se mexer por um bom tempo?

Isso acontece enquanto esperam alguma presa pousar em sua teia. Quando se mexem, gastam energia e chamam muita atenção. Aí, serão facilmente avistadas por um passarinho faminto que está à procura de um lanchinho rápido, ou continuarão com fome, pois os mosquitos não vão chegar perto da teia. Enquanto estão tecendo a teia, as aranhas despendem muita energia. E mesmo depois que terminam o trabalho, podem esperar dias ou até semanas para pegar alguma coisa. Então, é importante poupar o máximo possível de energia. As caçadoras são mais ativas, mas em sua maioria são predadoras noturnas, ou seja, passam o dia inteiro descansando, escondidas debaixo de uma pedra ou em um ninho.

Batatas assadas podem continuar quentes por um bom tempo, e isso tem a ver com a crosta gordurosa e rica em amido que funciona como uma camada isolante. Quando você pré-cozinha uma batata, isso faz os grânulos de amido absorverem mais água e incharem até as moléculas de carboidrato escaparem e produzirem uma espécie de gel encorpado. Ao levá-la ao forno, a temperatura alta tira a umidade dela. Isso faz o amido gelatinoso que está do lado de fora enrijecer, formando uma crosta crocante, que prende o calor interno. O óleo da forma se junta na crosta também, formando uma forte estrutura isolante.

Os passarinhos não são eletrocutados quando pousam sobre os fios de energia por que não são as voltagens que podem prejudicá-los, e sim a diferença entre elas — sem as quais a eletricidade não flui. Então, se você vir um passarinho pousar sobre uma única linha que tem, digamos, 35 mil volts, a falta de uma diferença de voltagem é o que manterá o animal seguro. Mas se ele esticar acidentalmente as asas e encostar em outra rede elétrica que possui uma voltagem diferente, será o fim do bichinho. É por isso que as companhias de energia sempre deixam bastante espaço entre os cabos.

Você já se perguntou por que os pilotos de avião não tentam pousar na grama quando o trem de pouso não é acionado? A grama pode parecer uma boa solução a princípio, pois é macia. Mas a superfície não é nivelada, nem lisa. Quando a pressão é alta, pousar nesse piso pode causar movimentos imprevisíveis e gerar problemas, por causa dos sacolejos e da pressão desigual. Dessa maneira, há o risco de ocorrer vazamento de combustível e de emperramento das portas.

As cabeças carecas costumam ser brilhantes, mesmo quando a pele de outras partes do corpo humano não são. Grande parte da nossa pele é coberta por pelos minúsculos, que dão a ela um aspecto aveludado, parecido com a casca de um pêssego. Quando o homem fica calvo, os folículos capilares costumam encolher e se transformar em células de pele, o que significa que não há pelo algum ali.

O brilho da careca é causado pelas glândulas sebáceas, que produzem e secretam uma substância oleosa que protege a pele. Elas ficam em toda a extensão cutânea, mas há mais delas na cabeça. Então, esse óleo cobre a pele, fazendo com que ela pareça ter sido encerada.

Os gatos domésticos raramente miam uns para os outros. Mas eles batem altos papos com os humanos, e isso pode ter a ver com a domesticação. O processo de adestrar esses felinos e tê-los como animais de estimação começou por volta de 10 mil anos atrás. Antes disso, os bichanos viviam sozinhos. Eles raramente se encontravam com outros da espécie e nem precisavam usar suas vozes para se comunicar.

Os gatos faziam isso pelo cheiro, se esfregando contra objetos, como uma árvore, por exemplo. Dessa maneira, nem precisavam se encontrar cara-a-cara com outros membros de sua espécie para mandar algum recado. E é assim que eles mais se comunicam até hoje. Os humanos não têm um olfato tão bom quanto os bichanos, então essas criaturas tiveram que pensar em uma forma de nos dizer o que queriam — e foi assim que os miados surgiram.

Se estiver planejando passar o dia em um deserto, tipo o do Saara, no Norte da África, é bom levar um bom protetor solar e muita água, claro. Mas não esqueça de um saco de dormir se estiver pensando em passar a noite por lá também. Os desertos ficam gélidos à noite. No Saara, as temperaturas variam de 38 graus durante o dia a menos 4 à noite. Essa mudança drástica ocorre por causa de dois fatores: a umidade e a areia.

A areia não retém calor muito bem. Quando a luz e o calor do sol atingem o deserto, são absorvidos pelos grãos de areia da camada superior. Mas eles os liberam de volta no ar rapidinho. Então, durante o dia, a areia reflete a energia que vem do sol, aquecendo o ar e causando temperaturas extremamente altas. E durante a noite a areia perde calor muito rápido também. Mas não há luz solar para reaquecer o deserto. Isso deixa a areia mais fria que antes, e as temperaturas despencam. Em desertos áridos como o do Atacama, no Chile, e o do Saara, na África, a umidade é extremamente baixa. Isso significa que a quantidade de vapor de água no ar é quase zero. Ao contrário da areia, a água é uma ótima retentora de calor.

O vapor de água no ar prende o calor perto do chão. É como cobrir o chão com um lençol gigante. Isso impede que o ar quente se dissipe na atmosfera. Outra coisa: quando o ar tem um alto nível de umidade, exige mais energia para aquecer. Isso significa que leva mais tempo para essa mesma energia “desaparecer” e para os arredores ficarem mais frios. Como quase não há umidade nos desertos, essas regiões podem aquecer e resfriar muito rápido.

Se você esquentar água no micro-ondas para fazer chá, ele terá um sabor menos gostoso do que se ela aquecida em uma chaleira. Isso porque a temperatura do líquido é a chave de um chá saboroso. A água deve atingir o ponto de fervura antes de ser despejada sobre as folhas, sejam elas soltas ou presas em sachês. Isso é muito mais fácil usando uma chaleira — tanto a elétrica quanto a de fogão. Quando a chama está acesa, ou a chaleira está ligada, a água do fundo é aquecida. E à medida que vai ficando mais quente, a do resto do recipiente atinge o ponto de fervura.

O micro-ondas não aquece do fundo para cima. Ele cria ondas eletromagnéticas que saltam aleatoriamente no interior dele. Você já deve ter percebido isso quando esquentou alguma sobra de comida. Parte ficou congelada, enquanto outros pontos ficaram extremamente quentes. O mesmo acontecerá com a água, pois é difícil controlar a energia do micro-ondas. Um líquido super quente também não faz um bom chá. Quando a água excede os 100 graus, que é o ponto de ebulição dela, pode destruir os componentes que dão aquele gostinho específico para o chá.

Você já viu que a maioria dos plugues que os norte-americanos usam possuem furos nos pinos? Eles surgiram no começo do século 20, quando Harvey Hubbell Junior inventou diferentes tipos de plugues elétricos.

Ele começou com o destacável, que foi o primeiro exemplar desse tipo. Alguns de seus designs tinham pinos com recortes — que se encaixavam em pequenas saliências localizadas dentro das tomadas. Esse sistema de encaixe entre as duas partes prendia o plugue na tomada. Em determinado ponto, esses recortes deram lugar a furos, que funcionavam da mesma forma. Mas isso é apenas parte da história. A maioria das tomadas modernas nem tem mais as tais saliências, que impediam que os plugues caíssem da parede por meio da fricção e da pressão. Hoje, alguns fabricantes inserem hastes nos furos dos pinos. É assim que eles ficam travados no lugar enquanto estão presos dentro de um plástico. Há quem diga que os furos são um jeito de economizar metal, reduzindo os custos de fabricação a longo prazo.

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