12 Histórias em quadrinhos que mostram a vida de qualquer pessoa apaixonada

Não é segredo pra ninguém que países asiáticos como Japão, Coreia do Sul e China investem pesadamente em educação como forma de melhorar as condições de vida de sua população. O famoso exame PISA (sigla em inglês de Programa Internacional de Avaliação de Alunos) tem esses países sempre entre os mais bem avaliados. Os estudantes orientais estão sempre na ponta nas 3 áreas avaliadas pelo exame, Matemática, Leitura e Ciências.
Qual o segredo dos orientais? A equipe do Incrível.club decidiu investigar.
Nesse período, o componente emocional é colocado em primeiro lugar para que a criança seja envolvida por cuidado e carinho.
O contato físico é importante: o pequeno fica constantemente nos braços dos pais, mesmo sem necessidade aparente.
Sabe-se que, embora a criança não consiga responder, começa a receber e a analisar informações desde antes do nascimento. É por isso que os pais tentam ser um bom exemplo, mesmo quando os pequenos ainda estão usando fraldas.
Ao contrário do sistema de educação da maioria dos países ocidentais, no Oriente não é costume proibir às crianças de fazer alguma coisa. Se o pequeno começa a fazer algo perigoso ou indesejado, os adultos voltam sua atenção para outra coisa.
É por isso que explicam à criança sobre o perigo e lhe dizem por que é melhor não fazer isso ou aquilo. Mas não a proíbem. Graças a esta abordagem, no futuro as crianças tendem a pensar de forma mais criativa e a buscar soluções originais. Esse comportamento também faz com que, depois de adultas, sejam mais respeitadoras de regras e atenciosas com idosos.
Um exemplo: boa parte dos pais ocidentais diz: “Não se machuque”. Já na China, os pais vão dizer: “Não machuque os outros”. Mesmo antes dos 3 anos, as crianças aprendem a respeitar as pessoas e os animais, a serem generosas, a buscarem a verdade, o autocontrole e a agirem de forma cuidadosa em relação à natureza.
É comum nos países orientais educar as crianças de tal maneira que possam se dar bem com os outros, fazendo com que levem em consideração o interesse dos outros antes dos seus. No Japão, acredita-se que esta abordagem é muito importante para o desenvolvimento de uma sociedade harmoniosa e de um Estado melhor. É por isso que as crianças aprendem a fazer parte de uma equipe, de um todo.
Depois que os princípios do comportamento correto e da atitude respeitosa em relação aos outros foram incutidos na natureza da criança, o foco passa a ser o desenvolvimento integral. Considera-se absolutamente normal se o dia de uma criança de 3 anos estiver programado até o último minuto. Elas podem assistir a aulas de inglês, matemática, desenho e, ainda, ir a um workshop de teatro e a outro de canto.
Graças a este sistema, com a idade de 4 anos, todas as crianças conseguem tocar ao menos um instrumento musical e já conhecem os princípios básicos da matemática e da gramática. E, aos 5 anos, os pequenos começam a se preparar para ir para a escola. A infância despreocupada termina. É quando elas são orientadas a serem disciplinadas.
Por exemplo, no Japão e na Coreia, aos 6 anos de idade as crianças vão à escola sozinhas. As mães não acompanham seus filhos.
Ao iniciar seus estudos, as crianças, como regra, já sabem contar, escrever e ler livros simples. Na maioria dos países asiáticos, as autoridades educacionais estão convencidas de que o aprendizado inicial dos conceitos básicos da matemática desenvolve os lóbulos frontais do cérebro e as habilidades criativas da criança. Elas também acreditam que a independência favorece a disciplina.
Aproximadamente entre os 12 e 16 anos, o jovem começa a ser considerado adulto, em termos de maturidade mental. Já é capaz de tomar suas próprias decisões e é responsável por elas. Mas, ao contrário do que ocorre em boa parte dos países do Ocidente, não apressam os jovens a escolherem uma profissão se eles não estiverem prontos para fazê-lo.
Os laços familiares estão em primeiro lugar: os filhos podem viver com a família o quanto quiserem. Mas, na maioria dos casos, depois de completar 14 anos, já sabem o que querem fazer e podem viver de forma independente.
Esses métodos têm sido utilizados há séculos na maioria dos países asiáticos. Permitem criar uma criança inteligente e talentosa, que honra as tradições, respeita os outros e sabe como trabalhar em equipe.
De maneira geral, os pilares do sistema educacional oriental são: a explicação das decisões dos pais, o amor e o afeto, como base para a formação de uma mente saudável na criança, e uma educação baseada na disciplina e na independência, para alcançar bons resultados nos estudos e no trabalho.