13 Momentos em que a amizade se tornou algo muito diferente do que esperávamos
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Hoje em dia, cada vez mais mulheres atrasam o momento de se tornarem mães pela primeira vez. As jornadas de trabalho longas, a falta de estabilidade e as mudanças que surgem com o passar dos anos vêm fazendo com que os 40 sejam chamados de “novos 30”.
Muitas, no entanto, acreditam que deixar a gravidez para depois é um erro, um risco que ninguém deveria correr. Será que elas estão com a razão?
A seguir, o Incrível.club revela prós e contras de tornar-se mãe a partir dos 40 anos, esclarecendo dúvidas que surgem na cabeça de muitas mulheres em determinada fase da vida.
A melhora dessas habilidades acontece porque, durante a gravidez, os níveis de estrogênio e progesterona aumentam, como mostrou um estudo da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA. Isso leva a um melhor funcionamento do cérebro, efeito potencializado em mães de mais de 35 anos.
Ser mãe nessa idade significa que a mulher refletiu muito sobre a ideia de formar a própria família. Ao tomar uma decisão tão importante com calma, a mãe ganha mais segurança em si mesma e no passo que irá dar. Normalmente, com essa idade, a mulher tem maior nível de amadurecimento emocional, estabilidade familiar e maior senso de responsabilidade, o que é bom para os filhos, como mostraremos a seguir.
As mulheres que esperam para se tornarem mães costumam se cuidar mais durante os meses de gravidez e amamentação. E isso, obviamente, beneficia a saúde do bebê. Além disso, segundo um estudo sobre a saúde dos filhos de mães mais velhas, essas crianças têm 22% menos chances de se machucarem por acidente e um terço menos probabilidades de ficarem internadas em hospitais. O estudo revelou ainda que essas crianças conquistam mais facilmente o bem-estar emocional, e que, aos 2 anos de idade, têm um melhor desenvolvimento da linguagem.
Um estudo publicado no Journal of Public Health demonstrou que as mulheres que se tornam mães por volta dos 40 têm maior expectativa de vida. Acredita-se que essa longevidade ocorra porque essas mulheres geralmente têm hábitos mais saudáveis de vida e um nível socioeconômico que permitem o acesso aos mais recentes avanços da medicina.
Felizmente, os tempos em que a mulher só podia se dedicar à casa e à criação dos filhos ficaram no passado. Hoje, todas as pessoas devem ter direitos iguais, inclusive o de se especializarem em alguma área profissional. Ter um filho representa grande responsabilidade, e é muito difícil cuidar de uma criança e investir na carreira ao mesmo tempo. É por isso que cada vez mais pessoas preferem desenvolver-se ao máximo no trabalho antes de terem um filho. E, aos 40, muitas já se estabilizaram profissionalmente e estão em cargos de chefia.
Esse tópico é ligado ao anterior: quanto melhor a mulher estiver posicionada no trabalho, maior será sua estabilidade econômica, permitindo encarar sem dificuldades os gastos que ter um filho hoje em dia exige.
A idade ideal para ter um bebê segundo os especialistas é o intervalo entre os 20 e os 30 anos. A partir dos 35, as possibilidades de gravidez caem pela metade, e uma mulher de 40 pode ter muita dificuldade em engravidar naturalmente.
Contudo, com os avanços obtidos nas técnicas de reprodução assistida, são cada vez menos frequentes os problemas de infertilidade causados pela idade.
Fetos de mães mais velhas têm mais probabilidade de sofrerem com anomalias cromossômicas. Isso ocorre por conta do envelhecimento da reserva ovariana, produzido com o avanço da idade. Esse envelhecimento gera um maior risco de os óvulos dividirem os cromossomos incorretamente, dando lugar a embriões com mais ou menos cromossomos.
A taxa de abortos aumenta em mais de 51% entre os 40 e os 44 anos, por conta do comprometimento da função ovariana. A partir dos 40 anos, a quantidade e a qualidade dos óvulos diminuem, podendo gerar embriões com maior número de alterações genéticas. E esses embriões podem acabar em aborto espontâneo em 40% dos casos.
Tanto a hipertensão quanto o diabetes gestacional são doenças comuns nas gravidezes tardias. Elas não afetam apenas a mãe, mas também podem comprometer a saúde do bebê quando não controladas adequadamente pelos médicos. Eles que decidirão se é necessário o uso de remédios e definirão os passos que devem ser seguidos. Aqui, os pré-natais são fundamentais para assegurar o bem-estar tanto da mulher quanto da criança.
O parto prematuro é aquele que acontece antes da 37ª semana de gestação. Quando a mãe tem mais de 40 anos, aumentam as chances tanto de parto prematuro quanto da necessidade de cesárea. Mais de 3/4 dos bebês prematuros se desenvolvem sem complicações. Tudo depende dos cuidados e dos exames realizados durante a gravidez e da atenção dada ao recém-nascido após o parto.
O momento ideal para ser mãe não depende tanto da idade, e mais da saúde física e psicológica da mãe, e de sua vontade de constituir família. E você, o que pensa sobre a gravidez tardia?