Os pais devem pedir permissão aos bebês antes de trocar as fraldas, revela especialista ​

Crianças
há 4 meses

Em geral, os recém-nascidos precisam trocar as fraldas a cada 2 ou 3 horas, totalizando cerca de 8.000 fraldas até estarem prontos para o treinamento para usar o penico. Deanne Carson, uma importante pesquisadora, educadora, autora e mãe australiana, sugeriu que os pais deveriam pedir permissão aos bebês antes de trocar suas fraldas. Esse ponto de vista provocou um debate e levantou algumas dúvidas sobre os possíveis benefícios dessa abordagem. Vamos explorar por que fazer essa pergunta pode ter uma influência positiva sobre os bebês.

A especialista acredita que pedir permissão aos bebês pode promover uma cultura de consentimento

Deanne Carson destaca que, ao trocar a fralda de um bebê, ela não espera receber seu consentimento verbal, pois ele ainda não sabe falar. Em vez disso, ela se concentra em oferecer respeito ao pequeno e ler sua linguagem corporal. Ela acredita na introdução da ideia de que “eu o respeito como ser humano, eu o vejo e você é importante”, enfatizando que o corpo do bebê pertence a ele.

Ao contrário da crença popular, a especialista quer deixar bem claro que nunca devemos deixar os bebês com as fraldas sujas. Ela simplesmente sugere que os pais reservem um momento para permitir que o bebê reconheça que suas fraldas serão trocadas. Ao prestar atenção nos bebês e estar em sintonia com seus movimentos corporais, suspiros e expressões faciais, os pais podem, com frequência, discernir suas necessidades e emoções.

Essa comunicação com os recém-nascidos pode afetá-los positivamente de várias maneiras

  • Incentivar a autonomia corporal: Ao pedir permissão, mesmo desde pequenos, os pais podem estimular um senso de autonomia corporal e respeito pelos limites pessoais em seus filhos. Essa abordagem visa a transmitir a mensagem de que seus corpos pertencem a eles e que seu consentimento é importante, ajudando a estabelecer uma base de autonomia corporal e consentimento à medida que crescem.
  • Construir comunicação e confiança: Dialogar com um bebê, mesmo que ele não compreenda totalmente as palavras, pode promover uma comunicação positiva entre pais e filhos. Isso cria uma oportunidade de interação verbal, contato visual e capacidade de resposta, o que pode aumentar o vínculo e a confiança entre o cuidador e o bebê.
  • Reconhecimento de sinais não verbais: os bebês comunicam suas necessidades e desconforto por meio de sinais não verbais, como expressões faciais, movimentos corporais e sons. Ao incorporar a prática de pedir permissão, os pais podem ficar mais sintonizados com os sinais não verbais do bebê, promovendo, assim, uma compreensão mais profunda das necessidades e emoções da criança.
  • Apoio ao desenvolvimento da linguagem: Conversar com os bebês desde cedo pode ajudar no desenvolvimento da linguagem. Embora os bebês possam não compreender as palavras que estão sendo ditas, eles se beneficiam da exposição à linguagem, ao tom e à inflexão.

Ao conversar constantemente com seus bebês e fazer perguntas simples sobre eles, os pais podem contribuir para o desenvolvimento das habilidades linguísticas de seus filhos.

Comentários

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„ Dialogar com um bebê, mesmo que ele não compreenda totalmente as palavras, pode promover uma comunicação positiva entre pais e filhos“… PODE, não quer dizer que vai (ou que não vai). É cada uma que me aparece! Ideia fofa! Mas se pega, então que os bebês peçam permissão para acordar à noite ou serem amamentados… eu hein!?

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Resposta

Algo no género: Meu amor, tu tás todo cagadinho. Fedes que nem urubu. Se tás a gostar deixa-te tar assim, senão dás-me licença que te troque a fralda? Ah, se dissre que não vais para a varanda, que a gente naum aguenta mais.

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Resposta

Essa mulher deve estar falida e precisa aparecer. Bebê necessita de carinho, muito amor, cuidados. E se pedir licença para trocar as fraldas e o bebê não deixar?

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