15+ Vezes em que uma simples faxina virou um drama familiar

Os pilotos não podem comer refeições iguais quando estão trabalhando.
Imagine que você está em um voo transoceânico. O avião está sobrevoando o Oceano Pacífico. Os comissários de bordo entregam os pratos do jantar. Todos estão apreciando a massa. O molho tem um gosto meio engraçado. Hmm, provavelmente está tudo bem. Afinal, você está comendo uma refeição de avião. Ela não vai ter o gosto de um prato de restaurante 5 estrelas.
O tempo passa... Ah não! Você estava certo. Tinha mesmo algo errado com a comida. Mas se todos os passageiros tiverem o mesmo problema, os pilotos também terão! Para evitar que ambos fiquem fora de serviço, os pilotos são aconselhados a não comer a mesma refeição ao mesmo tempo. Nesse cenário, se um piloto se sentir mal, o outro pode substituí-lo. Quero dizer, esta não é uma regra declarada imposta pela Administração Federal de Aviação, mas a maioria das companhias aéreas faz suas próprias regras sobre este assunto.
Os comissários de bordo têm acesso a equipamentos ocultos, como desfibrilador, tanque de oxigênio, extintor de incêndio e fita adesiva, mas provavelmente o equipamento mais interessante que eles possuem são algemas. Esses objetos existem para proteger os passageiros de outros e, às vezes, deles mesmos. Acontece que os comissários de bordo têm tudo o que precisam para desarmar um encrenqueiro.
Óculos de sol de aviador ficam legais nos pilotos dos filmes, mas, na vida real, eles não usam óculos polarizados. Em primeiro lugar, eles têm um efeito de redução de brilho, o que pode causar alguns problemas na cabine. Um piloto tem que ler os instrumentos. Mas as coisas na cabine de pilotagem, como monitores LCD, emitem luz polarizada. Portanto, um piloto com óculos polarizados descolados não consegue ler os visores com 100% de eficiência. Os pilotos não devem usar esses óculos simplesmente por questões de segurança. Imagine o brilho do reflexo vindo do para-brisa de outro avião, e o piloto não ver por causa dos óculos de sol polarizados.
Já notou um buraco na cauda de um avião? Bem, a maioria dos aviões comerciais tem. Da próxima vez que você entrar em um avião, olhe mais de perto. O buraco tem um nome chique: Unidade Auxiliar de Energia, ou UAE. Parece um buraco por fora, mas, na verdade, é um motor de turbina escondido. Na maioria das vezes, a UAE permanecerá desligada durante todo o voo. Ela começará a funcionar quando o avião pousar, fornecendo energia para as luzes da cabine, ar condicionado e componentes eletrônicos do cockpit. No entanto, não subestime o poder da UAE. Ela também pode fornecer a energia necessária para dar partida nos motores principais.
Você assistiu a um vídeo do Incrível e aprendeu o que é UAE. É um quebra-gelo perfeito. Infelizmente, você não está de bom humor. Só quer pegar o avião, pousar e começar suas férias. Mais uma vez, há apenas uma porta para embarcar. Você está no final da fila. Por que os aviões geralmente não têm várias portas? Segundo os especialistas, o maior problema é que a ponte ocupa muito espaço. Quando se embarca em uma aeronave pela frente e por trás, ela ocupa duas vagas. Isso não é o ideal para os administradores. Os terminais recém-reformados ou construídos tendem a ter embarque duplo em comparação com os terminais mais antigos.
Mudando o cenário.
Vamos passar para um navio de cruzeiro! Existem passagens escondidas e portas secretas em navios. Estes segredos veem de alguém que entende do assunto. Os funcionários do navio trabalham principalmente em sua área designada. Como um trabalhador se desloca de um lugar a outro sem usar as escadas e portas usadas pelos passageiros? Há uma rede de corredores e escadas ao redor do navio, usados apenas pela tripulação. Falo sério quando digo portas secretas. Elas se misturam com as paredes. Então, passam despercebidas por aqueles que não sabem onde elas ficam. Talvez você possa tropeçar em uma “por acidente”. Aqui está uma pista. Preste atenção nas paredes perto das escadas dos hóspedes.
Tente pensar nesses gigantescos navios de cruzeiro como metais flutuantes. Isso me leva a um fato divertido. As paredes da cabine do navio de cruzeiro são magnéticas. Imagine que você está viajando para vários países a bordo de um navio de cruzeiro — uma viagem de um mês. Você coleta ímãs com tema de cada destino e decora sua cabine. Os verdadeiros fãs de cruzeiros conhecem essa mágica magnética, então já levam alguns ganchos magnéticos em sua bagagem. Dica legal: use os ganchos magnéticos para ter mais lugar para suas coisas em sua cabine. Pendure roupas e acessórios, cartões postais ou chapéus.
Por falar em navios. Por que alguns têm pequenos buracos jogando água constantemente? Para manter o porão livre de água. Com o tempo, a água se acumula dentro do porão e uma bomba remove a água automaticamente dali.
Os navios não têm faróis. Usar faróis pode evitar acidentes. Se eles são usados em carros, por que não em navios?
Os faróis são uma fonte de luz, e a luz que sai deles é refletida na fonte de luz em algum momento. Com carros, por exemplo, os faróis funcionam porque a área que você deseja iluminar é estreita e você pode agir facilmente se vir um obstáculo na estrada. Para os navios, isso é super difícil. A fonte de luz deve ser forte o suficiente para iluminar a área que o capitão deseja ver. Grandes navios cargueiros, por exemplo, precisam de mais de um quilômetro e meio para parar ou agir. Além disso, imagine o quão brilhante deve ser a luz do navio para iluminar toda essa área à frente!
A visibilidade deles é graças a diferentes tipos de luzes chamadas luzes de navegação. Elas são pequenas, mas práticas, e iluminam de maneira padronizada para que os navios possam se ver. O interessante é que eles não apenas notam um ao outro no escuro — como também entendem os movimentos e direções um do outro. Aqui está um exemplo. Imagine um navio com duas luzes de navegação. A da frente é mais baixa, próxima ao piso do navio. A outra, nas costas, é alta. Isso significa que a embarcação vai para a direita. Ele pode passar com segurança pelos outros navios sem atingi-los.
Os trens não têm cintos de segurança.
Isso é um pouco estranho. Sempre que tem um acidente relacionado a trens, surge esse assunto. Praticamente em nenhum lugar do mundo são usados cintos de segurança em trens. Vários estudos têm sido feitos sobre esta questão. Alguns deles criaram simulações de acidentes e os resultados foram surpreendentes. O uso do cinto de segurança em um trem pode aumentar o número de lesões.
Nos carros, os cintos são altamente eficazes na proteção do passageiro e são usados o tempo todo. A lógica por trás do cinto de segurança é proteger a pessoa quando uma colisão causa uma desaceleração rápida, mas os trens carregam tanto impulso que não param rapidamente. Em um avião, os passageiros usam cinto de segurança na decolagem, durante o pouso e se ocorrer turbulência. Não existem tais coisas para trens. Entrar e sair de uma estação não é um risco alto. Especialistas acreditam que focar e fazer investimentos são outras formas de melhorar a segurança ferroviária.
Agora você está viajando de trem. Você olha para fora da janela. Há pequenas pedras ao longo dos trilhos para te acompanhar na viagem. Essas pedras são formalmente conhecidas como “lastro ferroviário”. Elas têm um a função muito importante, fornecendo suporte e manutenção aos trilhos. No entanto, elas não estão ali por mera coincidência. Agora, olhe para as pedras mais de perto. Você pode notar que não há uma única pedra cortada regularmente nos trilhos. Isso porque elas não são pedras uniformes despejadas aleatoriamente nos trilhos.
Cada rocha tem bordas afiadas e abruptas. As bordas afiadas se prendem umas às outras, protegendo a ferrovia de fortes concussões. Elas facilitam a drenagem da água da chuva forte e impedem de crescer grama e outras ervas daninhas. Agora, imagine substituí-las por pedrinhas redondas. Elas vão sair rolando. Por fim, o lastro se espalhará e os trilhos irão se desfazer! E esta é a última coisa que você deseja, especialmente se for um passageiro naquele trem.