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Desde minúsculas até criaturas colossais, todos os animais estão tentando escapar de uma parede de fogo que se move na direção deles. A temperatura está subindo e tudo ao redor começa a pegar fogo. Em breve, muitos animais e plantas na Terra deixarão de existir.
Esse é o resultado da queda de um asteroide gigante no nosso planeta. Mas se os dinossauros tivessem habilidades de pensamento crítico, eles poderiam ter adivinhado o que iria acontecer, pois o corpo espacial já era visível um ano antes do impacto.
1 ano antes do impacto.
Sem as luzes das cidades, todos os pontos brilhantes no céu são estrelas. Alguns são planetas refletindo a luz vinda do Sol, como Marte. Mas um desses pontos é o asteroide, que mais tarde será conhecido como Chicxulub. Ele recebeu esse nome por causa da atual região do México, onde caiu.
E, de qualquer forma, nesse ponto parece uma estrela. Ele tem o mesmo brilho de Netuno. Você poderia até ter fotografado com uma câmera de alta qualidade. Isso se ao menos os dinossauros tivessem polegares. O asteroide está passando agora pela órbita de Júpiter. Dessa distância, a Terra parece um ponto azul claro.
1 mês antes do impacto.
O asteroide ficou muito mais brilhante. Ele é agora o ponto mais brilhante no céu noturno depois da lua. E cruza a órbita de Marte. Sua cauda, composta de poeira e gás, está ficando cada vez mais longa. Agora tem o dobro da distância da Terra até a Lua.
1 semana antes do impacto.
A cauda do intruso tem agora cinco vezes a distância da Terra até a lua. Mas os dinossauros não conseguem apreciar sua beleza. Para eles, é apenas mais um ponto brilhante no céu noturno.
Se esse asteroide estivesse voando em direção à Terra hoje, os cientistas poderiam definir a localização exata do seu impacto em um raio de um quilômetro. Então, tiraríamos as pessoas da área e evitaríamos uma grande catástrofe.
1 dia antes do impacto.
O Chicxulub agora ocupa o primeiro lugar entre os objetos mais brilhantes do céu. A luz ao seu redor, chamada de halo, parece ainda maior do que a própria lua.
O asteroide está passando pela órbita da lua. Ele parece um ponto brilhante que deixa um rastro de cinzas para trás.
1 hora antes do impacto.
A luz do Chicxulub é mais brilhante do que a Lua Cheia. E seu movimento pode ser visto a olho nu. As noites na Terra não são mais escuras. Só agora os dinossauros começam a ficar ansiosos. Todos os animais começam a buscar abrigo.
10 minutos antes do impacto.
O asteroide agora está passando pela órbita terrestre. Milhares de pequenos fragmentos de sua cauda começam a cair no planeta. Parece uma chuva de meteoros. Até agora, esses fragmentos são muito pequenos. Todos queimam na atmosfera antes de chegar à superfície da Terra.
O objeto está se aproximando da América do Sul. Se alguém estivesse olhando para ele da Europa, pareceria um pôr do sol. O ponto brilhante dele está caindo lá no horizonte.
2 minutos antes do impacto.
Os dinossauros agora conseguem ver facilmente a forma do asteroide. Se soubessem como fazer, poderiam até estimar o tamanho dele. Ele tem um pouco mais de 10 km de diâmetro. O que significa que é quase do tamanho da Ilha de Manhattan. E o peso em quilos do gigante é de 7 mais 15 zeros. Ele está voando em direção à Península de Yucatán a uma velocidade alucinante de 12 km/s, o que seria suficiente para ir de Norte a Sul do Brasil em cerca de 10 minutos. (Mas você meio que iria queimar no caminho.)
10 segundos antes do impacto.
O Chicxulub está se aproximando do solo. Mais alguns metros e... Bam! O céu noturno de repente fica branco. O flash é tão brilhante que não dá para ver o Sol neste momento. A entrada na atmosfera do asteroide causa uma explosão poderosa que pode ser ouvida do outro lado do mundo.
O gigante começa a queimar devido ao atrito com o ar. Ele aquece e se divide em vários pedaços, que caem na Terra. Após alguns segundos, a maior parte do meteorito atinge o solo. Sua massa e velocidade lhe conferem uma enorme quantidade de energia.
No momento seguinte, uma explosão superpoderosa faz o solo tremer. A onda do choque do meteorito começa a se espalhar a partir do local do impacto. Ele arranca grandes pedaços de solo e árvores e os derruba no chão como dominós. A temperatura da onda de choque é tão alta que tudo ao redor do local do impacto pega fogo.
A energia liberada durante a colisão também penetra profundamente no planeta, causando os terremotos mais fortes da história. Estes, por sua vez, geram ondas de tsunami tão altas quanto o Empire State Building.
Cinco minutos após o impacto.
O meteorito deixa para trás uma enorme cratera, tão larga quanto o Lago Huron e profunda o suficiente para dois e meio montes Everest caberem dentro dele. Os dinossauros correm em pânico. Eles tentam fugir em direção à América do Norte. Mas a maioria não consegue atravessar os terrenos pantanosos desconhecidos. Outro perigo é a chuva de meteoros que continua.
Centenas de toneladas de cinzas e detritos levantam no ar. Aquecido por altas temperaturas, esse material cai na Terra na forma de lava líquida. Cinzas e fumaças enchem a atmosfera e bloqueiam os raios solares. A Terra mergulha na escuridão. Por mais algumas semanas, nosso planeta ficará totalmente escuro. As chuvas ácidas cairão na superfície sem parar. Havia muito enxofre nos depósitos subterrâneos da Península de Yucatán, e a energia da explosão o evaporou todo. Agora ele está esfriando no ar, formando nuvens e pingando no chão.
A maioria dos animais sobrevive ao impacto. Mas a extinção em massa continua por muitos meses mais. A colisão mergulhou a Terra na escuridão. E isso acabou com a maioria das plantas que se alimentavam de luz solar. Os dinossauros herbívoros perderam sua principal fonte de alimento e começaram a desaparecer, e eles são a principal dieta dos carnívoros. E agora dinossauros como o tiranossauro rex não têm nada para comer, então logo serão extintos também.
Em outras palavras, não foi um meteorito que exterminou os dinossauros, mas a fome e as mudanças climáticas. Meteoritos desse tamanho caem uma vez a cada 100 milhões de anos. Isso significa que tal evento pode acontecer novamente. Os humanos conseguirão sobreviver a esse desastre? Hoje em dia, podemos enxergar longe no espaço. E o aparecimento de um asteroide do tamanho do Chicxulub não seria uma surpresa para os astrônomos. Em geral, asteroides com mais de 140 m de diâmetro são considerados potencialmente perigosos.
De qualquer forma, se soubermos sobre o corpo espacial que se aproxima, poderemos construir abrigos com suprimentos de alimentos e água. Quando ele estiver perto o suficiente, podemos esperar protegidos o impacto e suas consequências. Mas quando as pessoas voltarem à superfície, verão cidades e vilas destruídas. Nosso planeta parecerá um deserto sem vida. É por isso que precisamos de outra alternativa — prevenir o impacto.
Aqui temos muitas opções, dependendo do tamanho e do material do asteroide. De acordo com a NASA, a maneira mais eficaz é um aríete cinético. Precisaremos enviar um objeto bastante grande e pesado, como uma nave espacial, para o espaço. Quando ela se aproximar do corpo espacial, os cientistas escolherão a trajetória perfeita para a colisão com. Esse impacto fortíssimo mudará o curso dele, fazendo-o voar além da Terra. Quanto mais longe este corpo espacial estiver do nosso planeta, mais fácil será mandá-lo embora.
Outra opção é uma explosão controlada na superfície do corpo espacial. A primeira lei de Newton nos ajudará aqui. Ela diz que se um corpo está se movendo a uma velocidade constante em linha reta, ele continuará fazendo isso, a menos que seja acionado por uma força. Portanto, se fizermos uma explosão ou força suficientemente grande, o asteroide mudará sua trajetória. O quanto ele se moverá depende da quantidade de força aplicada contra.
Também podemos explodi-lo de dentro para fora. Nesse caso, não haverá necessidade de alterar sua trajetória. Em vez disso, tentaremos transformar um grande pedaço de rocha em um monte de fragmentos menores. Eles queimarão na atmosfera e não farão mal ao nosso planeta.
Outra maneira é um rebocador de gravidade. Todo objeto pesado tem sua própria força gravitacional e campo gravitacional. Nosso objetivo será enviar uma espaçonave ao asteroide e fazê-la voar perto dele. Ela será atraída por ele e seus motores irão resistir. Como resultado, a nave irá lenta mas seguramente puxá-lo em sua direção. Esse método vai demorar muito mais. Mas, aos poucos, a trajetória do corpo espacial mudará e ele não colidirá com a Terra. Pelo menos é o que se espera.
Também podemos usar energia solar. É possível construir uma estação espacial com um sistema de lentes de aumento gigantes. Em seguida, enviaremos essa estação para mais perto do sol. Quando localizarmos um asteroide, apontaremos as lentes na direção dele e focaremos o feixe no corpo espacial. O calor do Sol fará com que o material do asteroide evapore. Eventualmente, isso fará com que ele mude sua trajetória.