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O Telescópio Espacial Hubble foi colocado em uma órbita baixa da Terra em 1990. Se você pensar bem, ele teve mais de 30 anos de experiência observando vários objetos espaciais. Foi nomeado em homenagem ao astrônomo Edwin Hubble e foi construído pela NASA. Também faz parte de um grupo de dispositivos chamados de Grandes Observatórios da NASA, junto com o Observatório de Raios Gama Compton, o Observatório de Raios-X Chandra e o Telescópio Espacial Spitzer.
O Telescópio Espacial Hubble foi construído para explorar o Universo e responder a algumas de suas maiores questões, como a maneira como as galáxias se formam e evoluem e como o próprio Universo mudou ao longo do tempo. O telescópio fez muitas descobertas importantes, inclusive fornecendo evidências da existência da matéria escura e ajudando a determinar a taxa de expansão do Universo.
Uma das imagens mais famosas tiradas pelo Telescópio Espacial Hubble são os “Pilares da Criação”. É uma foto de uma região da Nebulosa da Águia onde nascem novas estrelas. A foto, tirada em 1995, mostra enormes pilares de gás e poeira elevando-se acima da nebulosa. Tornou-se uma das imagens mais icônicas do Universo. O Telescópio Espacial Hubble continua operando e fazendo importantes descobertas científicas, apesar de algumas dificuldades técnicas iniciais. Em 1993, foi descoberto um problema no espelho principal do telescópio, que afetou sua capacidade de focalizar a luz corretamente.
Uma missão de reparo foi enviada ao telescópio em 1994 para corrigir o problema. E desde então o telescópio continuou a funcionar perfeitamente. Uma das descobertas mais interessantes feitas por esse incrível telescópio é realmente muito recente. Um relatório baseado nos dados do Telescópio Espacial Hubble mostra que há um leve brilho no espaço ao redor do Sistema Solar que não pode ser explicado por nada que saibamos existir.
Como ainda não descobriram a fonte, os astrônomos chamam esse brilho misterioso de “luz fantasma”. Sabemos que essa luz não vem de estrelas ou galáxias próximas ao Sistema Solar. Nem vem da poeira no plano do Sistema Solar. Os pesquisadores não têm certeza de qual é a fonte da luz, mas acham que podem ser pequenas partículas de poeira e gelo deixadas por cometas. Mas é apenas uma teoria que não foi confirmada. Quando estudamos o Universo, frequentemente encontramos coisas brilhantes, como planetas, estrelas e galáxias.
Mas, de vez em quando, descobrimos alguma luz vindo de lugares onde não esperávamos vê-la, como entre os planetas. Essa luz pode estar vindo das profundezas do nosso Sistema Solar e pode ser um novo fenômeno que não foi estudado antes. Em outras palavras, pode haver algo no centro de nossa galáxia que produz muita luz. A nave espacial Voyager I também capturou imagens mostrando muita luz vinda da borda do nosso Sistema Solar.
Como não percebemos isso até agora? Bem, porque a maior parte da luz nas fotos tiradas pelo telescópio Hubble vem de coisas próximas à Terra. Mas as pessoas geralmente ignoram essa luz porque estão interessadas em coisas como estrelas e galáxias que estão mais distantes. Na verdade, nunca examinamos de perto a quantidade de luz no Universo e de onde ela vem. Os cientistas têm usado o Hubble para encontrar galáxias fracas que podem ter sido perdidas antes e que podem ser a fonte desse brilho fraco. Eles descobriram que não existem galáxias suficientes para explicar a luz extra no céu. Não é muita luz; é como o brilho de 10 vaga-lumes. Mas isso não a torna menos importante; mostra que podemos estar perdendo alguma coisa.
Vejamos outras descobertas importantes que fizemos com a ajuda do Hubble — como a matéria escura, que não podemos ver, mas sabemos que existe por causa de seu efeito na gravidade. Ela representa cerca de 23% do Universo. Observando como isso afeta a luz, o telescópio Hubble ajudou a fazer mapas 3-D de onde está a matéria escura. Esses mapas mostraram que a matéria escura parece estar ficando mais grumosa com o tempo, o que significa que ela se comporta de maneira muito semelhante à gravidade.
O telescópio Hubble também descobriu duas novas luas em torno de Plutão — chamadas Nix e Hydra — e estudou a mudança da superfície do planeta anão. Além disso, foi encontrada a massa do planeta Eris, que é maior que Plutão. Isso ajudou os cientistas a perceber que pode haver objetos semelhantes no Cinturão de Kuiper — uma região fora do nosso Sistema Solar. Isso levou Plutão a ser reclassificado como um planeta anão. Outras observações desses objetos distantes podem nos ajudar a entender a evolução do nosso Sistema Solar. Explosões de raios gama são as mais poderosas do Universo e, por muito tempo, ninguém sabia de onde vinham.
O Hubble nos ajudou a descobrir que essas explosões ocorreram em galáxias com muitas estrelas e poucos elementos pesados, o que sugere que as explosões de raios gama acontecem quando grandes estrelas colapsam em buracos negros. Essas galáxias têm muitas estrelas grandes que se desintegram rapidamente, e as estrelas de lá não têm muito material pesado, então podem se transformar em buracos negros.
Em 1994, o cometa Shoemaker-Levy 9 colidiu com Júpiter. O Hubble capturou todo o evento em detalhes, como um jornalista habilidoso. O impacto quebrou o cometa em vários pedaços pequenos, o que resultou em outras 21 colisões visíveis. O maior impacto criou uma bola de fogo e uma mancha escura na superfície de Júpiter. As observações do Hubble não apenas despertaram o interesse público nos impactos cósmicos, mas também forneceram novos insights sobre a atmosfera de Júpiter. Para avançar com nossa lista de descobertas feitas pelo telescópio Hubble, precisamos falar também sobre buracos negros. Eles são pontos no espaço onde a gravidade tem tanta força, que nem a luz consegue escapar dela. A gravidade se torna tão forte, que a matéria fica espremida em um espaço muito pequeno.
Sabemos que isso pode acontecer quando uma estrela — como o Sol — se aproxima do fim de sua vida. No início de sua vida, o hidrogênio de uma estrela inflama em seu núcleo denso e quente. Por causa da gravidade, ele tenta atrair sua própria massa para um ponto minúsculo. Contanto que tenha a energia gerada pela fusão do hidrogênio, ela também ƒaz o movimento contrário, empurrando a energia para fora. Se olharmos dessa forma, a vida de uma estrela depende de um delicado equilíbrio entre essas forças — que pode durar milhões ou até bilhões de anos.
Uma vez esgotada essa energia, a única força que resta é a da gravidade. Então, algumas estrelas se tornam buracos negros. Como a própria luz não pode escapar de sua atração, não podemos visualizar os buracos negros. Para o olho humano, eles são invisíveis. Precisamos de ferramentas especiais e telescópios únicos para nos ajudar a localizá-los no Universo. O Hubble descobriu que a maioria das galáxias com uma protuberância central de estrelas provavelmente tem buracos negros supermassivos. Também notou uma forte conexão entre os tamanhos desses buracos negros e suas galáxias hospedeiras, o que pode nos ajudar a entender como o Universo mudou ao longo do tempo. “Mas o que é um buraco negro supermassivo?”, você pode perguntar.
Vá em frente! Pergunte. Bom, é um buraco negro muito grande normalmente encontrado no centro de uma galáxia. É milhões ou mesmo bilhões de vezes mais massivo que o Sol. Esses buracos negros são tão poderosos, que podem engolir estrelas e até galáxias inteiras. Os cientistas ainda estão explorando esses objetos misteriosos, mas acreditam que eles desempenham um papel crucial na formação e evolução das galáxias.
Antes do Hubble, não sabíamos realmente quantos anos tinha o Universo. Muitas vezes essa dúvida levava a estranhos paradoxos, como aquele em que as estrelas descobertas pelos astrônomos eram mais velhas que o próprio Universo. Mas, ao descobrir a taxa aproximada na qual o Universo está se expandindo, o Hubble nos ajudou a diminuir sua idade: cerca de 13,75 bilhões de anos! Tentar descobrir a idade exata do Universo é uma questão importante, porque a maioria dos astrônomos pensa que o Universo não existe desde sempre, mas apareceu em uma bola de fogo muito quente e densa chamada Big Bang. Eu não estava por perto pra saber....