Não darei um centavo à amante e ao filho secreto do meu falecido marido

Crianças
11 horas atrás

A dor da traição, somada à imprevisibilidade das disputas por herança e às responsabilidades que surgem no luto, pode ser devastadora. E é exatamente esse o dilema vivido por uma mulher que, poucos anos após perder o marido, se vê diante de uma revelação inesperada — e de uma escolha difícil.

Esta é a história dela

[editado] Quase quatro anos após a morte do meu marido, que me deixou sozinha para criar nosso filho de 8 anos, eu descobri muita coisa sobre quem ele realmente era. Digamos apenas que, se ele ainda estivesse vivo, provavelmente não estaríamos mais juntos.

Cerca de seis semanas atrás, um oficial de justiça apareceu tentando entregar uma intimação para meu marido para um teste de DNA relacionado a outra criança. Dei a ele uma cópia da certidão de óbito e o despachei.

Pouco tempo depois, uma mulher apareceu na minha porta dizendo que o filho dela era dele. Fiquei chocada — nunca imaginei que ele pudesse me trair. Não faço ideia se isso é verdade e, sinceramente, não me importo. O fato é que o menino até se parece um pouco com ele, mas teria que ter sido concebido pouquíssimo tempo antes dele morrer para que fosse possível.

Eu disse a ela que meu marido havia falecido e lhe indiquei o túmulo dele. A mulher, então, tirou um teste de DNA e exigiu uma parte da herança dele, balançando o papel como se fosse um bilhete premiado. Não consegui segurar a risada e falei: “Meu marido não tinha nada. Metade de nada continua sendo nada. Pode ficar à vontade”.

Fui chamada de insensível porque, embora não houvesse um patrimônio formal do meu marido, existiam alguns bens que passaram direto, sem inventário. Um deles foi um imóvel para aluguel que os pais dele nos deram anos atrás, e que estava registrado em nosso nome, como coproprietários, sendo o bem transferido inteiramente para o outro coproprietário por lei em caso de morte. Ou seja, a propriedade passou automaticamente para mim quando ele morreu.

Eu já vendi o imóvel, e esse dinheiro é o que vai ajudar a pagar a faculdade do meu filho. Legalmente, estou resguardada (já conversei com meu advogado sobre isso). Embora eu sinta empatia pelo outro menino, ainda tenho o meu próprio para criar.

As pessoas ficaram do lado dela

  • “A audácia dessa mulher de aparecer na sua porta. ’Tive um caso com seu marido, tive um filho dele e agora você tem que me dar dinheiro’. Uma pena pelo filho, mas ela está enfrentando as consequências das próprias escolhas. NÃO perca seu sono por causa disso.” © churchofdan / Reddit
  • “Provavelmente ela achava que o pai era outra pessoa e levou esse tempo todo para conseguir o DNA dele. Ou tinha uma lista para ir eliminando.” © SemiOldCRPGs / Reddit
  • “Você precisa focar no seu filho e nas suas finanças. O imóvel pertence legalmente a você, e não há nenhuma prova de que seu falecido marido seja o pai da outra criança. Sua prioridade é o futuro do seu próprio filho.” © Trick-Measurement-20 / Reddit
  • “A menos que ela consiga provar a paternidade, você tem ZERO obrigações com ela ou com o bebê do caso dele. E mesmo que o filho seja dele, o imóvel estava no seu nome, então não era algo que seu marido pudesse deixar para outra pessoa. Lembre-se: foi ela quem escolheu destruir a sua casa. Eu nem abriria a porta para ela.” © mi_nombre_es_ricardo / Reddit
  • “Nem perca um segundo a mais pensando nisso de novo. Diga para si mesma: ’Foi só uma tentativa de golpe’. E nunca mais fale com essa mulher novamente, tire até uma ordem de restrição se for necessário. Dito isso, se algum dia você for notificada judicialmente (ou seja, se um processo de fato for aberto), contrate um advogado imediatamente e se defenda com tudo.” © Apprehensive-Care20z / Reddit
  • “Você não é responsável pela mulher ou pelo filho dela. As pessoas podem tentar fazer com que você se sinta mal por não ‘compartilhar’ com o filho dela, mas isso era responsabilidade do seu falecido marido. Ele sabia da existência da criança? Se sim, então ele deveria ter tomado providências para ela. Se não, então ela que se vire. Ela não pode simplesmente aparecer e começar a exigir dinheiro. E o fato dela ter feito exatamente isso me faz pensar que ela só apareceu porque soube da morte dele. Ela estava atrás do seu dinheiro. Fico feliz que você esteja legalmente protegida.” © BecGeoMom / Reddit

Nem toda boa intenção é suficiente para manter a harmonia na família. Quando as responsabilidades parecem desproporcionais e as expectativas viram cobranças, a linha entre cuidar e ficar sobrecarregado pode desaparecer. Aqui você conhece uma história que levanta debates importantes sobre respeito, limites e convivência — e que mostra que dizer “não” ao enteado também pode ser um ato de amor-próprio da mulher.

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