17 Pessoas que viveram bastante e, de repente, se deram conta de estar mais velhas do que imaginavam

Existem muitas dicas sobre como cuidar da pele circulando na Internet. Mas cuidado, pois nem todas são verdadeiras! Por exemplo, nossas mães e avós sempre disseram que a pele oleosa deveria ser lavada mais vezes com sabonete. Mas esteticistas contemporâneos discordam completamente dessa afirmação e defendem outros métodos.
Outro mito que vem sendo questionado é o que diz respeito aos riscos causados pelos chamados parabenos. Segundo alguns especialistas, eles não são assim tão terríveis.
O Incrível.club decidiu, com a ajuda de especialistas, avaliar mais a fundo alguns dos mais famosos mitos sobre cuidados da pele, apresentando alguns pontos para você refletir. Lembre-se que o mais adequado é procurar um dermatologista ou um esteticista antes de usar qualquer produto.
A radiação solar é um dos principais fatores que causam o envelhecimento da pele. Além disso, se o céu está nublado e não vemos a luz do sol, uma certa quantidade de radiação continua a atingir a pele, mesmo através do vidro e das janelas. Portanto, é importante aplicar protetor solar independentemente de o sol estar brilhando ou não. Opte por produtos com um fator FPS nunca inferior a 30, aplique ao menos meia colher de chá no rosto e pescoço e aplique novamente a cada 2 horas, se estiver ao ar livre.
Em relação aos óleos, bem como com qualquer outro ingrediente natural (especialmente quando se trata de aplicá-los em sua forma pura e não diluída), vale a pena prestar atenção e tomar certos cuidados. Sim, eles podem obstruir os poros ou causar alergia, mas somente se não forem escolhidos corretamente. Preste atenção a um indicador-chave do nível comedogênico: alguns óleos são melhores para a pele oleosa; outros, para as secas. Quanto maior o índice, maior a probabilidade de o óleo entupir os poros.
Assim, por exemplo, o óleo de coco é altamente comedogênico, por isso deve ser usado com cautela em seu rosto, enquanto para os cotovelos e calcanhares secos será um excelente remédio. Aqui, como em muitas outras coisas, tudo depende da pessoa: há quem remova a maquiagem usando o óleo de coco e fique totalmente satisfeito, enquanto para outras pessoas esta opção não é viável.
Ao mesmo tempo, os óleos são um componente muito valioso: nutrem, suavizam, recuperar a boa condição da pele e servem para cuidar do cabelo e do corpo. Resumindo, não tenha medo deles, mas é importante estudar bem qual óleo escolher, considerando o mais adequado para seu tipo de pele.
Esse é um dos mitos mais prejudiciais para o cuidado da pele. Absolutamente qualquer tipo de pele sempre precisará de hidratação e a oleosa não é exceção. Além disso, quando tentamos secar a pele, seja com álcool, sabão ou produtos agressivos, só agravamos a situação. A oleosidade protege a pele das bactérias e da evaporação de água, participa da renovação celular e, em geral, não é prejudicial. Pelo contrário: as rugas demoram mais para aparecer em pessoas de pele oleosa.
Portanto, os cuidados com a pele oleosa e com problemas envolvem a limpeza com produtos sem LSS (ou SLS, de lauril Sulfato de Sódio) em sua composição. Esse tipo de pele também pele uma boa esfoliação usando ácidos e hidratação adequada com substâncias sem componentes comedogênicos. Resumindo, não vale a pena “secar” esse tipo de pele, privando-a da hidratação.
Essa ainda é uma questão bastante polêmica. Os parabenos são usados como conservantes na fabricação de produtos cosméticos. Eles podem irritar a pele, mas apenas se adicionados em grande quantidade ou se ocorrer uma reação alérgica individual (o que raramente acontece).
Alguns estudos atribuem aos parabenos o risco de câncer. Com base neles, muitos fabricantes adotam, em seus produtos, selos como os de ’livre de parabenos’ ou ’paraben free’. Mas não há, até o momento, pesquisas que estabeleçam uma ligação direta entre o uso de parabenos e a ocorrência da doença em pessoas.
Os estudos nos quais se baseiam os opositores desses conservantes foram realizados em animais, nos quais foram injetadas quantidades elevadas do produto e em condições que, a rigor, dificilmente ocorreria com humanos na prática. Ao contrário de outros conservantes, os parabenos são bastante bem estudados e nem todas as suas variedades são permitidas para a fabricação de cosméticos. E se o fabricante se recusou a usar parabenos, é provável que tenha acrescentado outro conservante, o qual pode, inclusive, não ter sido estudado com tanta profundidade e cuidado.
Como dissemos em um de nossos posts, os componentes naturais são muito menos previsíveis do que aqueles sintetizados em laboratórios. A moda atual dos cosméticos orgânicos gerou uma percepção um tanto questionável de que tudo que é natural é mais seguro. Bem, nem sempre é o caso.
Os componentes naturais podem funcionar na maioria dos casos e causar menos riscos de doenças e reações alérgicas. Mas talvez valha a pena ter um pouco mais de cuidado com eles do que com o restante dos cosméticos, especialmente se forem usados em estado puro.
Tudo depende da composição do produto: se você limpa o rosto com água e vitaminas, não deve esperar nenhum efeito perceptível. Ao mesmo tempo, o moderno mercado de cosméticos já oferece uma grande quantidade de tônicos e loções líquidas com ingredientes eficazes.
Os tônicos com ácidos esfoliam bem a pele e clareiam o tom do rosto, enquanto aqueles que contêm glicerina hidratam bem a pele. Além disso, os hidrolatos ganharam popularidade recentemente: produtos de destilação a vapor de plantas, os quais, dependendo de seus componentes, podem gerar um efeito antiinflamatório ou neutralizar o efeito da água de torneira comum.
A eficácia dos cosméticos depende muito das reações individuais e das quantidades bem calculadas de uma ou de outra substância.
Nesse mar de pequisas que estão sempre criando novos heróis e vilões, duas coisas são certas: (1) não é preciso temer a tecnologia e (2) é importante ter, sempre, espírito crítico.