Pais da geração Y querem que os filhos se formem na universidade, diferente das gerações anteriores
A Fundação Walton Family, uma das mais reconhecidas pelos seus trabalhos e estudos sociais, compartilhou os resultados de uma pesquisa sobre a percepção que os pais da geração do milênio têm sobre a educação pública nos Estados Unidos. A geração do milênio, também chamada de geração Y, geração da internet ou até mesmo de Millennials. Segundo a pesquisa, 38% acham que o propósito mais importante da educação é preparar as crianças e os adolescentes para entrar na universidade, porque esta é uma plataforma para o sucesso.
O Incrível.club procurou mais detalhes sobre a pesquisa, realizada com 800 pais da geração mencionada, e quer compartilhar com você alguns importantes resultados.
1. Essa geração quer que seus filhos se destaquem mais, diferente do que buscavam seus avós
O informe revelou um dado interessante: 38% dos pais millennials dizem que o propósito da educação é “preparar os estudantes para a universidade”. Por outro lado, 21% acham que o objetivo principal é “preparar os estudantes para as habilidades sociais que eles vão precisar usar nos desafios da vida adulta”. As duas percepções são diferentes das metas que tinham as gerações dos Baby Boomers e da geração X. Ou seja, duas gerações de pessoas que, em geral, não completaram os estudos, muitas vezes porque não consideravam importante.
2. O dinheiro é um fator importante, já que hoje a educação costuma ser paga, diferente de como era no passado
O poder aquisitivo influencia muito a maneira como essa geração olha para o aprendizado. Quanto mais dinheiro a família tiver, melhor será a educação do filho. Isso é muito diferente da geração anterior. Se olharmos para os Estados Unidos, percebemos que a geração anterior teve uma educação financiada, sem a necessidade de devolver o dinheiro. Ou seja, ela tinha essa preocupação a menos.
3. Os millennials são pais de apenas um filho, diferente das outras gerações
Em 2016, pelo menos metade das mulheres millennials já eram mães. Segundo o estudo de Walton, a cada ano 1 milhão de millennials têm um bebê. Esse mesmo grupo tem 3 vezes mais probabilidade de não formar uma família, diferente dos jovens de 1965, que se casavam com apenas 21 anos. Por isso, quem nasceu entre 1981 e 1996, e tem por volta de 30 anos, tem os filhos começando a frequentar instituições de ensino.
4. Os millennials são competitivos porque sabem como é difícil entrar na universidade
Os pais millennials costumam fazer comparações para determinar se algo funciona ou não. Essa geração compara o rendimento de leitura e a capacidade matemática dos filhos para entender quais são as suas maiores habilidades. Para eles, tudo gira em torno da competitividade, porque entrar em uma boa universidade não é fácil. Em 1988, 65% das pessoas eram aceitas na Universidade de Columbia, por exemplo. Desde 2014, a taxa diminuiu 7%.
5. Essa geração dá mais importância às causas sociais
Os pais dessa geração costumam julgar 5 aspectos para tomar a decisão de colocar um filho em uma ou em outra escola. A decisão inclui acúmulo de provas (53%), cultura positiva (42%), atividades extracurriculares (40%), número de alunos (30%) e porcentagem de alunos da escola que entram na universidade (26%). Esses números são muito diferentes dos nossos avós. Antigamente, 79% mostravam pouca empatia pelas causas sociais.
6. Ainda assim, eles acreditam que a responsabilidade da educação dos filhos deve ser compartilhada com os professores
Segundo essa mesma pesquisa, pelo menos nos Estados Unidos, a geração Y pensa que a escola é responsável por dar uma boa educação aos flhos. Mas isso acaba causando uma pergunta: e os pais? Bom, muitas pessoas acham que a função deve ser compartilhada, mas 42% disseram que os professores devem ter controle da situação.
Se você for um pai millennial, compartilhe nos comentários quais são os aspectos que você considera mais importantes para medir a educação dos seus filhos.
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