Lagos curiosos que mudam de cor, mas têm uma explicação simples
Em Utah, no meio do deserto, existem lagoas listradas que parecem ser de outro mundo. A cor fica ainda mais dramática em contraste com o vermelho do Deserto de Moab. As listras das lagoas são devidas à evaporação: quanto mais água houver, mais vibrantes os tons de azul. No entanto, a cor azul-elétrico é artificial: as pessoas adicionam corante azul-cobalto para que a água absorva mais luz solar e evapore mais rapidamente. À medida que a água vai desaparecendo, ficam os cristais de sal e potássio, que são recolhidos posteriormente para a indústria química. Você não vai querer nadar lá.
Outro lago incomum que deve sua aparência à evaporação é o Lago Manchado, no Canadá. No inverno e na primavera, parece um lago normal. No verão, quando o sol fica muito quente, um pouco de água evapora, e pequenas poças de minerais são deixadas para trás. As manchas de bolinhas são geralmente verdes, amarelas e azuladas. Não existem duas poças semelhantes: Todas têm cores e tamanhos diferentes. Não se aproxime muito: este lugar é bastante sensível.
Se você procura por perfeição, vá para a Irlanda do Norte. O lugar chamado de Calçada dos Gigantes não tem águas extraordinárias, mas as pedras e colunas ao redor parecem tão lisas e impecáveis que é meio difícil acreditar que foram criadas pela natureza. Todas essas rachaduras se formaram graças a uma erupção vulcânica, mas a lenda diz que ovisual foi criado por um gigante mítico chamado Finn McCool. Ele deveria ser muito legal.
Na Turquia, há uma vista espetacular chamada Pamukkale, que significa castelo de algodão. Mais uma vez, diz a lenda que os gigantes tiveram algo a ver com isso. Desta vez, eles deixaram um pouco de algodão para secar, que mais tarde se transformou naquelas formações impressionantes. Os cientistas meio que discordam disso e afirmam que tudo se resume aos minerais deixados pelas águas termais. Você escolhe em quem acreditar, mas há uma coisa indiscutível: esse lugar com águas termais turquesa não tem igual no mundo. Se você alguma vez aparecer por lá, não perca a chance de também dar uma olhada nas ruínas romanas.
Em 1802, a humanidade vislumbrou pela primeira vez — a água rosa. Não, não era uma caipirinha de morango chique ou algo assim, era uma fonte real de água rosa-flamingo. Conheça o Lago Hillier, localizado na Austrália Ocidental. Não é difícil imaginar que ele atrai as pessoas devido à sua cor original. Ele nunca muda e permanece rosa durante todo o ano. Nenhum gigante foi visto adicionando tinta rosa ali, então desta vez tem a ver com algas, bactérias e alta salinidade. É totalmente seguro nadar lá, mas ninguém pode fazer isso: turistas normais simplesmente não têm acesso.
Acontece que o Lago Hillier não é a única fonte de água rosa por aí. No Senegal, existe o Lago Retba, que é quase igual. Parece um milkshake extra grande pelos mesmos motivos: alta salinidade e algas que adoram sal. Essas algas produzem pigmentos vermelhos para ajudar a absorver a luz solar, de forma que a cor do lago fica ainda mais intensa na estação das secas.
O famoso Poço de Thor não é tão perigoso quanto dizem, mas parece um pouco assustador na maré alta. A água o enche por baixo, borbulhando e explodindo. Então, esse jato vigoroso de água volta para aquele buraco, e isso parece não ter fim.
Mais um lugar que depende das marés é o Mont Saint Michel, na Normandia, França. O magnífico castelo é rodeado por água, mas não permanentemente. Escolha bem a hora, pois tudo depende da lua! A maré mais alta pode ser vista de 36 a 48 horas após a lua cheia. Provavelmente, se você chegar lá na hora errada, não verá nada além de algumas poças!
A cratera Batagaika na Sibéria parece uma porta de entrada para o Nether. Tem cerca de um quilômetro de comprimento e quase 83 metros de profundidade e nunca para de crescer. Quanto mais fundo, mais camadas tem. Elas mostram como era o nosso planeta há milhares de anos, à medida que as depressões revelam os climas anteriores. A cratera apareceu nos anos 60 e tudo começou devido ao rápido desmatamento. As árvores não lançavam mais sombras no chão e ficou mais quente. O permafrost derreteu, o solo rachou e a cratera apareceu.
No meio do Deserto do Atacama, no Chile, é possível ver uma coisa muito estranha. As rochas se erguem da areia em forma de mão. Nenhum gigante aqui de novo: apenas uma obra de um escultor. Algumas rochas do deserto podem até andar!
Rochas deslizantes, também conhecidas como pedras que navegam, se movem sozinhas e deixam longas trilhas em um dos vales da Califórnia. Os cientistas até instalaram navegadores GPS em algumas delas e mostraram que essas rochas podem se mover muito rápido. Muitos pesquisadores acreditam que a explicação está na diferença de temperatura: À noite, o deserto quase congela e as camadas de gelo formadas por baixo derretem durante o dia, de modo que as rochas literalmente deslizam.
Os lagos Gippsland, na Austrália, podem brilhar à noite. As bactérias ficam agitadas na água quando as algas florescem, e seus movimentos dão aquele efeito bioluminescente. Ainda assim, a beleza da proliferação de algas vermelhas é extremamente enganosa. As algas vermelhas contêm altos níveis de amônia, então pense duas vezes antes de mergulhar. É mais seguro apreciar a paisagem a partir da costa. Só uma dica: você provavelmente deveria fazer isso com o nariz fechado, pois as algas em decomposição não cheiram igual a rosas. Eca.
Frequentemente, a água brilha por causa das águas-vivas bioluminescentes, assim como as cavernas! Na Nova Zelândia, existem vermes brilhantes que emitem luz luminescente azul-esverdeado. Só é possível ver esses carinhas apenas na escuridão total. Esses vermes são carnívoros, e o principal motivo de eles brilharem é para atrair a presa, então cuidado! Eles também fazem teias, assim como as aranhas. Para vê-los, vá até as cavernas Waitomo Glowworm, há até visitas guiadas!
Colinas de Chocolate, que gostoso! O nome é explicado pelas cores: aquelas colinas nas Filipinas têm uma gama de marrom e verde (você já viu um chocolate verde?). Este local tem esse nome de dar água na boca porque a folhagem fica acastanhada na estação seca. O formato das colinas é tão regular que muitas vezes até parece artificial. Ainda assim, estes são apenas alguns depósitos de corais elevados, surgidos devido à água da chuva.
Imagine uma praia de ketchup derramado por quilômetros e quilômetros e uma porção interminável de batatas fritas... Ok, é apenas um sonho, mas uma praia vermelha como ketchup existe na vida real e fica na China. É chamada Panjin e tem pelo menos 30 quilômetros de comprimento. Normalmente, gigantes ou algas são responsáveis por tais fenômenos, mas desta vez, são algas. No outono ficam vermelhas e fazem desta praia uma das mais coloridas do mundo. Boas notícias: é aberta ao público, mas apenas uma pequena parte dela.
Acabamos de ver um praia vermelha — passamos agora para águas vermelhas! A Antártica não é toda branca, pode ser vermelha também. Na geleira Taylor formam-se as Cachoeiras de Sangue que saem de um lago super salgado. A água é rica em ferro, que forma ferrugem ao reagir com o oxigênio. A água permanece líquida mesmo em temperaturas abaixo de zero por causa da alta salinidade.
Glass beach na Califórnia é outra praia que parece tão incrível que muitas pessoas não acreditam que não foi feita por humanos. Bem, elas estão parcialmente certas: as pedras de vidro coloridas brilhantes costumavam ser garrafas jogadas no oceano. As ondas pegaram essas garrafas, quebraram-nas, poliram-nas com perfeição e voilà! A praia está pronta!
Outra coisa criada por acidente é Fly Geyser no deserto de Black Rock, Nevada. Uma empresa de energia estava perfurando o solo em busca de água geotérmica, e BUUM! — eis que surge uma fonte escaldante de água verde e vermelha que chega a um metro e meio de altura. Bem, vamos propôr a você um jogo de adivinhação: por que a água é colorida? — foi um gigante qualquer que andava por ali e adicionou um pouco de tinta; — ou, são as algas termofílicas. Certo. É tudo sobre algas novamente.
No oeste da Venezuela, os moradores que vivem perto do rio Catatumbo não têm medo de raios porque os veem quase todas as noites saindo das nuvens. Começa por volta das 19 horas. e não para até o amanhecer. O relâmpago eterno do Catatumbo uma vez parou por alguns meses, de janeiro a março de 2010. Provavelmente devido à seca. Nada de algas mágicas neste rio, pessoal: muitos cientistas acreditam que é apenas devido às correntes de ar frio e quente que se encontram ao redor da área.
Esta ilha pode não ter fenômenos naturais incríveis, algas coloridas, ou mesmo gigantes, mas tem uma enorme população de gatos, o que a torna literalmente o melhor lugar do mundo, se você gosta de gatos. Cat Island, no Japão, tem uma história bastante simples: no passado, as pessoas iam lá em busca de bichos-da-seda. Os ratos se alimentam dessas lagartas, então os gatos eram essenciais.
Quando turistas chegam, podem ficar em cabanas temáticas. Espertos, não? Naturalmente, cães não são permitidos. Ah, e se você quiser fazer uma doação, pode ser para “alimentar o gatinho”.