12 Histórias reais que terminaram com a mais perturbadora reviravolta

Minha irmã comprou para minha filha (6 anos) uma Bento Lunch Box que custou R$ 260. Na quinta-feira, após as aulas, minha menina chegou em casa e, ao desfazer sua mochila, como sempre faço, notei que a lancheira não estava lá. Quando lhe perguntei onde estava, me respondeu que uma garota da sua classe chamada Audrey (nome falso) a pegou e se recusou a devolvê-la.
Perguntei se chegou a falar com a professora, e ela me disse que sim, mas teve como resposta que era só uma lancheira e que não deveria se importar. Bem, o nome dessa Audrey não é novo aqui em casa; ela e outras meninas sempre implicaram com minha filha e, por mais que eu fosse à escola discutir essa questão, nada foi feito. Dizer que eu estava furiosa era o mínimo.
No dia seguinte, fui à escola 30 minutos antes do recreio e solicitei uma reunião com a professora e a diretora. Trouxeram minha filha, expliquei a situação e mandaram alguém chamar a Audrey.
Audrey trouxe a lancheira para «provar» que era dela, mas lhe pedi para abri-la, pois o nome da minha filha estava gravado no interior e, quando a abriu, dito e feito: lá estava o nome da minha pequena, claro como o dia. Ao lhe pedir que devolvesse a lancheira, a garota começou a chorar.
A professora me perguntou se a Audrey poderia ficar com a lancheira naquele dia, visto que o lanche dela já estava lá, mas respondi que não, que dava cinco minutos para encontrarem outra coisa na qual pudessem guardar o lanche da garota, ou o jogaria fora. Em vez de procurarem um recipiente fechado para resolver o imbróglio, começaram a discutir comigo. Foi quando me levantei, peguei a lancheira e, na frente de todo mundo, joguei o conteúdo na lata de lixo.
Peguei a mão da minha filha, saí da diretoria com a Bento Lunch Box, deixando que consolassem a aluna chorona. Horas depois, contei à minha irmã o ocorrido e ela me disse que, embora tivesse todo o direito de ficar brava, eu poderia ter deixado a lancheira com a menina que ela compraria outra para a sobrinha. No entanto, penso ser questão de princípios: por que teríamos de comprar novamente algo para minha filha que ela já tinha e qual o direito da outra criança de querer o que não é dela? Será que estou errada?
Criar filhos não é fácil, mas existem certos comportamentos em relação aos quais todos os pais devem estar cientes. Assumir a responsabilidade por suas ações é um deles.