Ilha com vulcão superativo que ainda é habitada

A Ilha Fraser fica na costa ensolarada de Queensland, na Austrália. Mas não se deixe enganar pela sua beleza, pois lá fica a praia mais perigosa do mundo. Não há nenhum lugar na ilha para procurar atendimento médico. Portanto, se você for em busca de perigo, será por sua própria conta e risco.

Ataques de Dingos são muito comuns aqui. Se você não sabe o que é um dingo, ele parece com um cãozinho adorável, mas cuidado; esta raça selvagem é extremamente perigosa. E o ranger dos dentes do dingo não é a única coisa a se temer por aqui.

Os mares ao redor da ilha são cheios de tubarões-brancos nadando. Existem águas-vivas na água também. A Ilha Fraser é o lar de alguns dos tipos mais perigosos do mundo, incluindo a caravela-portuguesa. Uma ferroada do seu tentáculo venenoso é o suficiente para derrubar um humano adulto.

Mesmo que você consiga evitar essas criaturas na ilha, o próprio mar é perigoso. As águas são superagitadas e têm correntes fortes. Essas correntes são tão fortes que podem arrastá-lo da costa. E lembre-se: não tem salva-vidas para socorrer se você estiver em apuros.

Até a areia é perigosa. Capotamentos de carros nas dunas acontecem o tempo todo. É definitivamente melhor trocar o seu carro por um buggy. Os turistas também costumam mergulhar das dunas direto nos lagos lá embaixo. E os lagos são bem rasos, o que não é muito seguro.

A Ilha Fraser também é conhecida por seus belos mirantes, mas é preciso cuidar onde pisa. Você pode se sentir no topo do mundo, mas fique bem longe das beiradas, pois há rochedos e fortes ondas quebrando lá embaixo.

Existe uma ilha no Brasil conhecida como Ilha das Cobras, que é igualmente perigosa. Eu me pergunto que perigo poderia haver aqui...

Ela é o lar de milhares de jararacas-ilhoa, que são uma das cobras mais venenosas do planeta. Elas crescem até 50 centímetros de comprimento, e seu veneno de ação rápida desintegra a carne ao redor de onde ela mordeu. Existem cerca de 4.000 cobras na minúscula ilha de 42 hectares.

A Ilha das Cobras ficou tão perigosa, que as autoridades brasileiras tiveram que proibir a entrada nela. Por anos, os únicos habitantes humanos que enfrentaram a ilha foram um faroleiro e sua família. Mas a lenda do local diz que, certa noite, um grupo de cobras rastejou por uma janela para atacar, e a família nunca mais foi vista.

Conhecida como a cidade das máscaras de gás, a ilha de Miyake-Jima não deve ser visitada com pressa. Ela é o berço de um vulcão ativo e ardente que entrou em erupção várias vezes nos últimos anos. Houve várias enormes erupções que levaram à propagação de um gás altamente venenoso por toda a ilha. Os residentes agora são obrigados a usar máscaras de gás o tempo todo, e um alarme terrível soa em toda a ilha sempre que os níveis de toxicidade ficam muito altos. A ilha também fica no meio do Mar do Diabo. Navios desaparecem misteriosamente na área, e os especialistas não têm ideia do motivo.

A Ilha Sentinela do Norte é o lar de uma tribo remota e pouco amigável. Eles vivem isolados na ilha, sem nenhuma tecnologia moderna ou contato com o mundo exterior há mais de 60.000 anos — e é assim que eles gostam. Eles são conhecidos por atirar flechas em qualquer um que tente entrar na ilha. Existem muitas histórias de pessoas que visitaram a ilha e nunca mais foram vistas.

Na ilha caribenha de Saba, não é com fantasmas macabros ou cobras rastejantes que você precisa se preocupar. E sim, com furacões. A pequena ilha tem sido atingida pelos mais severos furacões, mais do que qualquer outro lugar do mundo, nos últimos 150 anos. Houve até 7 ciclones tropicais. Os ventos nessas tempestades circulares podem chegar a mais de duzentos e cinquenta quilômetros por hora. Tente ficar de pé no meio disso. Você também terá dificuldade em encontrar um piloto para pousar na ilha.

Ela é altamente perigosa, mas não por causa dos ventos, é porque lá fica a pista de pouso mais curta do mundo. Tem apenas 440 metros de comprimento e dois enormes montes rochosos cercam a pista, então não há espaço para erros.

As praias de Kilauea, no Havaí, estavam entre mais perigosas do mundo. O vulcão Kilauea entrou em erupção de forma quase consistente nos últimos 35 anos, jorrando lava incandescente nas águas do entorno. A temperatura da água passava do ponto de ebulição, como resultado da lava. Felizmente, ele não está mais ativo.

Embora o Atol de Bikini possa parecer o destino perfeito para as férias de verão, com certeza não é. O problema é que este lugar tem níveis de radiação perigosamente altos e os moradores tiveram que abandoná-lo. Embora a ilha tenha sido declarada ’segura’ nos anos 90, seus habitantes originais se recusaram a retornar. A falta de pesca na área também levou a um aumento maciço de tubarões, que nadam pelas águas em busca da próxima refeição. Estranhamente, corais e recifes prosperam por lá.

De longe, a Ilha de Ramree parece muito pacífica: areia branca, palmeiras balançando, mas cuidado! Dizem que milhares de crocodilos de água salgada famintos costumavam se esconder por lá, prontos para atacar a qualquer momento! O número exato desses animais era desconhecido, e alguns cientistas afirmam que existem bem poucos deles agora. Por via das dúvidas, eu ficaria bem longe da ilha — na verdade não tenho vontade de virar comida de crocodilo.

A Costa do Esqueleto, na Namíbia, tem este nome devido à paisagem agreste e a falta de água que tornam a vida quase impossível lá. Carcaças de baleias, cascos de tartarugas e costelas de elefantes estão espalhadas pela costa. Se isso não bastasse, leões e hienas rondam a praia em busca da sua próxima refeição. As águas no entorno também são tão perigosas quanto, pois vivem ali 11 espécies diferentes de tubarões. Muitos marinheiros se perderam nesta costa e nunca mais foram vistos.

O Cabo da Tribulação, na Austrália, também faz jus ao nome, pois é repleto de perigos. Nadadores precisam usar trajes especiais, pois a água é cheia de águas-vivas venenosas. Crocodilos de água salgada também se escondem na água, e não fazem cerimônia para que você possa se proteger contra eles. E lá não são apenas as águas-vivas que ferroam: a área está cheia de árvores que picam. As árvores têm folhas irregulares que dão trabalho para os dentes dos crocodilos. Em terra, existem furiosos casuares. Eles são pássaros que não voam, e têm o mesmo tamanho de um avestruz. Eles têm garras afiadas que podem facilmente cortar a pele.

A praia de Uttakleiv, na Noruega, é um dos melhores lugares para ver a aurora boreal, mas você terá sorte se sobreviver mais de uma noite lá. Os mares que cercam a ilha podem chegar a 7 graus Celsius, e isso é apenas no verão. É provavelmente como nadar em sorvete.

Durante anos, a praia de Gansbaai foi um habitat para as criaturas mais perigosas do planeta. Os tubarões são fãs particulares de suas águas e o trecho costeiro é conhecido como a Capital do Tubarão-Branco. Os tubarões são atraídos pelos 60.000 leões marinhos que migram para a praia todos os anos. Não só comida de tubarão, os leões marinhos selvagens podem ser imprevisíveis e agressivos com os humanos.

As ilhas Comores são o pior destino de férias para quem não gosta de mosquitos. O lugar ferve com esses carinhas! Os moradores locais dizem que toda a água da ilha é contaminada por causa deles, por isso esterilizam toda a água antes de beber, fazer gelo e até mesmo escovar os dentes.

Se você gosta muito de coco, existe um lugar onde deveria ir para pegar alguns. Estou falando da Ilha do Perigo — sim, este é o nome de verdade de uma das ilhas do Arquipélago de Chagos. Mas isso não deveria assustar você: o grande problema que tem é estacionamento, quer dizer, a ancoragem segura para quem chega lá.

Por fim, embora possa parecer um sonho, você provavelmente vai querer evitar as praias da Amazônia. Piranhas-vermelhas de dentes afiados, sucuris e enguias elétricas são apenas alguns dos moradores regulares das praias. Lá existe uma das maiores variedades de espécies de animais do planeta, incluindo a centopeia gigante amazônica, que tem uma picada venenosa. Não são apenas os animais da Amazônia que você deve cuidar. O esporão-de-galo e a abútua são duas plantas amazônicas supertóxicas.