Idosa finalmente se casa com seu “amor verdadeiro” 42 anos depois que sua mãe se opôs ao relacionamento inter-racial

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há 9 meses

O que aconteceria se você reencontrasse seu primeiro amor depois de quatro décadas? Bem, aqui está uma história que vai fazer você acreditar no poder do amor verdadeiro e na força do destino. É uma história de um amor que começou na universidade, foi interrompido por preconceitos e adversidades, mas que encontrou seu caminho de volta. Uma prova que o amor verdadeiro nunca morre, apenas adormece, esperando o momento certo para despertar.

Amor à primeira vista: quando Jeanne encontrou Stephen

Em 1971, na vibrante cidade de Chicago, dois jovens se encontraram na Universidade Loyola. Jeanne Gustavson, uma estudante de alemão de 18 anos, e Stephen Watts, um homem alto e atraente que presidia o clube de alemão da universidade (você pode ver uma foto real deles acima). A atração foi imediata e intensa. No entanto, havia um obstáculo intransponível: a cor da pele de Stephen. Jeanne era branca e Stephen, afro-americano.

O segredo do amor: uma história de coragem e determinação

A família de Jeanne, com quem ela morava, não permitia a entrada de pessoas negras em casa, a menos que estivessem trabalhando. Apesar disso, o amor entre eles floresceu, embora mantido em segredo. Stephen estava convencido de que, se pudesse conhecer a mãe de Jeanne, ela o aceitaria. Então, Jeanne organizou uma festa na piscina para o Clube Alemão na casa de sua mãe. Quando sua mãe descobriu que o presidente do clube era negro, ela ficou furiosa.

Com o tempo, mãe e filha chegaram a um acordo frágil. Jeanne concordou em ver Stephen apenas no campus. Mas a mágoa permaneceu. Eles namoraram por sete anos, durante os quais Stephen estudou linguística na pós-graduação e Jeanne se formou em enfermagem. No entanto, a pressão e a falta de tempo levaram ao fim do relacionamento. Jeanne terminou o namoro, deixando Stephen devastado.

Dor da separação: o fim de um capítulo, mas não da história

Stephen seguiu em frente, indo para a Alemanha para ensinar, enquanto Jeanne trabalhou como enfermeira por 40 anos. Ambos se casaram com outras pessoas e, eventualmente, se divorciaram. Jeanne se mudou para Oregon com a mãe em 1987. Apesar de tudo, ela nunca esqueceu Stephen. Ele foi seu primeiro amor e seu “verdadeiro amor”.

Em maio de 2021, Jeanne conseguiu localizar Stephen através de um membro da família dele. Ela descobriu que ele estava em uma casa de repouso perto de Chicago. Ela escreveu uma carta pedindo seu perdão, mas não obteve resposta. Mesmo assim, ela voou para Chicago para vê-lo. Quando ela chegou à casa de repouso, mal reconheceu o homem alto e bonito que lembrava. Mas então, ele sussurrou o apelido que lhe dera décadas atrás, e disse a ela: “Eu te amo”.

O verdadeiro amor nunca morre

Eles passaram quase duas horas juntas naquela reunião depois de 42 anos. Jeanne descobriu que Stephen havia sido casado por 12 anos, mas não tinha filhos. Ele morou com a irmã até ela morrer repentinamente. Muitos de seus amigos também morreram. Cerca de 15 anos atrás, ele teve um derrame, depois outro. Infecções levaram à amputação de sua perna esquerda logo acima do joelho.

Depois de cerca de uma semana, Jeanne convidou Stephen para morar com ela em Portland. Ele concordou, dizendo: “Eu te seguirei para qualquer lugar”. Ela voltou para Portland e voltou uma semana depois para buscá-lo. A viagem, que custou cerca de R$ 70 mil, levou 36 horas. Stephen estava aterrorizado, mas Jeanne estava ao seu lado o tempo todo.

Ao chegarem a Portland, foram recebidos com faixas de “bem-vindo em casa” e refeições quentes trazidas pelos vizinhos. O departamento de bombeiros enviou bombeiros para carregar Stephen até a casa de Gustavson. A transição não foi fácil para ele, mas ele se adaptou. E Jeanne também.

A redenção de um amor perdido

Tony Mathis, irmão de Jeanne, disse: “Ela foi essencialmente alguém prejudicada a vida inteira. Para ela experimentar essa reunião é realmente fenomenal. Ele claramente não é o homem que era 42 anos atrás. Por dentro, ele é o mesmo ser humano. E ela o ama pelo que ele é por dentro, não pelo homem que ele se tornou por fora”.

E agora, todas essas décadas desde que Gustavson decidiu terminar com ele, o que Watts pensa? “Eu a perdoo”, ele diz. “Eu a amo”. “É tudo o que ambos queríamos”, diz Gustavson.

Uma história parecida com a de Jeanne e Stephen aconteceu no Brasil há alguns anos. Trata-se de Roberta e Fernando, que foram proibidos de namorar na adolescência, mas o amor deles resistiu.

Imagem de capa Sun-Times

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