Como estes 15 animais extintos seriam se habitassem pontos turísticos brasileiros
Ao assistir a filmes que mostram a vida dos animais pré-históricos, podemos ficar pensando sobre como seria a convivência entre nós e eles. Diversos animais extintos poderiam ser uma atração à parte em várias cidades do país, embelezando ainda mais a nossa já vasta natureza. Por isso, pedimos ajuda da Inteligência Artificial para nos mostrar como seria a vista das paisagens brasileiras com a presença desses bichos. Confira!
1. Xenorinotério
O Xenorinotério habitou o Brasil há aproximadamente 4 mil anos, em especial na Bahia. Por isso, se não tivesse sido extinto, talvez fosse possível vê-lo andando pelo Pelourinho, em Salvador. Ainda não foram encontrados registros de parentes desse mamífero, que também viveu em regiões de Minas Gerais, no entanto, sabe-se que ele tinha uma tromba de até 2 metros e pesava até 900 kg.
2. Tigre-dente-de-sabre
O Tigre-dente-de-sabre foi um carnívoro extinto há 15 mil anos. Ele habitou estados brasileiros como o Mato Grosso do Sul. Então, quem sabe poderíamos vê-lo andando pela região do Pantanal? Era um animal mais robusto e também maior que um leão em idade adulta. Seus dentes caninos superiores podiam chegar a até 50 centímetros de comprimento, o que fazia dele um dos maiores predadores de sua época.
3. Preguiça-Gigante
A preguiça-gigante era parente próxima do bicho-preguiça e também dos tamanduás. Sua altura era de até 5 m, com peso semelhante ao dos elefantes. As pernas e os braços podiam chegar a até um metro e meio de extensão, o que lhe garantia comida em qualquer momento.
Curiosamente, ele tinha unhas tão grandes que o impedia de firmar a sola do pé no chão, por isso, a preguiça-gigante se apoiava usando as patas laterais e não se pendurava nas árvores. O animal conseguia ficar em pé usando as duas patas, embora fosse um quadrúpede. Assim, imaginamos a preguiça caminhando pela Avenida Paulista, em São Paulo.
4. Mastodonte
O mamífero pré-histórico era parente dos elefantes africanos, com patas mais largas e grandes presas, com mais de 2 metros de comprimento. Sua altura era um pouco mais baixa que os elefantes e podia chegar a até 4 metros. Ainda, o peso variava entre 4 a 6 toneladas.
Curiosamente, as fêmeas não tinham presas, somente os machos. Além disso, ambos tinham pelos. Um fóssil de Mastodonte foi encontrado por pescadores em Santa Catarina, por isso, imaginamos o animal passeando por um famoso parque temático catarinense.
5. Cloudina
Esse animal tinha um esqueleto que lembrava casquinhas de sorvete ou mesmo pequenos copinhos de café empilhados, sendo um animal marinho. Eles tinham um único gênero e seus esqueletos eram formados por cones de carbonato de cálcio. Provavelmente era parente das minhocas e vermes marinhos atuais. Eles teriam vivido há 549 milhões de anos. Fósseis foram encontrados por pesquisadores na região de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Por isso, imaginamos o Cloudina vivendo na Gruta do Lago Azul, em Bonito, no estado sul-mato-grossense.
6. Uberabatitan ribeiroi
O nome dele é uma homenagem à cidade onde foi descoberto, Uberaba, e significa o titã de Uberaba. Já ribeiroi se refere ao pesquisador que o descobriu, chamado Luiz Carlos Borges Ribeiro. Ele tinha 4 metros de altura e pesava 16 toneladas, o que equivale ao triplo de um elefante africano da atualidade, sendo considerado o maior dinossauro já descoberto no país.
Uma curiosidade é que o processo de escavação foi bem difícil e exigiu a retirada de 300 toneladas de rocha. Assim, imaginamos o dinossauro mineiro nos arredores do Parque das Acácias, em Uberaba, em pleno século XXI.
7. Thanos simonattoi
Outro dinossauro brasileiro com um nome bastante curioso é o Thanos simonattoi, que remete ao grande vilão de Os Vingadores. Além do famoso personagem, o nome tem origem na mitologia grega, pois Thánatos representa a morte. Já simonattoi é uma homenagem ao pesquisador que descobriu os primeiros fósseis de Thanos, que se chamava Sérgio Luis Simonatto. A espécie vivia na região de Ibirá, no interior de São Paulo, e foi descoberta em Monte Alto, também no interior paulista.
O dinossauro de Ibirá era carnívoro e viveu no fim da Era dos Dinossauros. Tinha entre 5,5 e 6,5 m de comprimento, por isso, ele tinha que fugir ou mesmo competir com outros predadores maiores que ele. Na atualidade, o dinossauro Thanos talvez pudesse ser visto próximo ao Balneário de Águas de Ibirá.
8. Toxodonte
Com um tamanho semelhante aos hipopótamos, os toxodontes podiam chegar a até 2 metros de altura. As pernas eram curtas, o crânio grande e o pescoço era achatado, com as orelhas acima da região da cabeça. Pesquisadores afirmam que eles viveram no sertão nordestino, há 39 mil anos, com hábitos semi-aquáticos.
No sertão de Alagoas, na cidade de Maravilha foram encontrados fósseis dos toxodontes, de preguiça-gigantes e de tigre dente-de-sabre, já que eles viveram na região no mesmo período. Se estivessem vivendo em nossa era, quem sabe os toxodontes poderiam ser vistos andando pela Praça Gustavo Limeira, na cidade de Maravilha, no sertão alagoano.
9. Austroposeidon magnificus
Foi o maior dinossauro brasileiro já identificado por pesquisadores. Era um titanossauro que andava em grupo e tinha aproximadamente 25 metros de comprimento, o equivalente à altura dos ônibus duplos articulados. O animal era um herbívoro com cauda e pescoço longos, além de um crânio pequeno. Ele viveu há 70 milhões de anos.
Os fósseis do grande dinossauro brasileiro foram encontrados na cidade de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, durante as obras da construção de uma rodovia, ainda nos anos 50. Depois do encontro inusitado, o material foi enviado para um museu, onde foi estudado por muitos anos. Se estivesse vivendo na atualidade, quem sabe o dinossauro faria caminhadas pelos arredores do Parque do Povo, em Presidente Prudente?
10. Gliptodonte
Os gliptodontes eram herbívoros grandes, tinham até 4 metros de altura e eram pesados, chegando a até 1,5 toneladas de massa corporal. Somente a cauda deles tinha 2 metros e era formada por grandes espinhos, o que funcionava como uma proteção contra predadores. Eles eram uma espécie de mamíferos e seus parentes próximos eram os tatus.
Os tatus gigantes pré-históricos foram extintos há 10 mil anos e viveram em estados como o Rio Grande do Sul, conforme mostram os fósseis encontrados por um produtor rural e posteriormente identificados por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Assim, imaginamos o gliptodonte passando pelo portal de Gramado.
11. Hippidion principale
Um cavalo com uma pequena tromba já viveu no Brasil, na Era do Gelo. Pelo fóssil encontrado, ele até parece um unicórnio, por conta do formato de seu osso nasal, projetado para a frente.
Acredita-se que a tromba o ajudava agarrar ramos de arbustos, já que, ao contrário dos cavalos atuais, eles não se alimentavam apenas de grama.
As patas deles eram curtas e ele era parrudo. Seus fósseis foram encontrados no Piauí, por isso, imaginamos o animal vivendo no Parque Nacional Serra da Capivara, o qual é uma unidade de conversação e Patrimônio Cultural da Humanidade, que conta com um acervo de pinturas rupestres e vista da caatinga.
12. Antifer ensenadensis
Esse animal era um super cervo, já que podia ultrapassar 200 kg. Além disso, a galhada, que é uma característica que chama atenção, também tinha um tamanho impressionante, era de até 1 metro de comprimento. O antifer ensenadensisl viveu nas regiões mais frias do país, como o Sul. Se vivesse em nossa era, quem sabe o enorme animal pudesse ser visto andando próximo ao Parque Vila Germânica, em Blumenau, Santa Catarina.
13. Chiniquodon theotonicus
Ele tinha o tamanho de um cão labrador. Era feroz e viveu no interior do Rio Grande do Sul, há mais de 200 milhões de anos. Acredita-se que ele possa ter sido um dos primeiros mamíferos. Se estivesse entre nós, quem sabe poderíamos vê-lo nos arredores das Ruínas de São Miguel das Missões, no estado gaúcho.
14. Pampatherium
Seu nome significa animal dos pampas e ele era um tatu gigante, com 2 metros e mais de 200 kg. O fóssil foi encontrado na Chapada Diamantina. Para conseguir escavar a ossada do animal na caverna onde foi localizado o fóssil, os pesquisadores tiveram que, inclusive, trabalhar deitados em alguns pontos, devido à dificuldade de acesso ao material.
Foi por meio da análise dos dentes do animal que os pesquisadores chegaram à conclusão de que esse tipo de tatu gigante não era onívoro, como os atuais, mas comia apenas plantas. Se vivesse em nossa era, o animal talvez pudesse apreciar e embelezar ainda mais a paisagem da Chapada Diamantina, na Bahia.
15. Xenungulado
Foi um mamífero pré-histórico, com formato e tamanho semelhantes à anta atual, embora não tenha parentesco com ela. O animal viveu no Brasil depois da extinção dos dinossauros, há aproximadamente 55 milhões de anos. No Brasil, foram encontrados três fósseis na mesma região, na área metropolitana do Rio de Janeiro. Assim, arriscaríamos dizer que o Xenungulado poderia ser um dos visitantes ou, mesmo, um morador do morro do Corcovado, no Rio de Janeiro, onde se encontra o monumento do Cristo Redentor.
Você sabia que não somente dinossauros, cavalos ou tatus gigantes viveram por aqui? Aves gigantes também habitaram o nosso planeta. São as maiores aves pré-históricas que já existiram, algumas podiam chegar a 400 ou 500 kg. Inclusive uma das espécies viveu no Brasil.