Exercícios que ajudam a estimular e fortalecer a mente, segundo método de um campeão da memória

Você já imaginou estimular suas habilidades mentais e de memória ao mesmo tempo em que se diverte? Um livro japonês garante ser algo não apenas possível, como também necessário, para manter o cérebro aguçado. Afinal de contas, nossa mente também precisa de exercícios, assim como nossos músculos. Para alcançar este objetivo, o livro propõe um método eficaz.

Neste post, o Incrível.club conta mais a respeito da técnica e sugere alguns exercícios para que você comece a estimular sua mente agora mesmo.

O método Ikeda

Yoshihiro Ikeda, campeão mundial de memória, reuniu, em uma espécie de manual, uma série de exercícios que ajudam a estimular e fortalecer a mente. E qual o segredo do método Ikeda? A diversão. O autor explica a diferença entre a maneira como uma criança aprende e memoriza as coisas e a forma como os adultos o fazem.

“Existem muitas coisas que despertam interesse nas crianças e elas expressam emoção diante daquilo que as atrai. Essas emoções abrem a porta do hipocampo, a entrada da memória, e ficam gravadas”, afirma Ikeda. Segundo ele, os adultos custam mais a se interessar verdadeiramente por alguma coisa. Assim, o que devemos fazer é nos divertir e estimular nosso interesse: “Quando algo é impactante para nosso cérebro, torna-se mais fácil de ser recordado e aprendido”, pontua o autor.

Como reativar nossa experiência de aprendizagem e memória: os cinco sensores da inspiração

Ikeda aponta que precisamos manter o foco naquela sensação positiva que nos invade quando entendemos ou descobrimos algo, ou ainda, quando temos uma ideia que parece genial. Ele chama essa sensação de “inspiração”. Para ela ser ativada, existem cinco sensores diferentes. Mas, antes de identificá-los, o autor estabelece algumas regras muito importantes para realizar os exercícios:

• Divertir-se, sim. Estressar-se, não: lembre-se que o mais importante é se divertir. Não se apresse nem estabeleça limites de tempo, apenas permaneça concentrado.

• Não existe uma ordem: Um sensor não é mais importante do que o outro. Então, não importa se você decidir fazer hoje apenas um exercício para um determinado sensor. Desde que você pratique todos os exercícios, no seu ritmo, e estabeleça sua própria ordem, tudo sairá bem.

• É importante destacar que os horários são importantes: o autor recomenda realizar as práticas quando o cérebro está mais ativo. Isso pode ocorrer a partir do momento em que você acorda até às 10 horas, às 16 horas ou ainda às 19 horas. Confira abaixo os exercícios para cada sensor.

1. Sensor de detecção e os exercícios para ativá-lo

O cérebro é capaz de recordar graças às emoções provocadas por determinadas situações, como encontrar algo que estava oculto. Sendo assim, para ativar esse sensor, pratique exercícios que requerem localizar detalhes ocultos em uma imagem — aqueles que não encontramos com uma olhada rápida.

2. Sensor de classificação e os exercícios para ativá-lo

O cérebro consegue categorizar elementos que possuam algo em comum. Isso acontece com o objetivo de ordenar e armazenar a informação, facilitando a tarefa de acessá-la posteriormente. Logo, os exercícios indicados para ativar o sensor em questão são aqueles em que devemos classificar e separar itens por grupos.

3. Sensor de comparação e os exercícios para ativá-lo

Uma das habilidades do nosso cérebro é reutilizar informações já armazenadas e previamente conhecidas a respeito de determinada coisa ou situação — algo útil para maior eficiência do processo de memorização. Assim, os exercícios indicados para esse sensor são os que envolvem palavras cujas letras, quando mudadas de ordem, ganham um significado totalmente diferente. Outra boa ideia são os desafios que dão pistas para que você possa decifrar uma mensagem.

4. Sensor de imagem e os exercícios para ativá-lo

A visão e os sentidos, de maneira geral, são ótimos aliados na hora de memorizar. A capacidade de associar imagens com algo ou alguém também pode ser exercitada e estimulada. Para esse objetivo, os exercícios que requerem memorizar uma imagem e depois reproduzi-la funcionam perfeitamente.

5. Sensor de relação e os exercícios para ativá-lo

Esse sensor nos traz à mente uma informação prévia, relacionando-a com algo que está diante de nós. Ou seja, ele conecta ambas as informações, a anterior e a atual. Exercícios que misturam símbolos, palavras e imagens, para que sejam reunidos e usados na criação de algo, com a finalidade de memorizar determinado dado, são perfeitos para ativar esse sensor.

Pelo que você conhece de si mesmo, qual dos sensores citados acima é o mais desenvolvido no seu caso? Comente!