Este homem sabia que o Titanic iria naufragar (26 anos antes do acidente!)

Gente
há 7 meses

Ninguém imaginava que o “inafundável” Titanic colidiria com um iceberg. Exceto por um homem — William Thomas Stead. Bom, não diretamente, é claro. Não é como se ele tivesse pulado da cama um dia, imaginando o naufrágio do Titanic. Em vez disso, ele escreveu um conto empoderador chamado [How the Mail Steamer Went Down in Mid-Atlantic by a Survivor] “Como o Navio a Vapor Naufragou no Meio do Atlântico, por um Sobrevivente” em 3 de março de 1886, 26 anos antes de o Titanic afundar.

Ok, vamos fazer uma rápida recapitulação — o Titanic estava viajando de Southampton para Nova York em abril de 1912 no Atlântico Norte. O navio atingiu um iceberg e, menos de 3 horas depois, estava completamente debaixo d’água. Das 2.208 pessoas a bordo, apenas 706 sobreviveram, devido ao número limitado de botes salva-vidas e à água gelada. Outro navio de passageiros — o Carpathia — atendeu o pedido de socorro, pegou os sobreviventes e os levou em segurança para Nova York.

O conto que William Stead escreveu era sobre Thomas, um marinheiro britânico, que entrou em um navio de passageiros com destino aos Estados Unidos. Em determinado momento, o protagonista percebeu que não havia botes salva-vidas suficientes para todos a bordo do navio, caso algo acontecesse. Alguns dias depois, uma forte neblina cobriu tudo. A sorte não estava do lado da embarcação, e elaa colidiu com um navio sem rumo — assim como o Titanic atingiu o iceberg. Apenas 200 das 916 pessoas chegaram em segurança aos Estados Unidos. O personagem principal conseguiu sobreviver pulando na água e subindo em um dos botes salva-vidas.

Você poderia imaginar que a história iria fazer com que todos na indústria adicionassem botes salva-vidas extras em navios! Mas, infelizmente, esse conto recebeu muito pouca atenção quando foi publicado. Ainda mais tragicamente, William Thomas Stead estava no Titanic quando ele afundou! E ele não sobreviveu. Os sobreviventes que conheciam Stead mencionaram que ele estava sempre alegre e adorava conversar durante as refeições. Ele elogiou o design do navio e o quão resistente ele era. Testemunhas também falaram sobre como ele fora pró-ativo quando o navio estava afundando, dando o seu colete salva-vidas para outra pessoa. Ele era jornalista de profissão e estava a caminho de Nova York para uma cerimônia. Uma de suas contribuições mais importantes para o jornalismo moderno foi o uso de ilustrações em artigos de jornal. Ele também introduziu entrevistas em jornais, e elas ainda são usadas hoje, assim como as ilustrações.

Mas esta história não foi o único trabalho publicado que previu o desastre. Morgan Robertson foi um autor e ex-capitão de navio que escreveu contos e romances. Seu livro mais notável é “O Naufrágio do Titan”. Também é conhecido como “Futilidade”. O livro foi escrito em 1898, 14 anos antes do Titanic. Era uma história fictícia sobre Titan, um transatlântico semelhante ao Titanic, que estava cruzando o Atlântico Norte. Também é uma coincidência que Titan era tão rápido quanto o Titanic e compartilhava muitas outras semelhanças, como tamanho ou design. O livro o descreve como inafundável e o maior navio a navegar pelo oceano na época — o mesmo que se dizia sobre o Titanic! Outra semelhança estranha foi o número limitado de botes salva-vidas. A história aconteceu em abril — e foi em abril que o Titanic partiu em sua jornada e atingiu um iceberg. A história do Titan também mencionou que quase ninguém sobreviveu ao acidente horrível.

Ao contrário da história de Stead, o protagonista de Robertson teve um caminho diferente. O naufrágio do Titan acontece em algum lugar no meio do livro. Então, após o acidente, o personagem principal continuou com a sua vida. O livro foi trazido de volta aos holofotes após o desastre do Titanic. Como alguém poderia descrever os eventos que ocorreriam quase uma década depois com tanta precisão? Muitos começaram a acreditar que Robertson fosse capaz de ver o futuro. Mas a realidade era que Robertson sabia como um navio funcionava. Foi fácil para ele escrever o âmago das coisas sem fazer pesquisas. Realisticamente, uma das maiores ameaças para os navios naquela época era atingir um iceberg ou colidir com outros navios.

A história seguinte soa um pouco misteriosa. Certa vez, Alex Mackenzie ouviu uma voz que o avisou para não embarcar no Titanic. Mas quando ele se virou, não tinha ninguém. Enquanto ele continuava andando, a voz falou novamente. Mas desta vez, foi mais alto e claro. Ele levou o aviso a sério e decidiu cancelar a viagem e voltar para Glasgow, na Escócia — sua cidade natal. Seus avós não ficaram muito felizes em encontrá-lo em casa em vez de estar no Titanic — afinal, a passagem era muito cara. Essa decepção logo desapareceu quando souberam que o navio havia atingido um iceberg.

John Coffey era membro da tripulação do Titanic, mas decidiu abandonar a viagem quando o navio parou em sua cidade natal em Queenstown, na Irlanda. Sua voz interior lhe disse para sair do navio, e assim o fez. Ele tinha apenas 23 anos na época. E para alguém da sua idade, poderia ter sido um grande impulso na carreira e uma oportunidade de crescimento. Apesar da terrível tragédia, ele assinou contrato para trabalhar com o RMS Mauritania poucos meses após o naufrágio do Titanic. Isso que eu chamo de comprometimento.

Algumas informações adicionais foram reveladas sobre o que pode ter contribuído para o naufrágio do Titanic. Os construtores insistiam que o navio era inafundável. Mas muitas pessoas mais tarde teorizaram que as chapas de aço do navio eram muito frágeis para a água gelada do Atlântico. Isso pode ter ocasionado que os rebites estourassem, permitindo que a água do oceano se infiltrasse para dentro. Outra teoria é que pode ter havido um incêndio no casco do Titanic que estava acontecendo por 3 semanas antes da viagem. O fogo amoleceu o aço, permitindo que o iceberg o cortasse como uma faca quente cortando manteiga. Algumas fotos de antes do navio partir em sua viagem mostram marcas pretas no casco, que podem ter sido causadas pelo fogo. De qualquer forma, o iceberg teria causado danos significativos — independentemente de um incêndio anterior ou não.
Algumas pessoas também culpam aqueles que projetaram o Titanic. O navio foi construído com grandes juntas na parte inferior, que provavelmente quebraram facilmente durante a colisão.

Claro, são todas teorias. Mas sabemos de fato que o iceberg foi o personagem principal deste drama e que as obras de Stead e Robertson deveriam ter sido levadas a sério. De qualquer forma, esta deve ser uma lição para o futuro, ajudando a prevenir acidentes trágicos semelhantes.

Por sinal, transatlânticos e navios de passageiros não existiriam se não fosse por Thomas Newcomen. Em 1712, ele inventou uma máquina a vapor que era tão forte que era capaz de produzir energia suficiente para alimentar um navio. E um século depois, em 1819, o primeiro navio a vapor atravessou o Oceano Atlântico para Liverpool, no Reino Unido. Ele levou apenas 29 dias para atravessar o oceano. A indústria de navios de passageiros cresceu no início do século XX, facilitando que as pessoas se mudassem para as América ou saíssem de férias. Com o passar das décadas, o uso de aeronaves roubou os holofotes dos navios de passageiros, já que os aviões eram mais rápidos e eficientes.

Hoje em dia, é bastante raro que um navio de passageiros colida com alguma coisa em águas abertas. As tecnologias modernas podem detectar qualquer coisa que possa representar uma ameaça e até mesmo prever um clima tempestuoso. Atualmente, os navios de cruzeiro são gigantes em comparação com os da era do Titanic. Os navios modernos podem transportar quase o dobro do número de passageiros e ter comodidades com as quais as pessoas naquela época só podiam sonhar. Atualmente, a maioria dos navios de cruzeiro oferecem opções de vários restaurantes, várias piscinas e salas de jogos para fazer uma pausa. Se você estiver a fim de se divertir, pode assistir a apresentações ao vivo. Não se esqueça do heliporto — por que não? Não se preocupe se você começar a se sentir mal; os médicos a bordo estão sempre prontos para ajudar qualquer passageiro necessitado. E esses navios só vão ficar maiores. Colocar o Titanic e um navio de cruzeiro moderno lado a lado é como comparar um Corgi com um Doberman. Naquela época, o Titanic era o maior e mais avançado navio com o qual alguém poderia sonhar. Então, quem sabe o que o futuro dos navios de cruzeiro pode trazer? Podemos até ter cidades inteiras flutuando por aí. Hmm... Acho que seria um barco gigante.

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