A trágica razão que fez esta mulher ter os braços e pernas amputados após dar à luz

Crianças
há 1 ano

Ela estava grávida do seu segundo filho e tudo parecia correr bem. Mas uma forte dor no abdômen a levou às pressas para o hospital. Dias depois, ela acordou em uma UTI, sem suas mãos e seus pés. Essa é apenas uma das muitas histórias de pessoas que enfrentam situações que mudam radicalmente o seu destino, sem que tenham qualquer controle sobre elas. Como manter a esperança e a fé em meio ao caos? Como reconhecer os milagres que acontecem todos os dias, mesmo nas circunstâncias mais difíceis? Neste texto, vamos refletir sobre como lidar com as reviravoltas da vida e como encontrar sentido e propósito em cada momento.

O começo de tudo

Formada em psicologia escolar pela renomada Universidade do Texas em Austin e mestre pela prestigiosa Universidade do Texas em San Antonio, Krystina Pacheco é uma profissional qualificada e experiente. Ela reside no estado do Texas, onde atua numa cooperativa educacional que oferece apoio e orientação a alunos com necessidades especiais de aprendizagem. Ela se dedica a ajudar esses estudantes a superar seus desafios e a desenvolver seu potencial acadêmico e pessoal

Casada com Jacob Pacheco, professor e treinador, e mãe de Owen e Amelia, Krystina Pacheco quase perdeu a vida em outubro de 2022, após o nascimento de sua filha caçula. A psicóloga entrou em choque séptico e precisou amputar as mãos e os pés. Com o apoio de sua família e de tratamentos médicos, recuperou-se e mostrou sua força, determinação e inspiração. Enfrentou um grande desafio em sua vida com coragem e esperança. Não se deixou abater pela sua condição e continuou a lutar pelos seus sonhos e pela sua família. É um exemplo de superação e de amor à vida.

Tudo parecia ter corrido bem na cesariana de sua linda filha, que nasceu saudável e forte. Mas dois dias depois, a situação se complicou. A mãe começou a sentir febre alta, falta de ar e enjoos constantes, mas pensou que era normal e tomou um remédio que a enfermeira lhe deu para aliviar os sintomas. No entanto, não houve melhora e ela continuou se sentindo fraca e sem energia para cuidar do bebê. Preocupada, decidiu ir ao médico para ver se estava tudo bem com ela e com a recém-nascida. No consultório, recebeu a notícia de que tinha uma infecção grave na ferida da cesariana, causada por bactérias que entraram na incisão durante o procedimento cirúrgico

Essa é uma complicação que pode afetar até 15% das mulheres que fazem esse tipo de parto, que é mais invasivo e demorado para cicatrizar. A mãe precisou tomar antibióticos e fazer curativos na ferida diariamente para evitar que a infecção se espalhasse pelo corpo ou se agravasse, podendo causar febre, dor e sangramento. Ela também recebeu orientações médicas sobre os cuidados necessários após uma cesariana, como evitar esforços físicos, usar roupas soltas e confortáveis e limpar a cicatriz com água e sabão neutro. Ficou aliviada ao saber que o bebê estava bem e que a infecção não afetaria a amamentação, que é importante para a saúde e o vínculo da mãe e do filho.

Depois do nascimento

Ela foi ao consultório médico porque estava se sentindo mal há alguns dias. O médico a examinou e ficou alarmado com seus sinais vitais. Ele a orientou a ir imediatamente para uma emergência local, onde recebeu atendimento rápido. Lá, realizaram alguns exames e diagnosticaram que tinha uma infecção generalizada que estava comprometendo todo o seu organismo. Apresentava febre alta, dor no corpo, falta de ar e confusão mental. Logo a colocaram em uma maca e a transportaram de helicóptero para um hospital em San Antonio, onde havia mais recursos e especialistas para cuidar dela.

No hospital em San Antonio, os médicos fizeram uma descoberta assustadora: a paciente estava em choque séptico, uma condição potencialmente fatal em que o corpo reage de forma exagerada a uma infecção. O choque séptico afetou seu coração, pulmões e rins, e ela precisou de um tratamento chamado hemodiálise para filtrar o sangue e de um aparelho chamado ventilador para ajudar a respirar. Ela permaneceu inconsciente por duas semanas e os médicos disseram que ela tinha poucas chances de sobreviver. Seu marido não saiu de seu lado em nenhum momento, pedindo a Deus por sua recuperação e cuidando dos filhos pequenos com a ajuda de familiares e amigos.

amputação pode ser necessária para controlar a dor ou a doença que afeta o membro. Ela é geralmente escolhida quando não há outra forma de salvar a vida ou a função do membro. Trata-se um procedimento cirúrgico que envolve riscos e complicações, como sangramento, infecção, necrose, dor fantasma e problemas psicológicos. Por isso, a decisão de amputar deve ser baseada em critérios clínicos, funcionais e emocionais, levando em conta as expectativas e preferências do paciente.

A recuperação

Para restaurar a forma e a função dos membros que foram afetados pela ausência de sangue, a paciente precisou passar por diversas cirurgias complexas e delicadas. As partes lesionadas foram substituídas por dispositivos artificiais chamados próteses, que imitavam suas mãos e pés. Além disso, contou com o apoio profissional de terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, que a orientaram a se adaptar às próteses e a voltar a fazer as atividades do dia a dia, como se vestir, cuidar da higiene pessoal, caminhar e pegar um copo. Esses profissionais também a ajudaram a recuperar a força muscular, a coordenação motora e a autoestima.

Finalmente voltou para casa em fevereiro de 2023, onde foi recebida com muito amor e carinho por sua família e amigos. Eles fizeram uma festa surpresa para ela e decoraram a casa com balões, cartazes e flores. Eles também prepararam seus pratos favoritos e lhe deram presentes especiais, como um colar com o nome dos filhos e um livro de receitas.

“Eu ainda tenho dias ruins, mas sou forte e estou feliz por estar em casa com minha família”, contou em uma entrevista à ABC News. Ela disse que não tem nenhuma complicação médica decorrente do choque séptico além das amputações. Está fazendo exercícios em casa para recuperar a força e, em breve, começará a reabilitação ambulatorial para ficar mais forte e independente. “Eu tenho fé em Deus e sou grata por estar viva”, afirmou em vídeo no TikTok. Ela disse que quer inspirar outras pessoas que passam por situações difíceis e que não desiste de seus sonhos.

Acompanhe outro milagre

Ela foi vítima de um incêndio, mas encontrou no amor do marido a força para continuar vivendo

Turia Pitt era uma profissional bem-sucedida que gostava de praticar esportes. Um dia, ela decidiu participar de uma corrida muito desafiadora em um lugar remoto. Mas ela não esperava que um fogo se alastrasse pelo local e a atingisse. Ela ficou gravemente ferida e teve que passar por muitas operações. Ela perdeu parte dos movimentos e da fala.

Mas ela não perdeu a vontade de viver, pois tinha ao seu lado o seu marido, Michael Hoskin, que a amava incondicionalmente. Ele a acompanhou em todo o processo de recuperação e a incentivou a seguir seus sonhos. Juntos, eles viajaram pelo mundo, escreveram livros, fizeram palestras e tiveram filhos. A história de Turia é um exemplo de como o amor pode superar qualquer obstáculo.


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