“Sofro julgamentos porque amo e crio como meu, um filho que é fruto de uma traição”
É normal nos afeiçoarmos a uma criança quando ela está presente em nossas rotinas, sobretudo se temos a oportunidade de acompanhar o seu crescimento. Se ela for um filho ou uma filha, é um fato que esse afeto redobre. Agora, imagine uma situação na qual você descobre que uma das pessoas que mais amas na vida, o seu filho mais novo, é na verdade, fruto de uma traição entre a sua esposa e seu melhor amigo — e, apesar de estar ressentido, não consegue desapegar da criança, já que a criou como um de seus descendentes durante toda a vida. Seria um erro criá-lo? Esse é um dilema pelo qual um internauta está passando, e conta: “Sofro julgamentos, mas eu o amo e não vou abandoná-lo”, e abaixo, trazemos algumas considerações sobre a história.




A seguir, confira o que alguns internautas pensam a respeito do tema:
- Minha filha não é minha, eu sabia disso quando ela nasceu, mas não me importava na época e não me importo agora. Eu a amei e criei como se fosse minha, e ela faz parte da família como qualquer um. Valorizo meu tempo com ela e tenho orgulho da menina que é. O que importa é o amor! © Unknown / Quora
- Nunca precisei de teste de paternidade para os meus três filhos. Mas, biologicamente, dois deles não são meus (os mais velhos), mas eu soube disso desde o momento em que conheci sua mãe. No fim, todas as crianças são minhas. Ter um filho não é apenas estar lá 9 meses durante a gestação, ou um pouco após o nascimento da criança. É sobre estar lá dias, semanas, e anos depois. E o amor não acaba só porque alguém diz: “Esse filho não é seu biologicamente”. Se você puder dar um pedaço de seu coração, ele ficará com a pessoa a quem você o deu! © William Ward / Quora
- Tenho filhos na faixa etária dos 20 anos. Tenho certeza de que fui a fonte de ao menos metade dos seus genes. No entanto, se não sou, não quero saber e eles continuam sendo meus filhos. Vi meus filhos passarem por problemas difíceis, saírem fortes, crescerem e amadurecerem como pessoas. Assim como os vi tendo sonhos para o futuro, e se tornarem grandes pessoas. O que importa é a forma como os ajudei a alcançar os seus sonhos. © Unknown / Quora
- Há muitos anos, tive uma relação com uma pessoa, e pouco tempo depois, ela me ligou contando que estava grávida, mas não tinha certeza se o bebê era meu. Então, eu aceitei a criança como minha e criamos uma vida maravilhosa juntos. Minha menina nasceu, e é a mais linda do mundo. É a minha vida, o meu tudo. E mesmo que eu e a mãe não estejamos mais juntos, eu tenho o maior presente que alguém poderia ter. E isso é o que vale! © Mike Lace / Quora
A equipe da nossa redação também avaliou a história e trouxe algumas dicas sobre como lidar com a situação:
- Não esqueça de dizer a verdade ao seu filho. Segundo especialistas, falar da origem do seu filho com naturalidade é sempre o melhor caminho. Apesar de não existir um momento ideal, uma boa maneira de fazer isso é abordando o assunto de forma leve, apoiando-se em casos da ficção, por exemplo. E quando o assunto já não for mais uma estranheza para o seu filho, pode ser a hora de contar para ele sobre a sua história, mas sempre de forma gradativa;
- Não se sinta culpado por amar. Lembre-se que uma relação foi construída com o seu filho desde os primeiros dias dele em vida, portanto, é natural que vocês se amem, independente de qualquer coisa, e o amor, em hipótese alguma, deve ser uma culpa ou um fardo. É provável que ele seja muito grato por ter você!;
- Sua escolha final também pode ter sido importante para o filho mais velho. Segundo especialistas, crianças que têm irmãos tendem a ter um contato próximo com eles pelo fato de poderem contar coisas que normalmente não contariam aos pais. Além disso, costuma haver confiança nessas relações, o que em suma, cria uma forte fonte de apoio. Algo que pode ser intensificado no convívio, é claro. Daí a importância de mantê-los próximos.
Às vezes, estamos tão imersos em nossos próprios problemas do cotidiano, que esquecemos que outras pessoas podem estar passando por algo semelhante, ou até mesmo enfrentando a mesma questão. E quem sabe, os nossos semelhantes não tenham muito a nos ensinar com os seus relatos e conselhos? É por isso que o convidamos a conferir também a história de uma mulher que enfrenta um drama familiar: Trazer ou não sua sogra para viver consigo. O que você faria? Veja só!
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