Como seria seu carro em diferentes planetas

Curiosidades
há 1 ano

Muita gente lembra de ver o Astromóvel Lunar Apollo, construído para missões espaciais nos anos 70, na lua. Além de transportar astronautas para certas explorações, ele foi usado ​​para tirar fotos e coletar amostras de solo para os cientistas estudarem. O veículo foi projetado pela Boeing, empresa famosa pela fabricação de aviões, e custou cerca de 38 milhões de dólares — o tipo de troco que você encontraria hoje no sofá do Elon Musk.

No futuro distante, as tecnologias serão tão avançadas que um carro comum para a lua se comportará como uma das SUV comuns que temos hoje. Ele terá uma aparência elegante e poderá ser produzido por alguns fabricantes de automóveis famosos disponíveis. O Astromóvel Lunar usava um acelerador em forma de T para se mover para a esquerda, direita, para trás e para a frente. O do futuro poderá ser comandado por voz e precisará do mínimo controle humano. E não podemos deixar de fora o teto solar. (Ei, você realmente não precisa de um teto lunar na lua.) De qualquer forma, as condições de condução nas Luas não são tão extremas em comparação com Marte ou outros planetas. É difícil acreditar que a primeira nave de pouso a entrar em Marte foi a Viking 1, lançada em 20 de agosto de 1975. Ela chegou ao planeta no dia 19 de junho de 1976. Mas décadas depois, a Curiosity, que tinha 6 pernas e 6 rodas, deu as caras como um fofo robô explorador. Ela foi projetada para terrenos acidentados. Portanto, em um futuro distante, um veículo operado por humanos poderá ter um design semelhante para pessoas que desejam navegar pelo pôr do sol de Marte.

Para que qualquer carro projetado por humanos funcione em outros planetas além da Terra, ele precisa ser elétrico ou qualquer outra coisa que possa produzir um suprimento ilimitado de energia. Veículos movidos a gás não funcionarão no vácuo do espaço e certamente em nenhum outro planeta. Eles podem ser alimentados pelo sol forte e converter a energia para operar. O interior tem que acomodar as condições extremas do local, já que a atmosfera é muito fina e irrespirável. Tem que ser muito quente, já que Marte pode atingir temperaturas abaixo de zero. A questão da gravidade não é tão extrema, mas as frequentes tempestades de poeira são o problema. O veículo também terá rodas presas às pernas para manobrar adequadamente, pois o terreno é difícil de se locomover.

Minha opinião sobre isso? Acho que o interior todo de couro nos bancos da frente e de atrás seria bom. Adicionar um sistema de som com 12 alto-falantes para rádio FM (fala sério!) é mais que necessário. Eu mencionei o teto solar? Sim, falei. E não se esqueça dos bancos traseiros rebatidos 60/40, para que tenha muito espaço para transportar equipamentos de camping para um bate-volta de fim de semana. Enquanto isso... Ainda é possível ter uma visão panorâmica do interior em um projeto como o de um ônibus de turismo em Marte. Há muitos locais para descobrir, como a montanha mais alta do nosso sistema solar e os picos de carbono com neve. O Planeta Vermelho também pode ter trem expresso para viagens de um lugar para outro. Será uma daquelas cabines luxuosas que levarão de um ponto de referência a outro desde que Marte for colonizado e estabelecido.

O trem também será movido a eletricidade ou por outra fonte de energia. Marte é um lugar onde é possível ter todos os tipos de veículos já que as condições não são muito diferentes das que temos aqui. Só não saia sem capacete.
Se projetarmos um automóvel para Mercúrio, prepare-se para a luz brilhante do Sol — nesse caso, precisaríamos adicionar viseiras industriais e faixas de blackout cobrindo os vidros para que o Sol não nos atinja. Pelo menos não teremos que nos preocupar com o calor, já que Mercúrio não é o planeta mais quente do nosso sistema solar. Bem, as temperaturas podem chegar a 427 graus em um dia quente e ensolarado e cair para menos 184 à noite. O veículo terá que ter várias camadas e revestimentos para suportar as condições. E provavelmente terá pernas de aranha para se mover, pois as rodas de borracha derreterão instantaneamente. E para escapar de danos, precisará cavar no subsolo para se esconder do Sol e da atmosfera — assim como um caranguejo ou aquelas aranhas que fazem alçapões.

Dirigir em Plutão será muito desafiador, considerando que se trata do planeta mais distante do Sol — embora não seja mais tecnicamente um planeta, ainda assim é uma massa grande o suficiente a se explorar. As temperaturas lá podem chegar abaixo de menos 200 graus — uma jaqueta não é suficiente. O automóvel precisará de um super isolamento para manter o operador aquecido e confortável. O gelo de metano envolve o solo e cobre as montanhas. A gravidade também é um problema, pois é muito fraca, o que fará o carro flutuar no ar. Projetar um modelo para lá será complicado — o segredo para que ele ande e não congele será a maneira como as pernas se movem. Ele deverá ter muito calor gerado para se manter aquecido. O peso é suficiente para deixá-lo no lugar.
No entanto, isso não pode ser dito de Netuno, o planeta mais ventoso do nosso sistema solar. É impossível respirar na atmosfera, e a pressão é esmagara. Projetar um protótipo para lá é um desafio, considerando os muitos fatores externos, e o modelo terá que ser pressurizado para combater a atmosfera externa.

Ele também precisará de um revestimento especial para enfrentar as temperaturas adversas. E como Netuno é extremamente ventoso, será necessário algum tipo de âncora para manter o carro no lugar — algo como uma grande broca que sai da base e cava no subsolo. Também deve ter pernas de aranha para se movimentar, mas elas se comportarão em um movimento semelhante ao de um camelo — dessa forma, pode manter seu centro de gravidade.

Vênus é o planeta mais quente do nosso sistema solar, com temperaturas chegando a cerca de 540 graus. A pressão vai esmagar o veículo como uma lata, então ele precisará de pressão interna adequada para se equilibrar. Também exigirá todas as melhorias possíveis para combater o calor, além de revestimento adequado e até mesmo de uma cor especial para refletir o calor. E não pode haver vidro. Nada pode ficar no chão por muito tempo, então as pernas de aranha não funcionarão. Ele deverá pairar um pouco acima do solo e flutuar.

Saturno é o segundo maior planeta do nosso sistema solar, e tem uma atmosfera superior muito ventosa além de uma gravidade muito forte. Os anéis ao seu redor são feitos de materiais de gelo que podem variar do tamanho de uma pedrinha até o de um ônibus escolar. A pressão é tão forte que você seria esmagado no segundo em que alcançasse sua atmosfera. Projetar um veículo para essas condições é muito desafiador e estranho. Ele precisará da melhor tecnologia para suportar as pressões de esmagamento e temperaturas severas. Terá que ser grande e composto por muitas camadas internas. Como a atmosfera superior é ventosa, o automóvel deverá que permanecer no solo o maior tempo possível.

Os cientistas não sabem muito sobre a aparência da superfície, então o carro terá que estar preparado para se mover em terrenos sólidos, líquidos e qualquer outra coisa do tipo (eu acho que são “poças”). Ele precisará de braços mecânicos para manobrar pelo possível solo acidentado e de várias pernas, como uma centopeia. Os braços podem pegar coisas e retirá-las do caminho. O corpo longo também pode se destacar e se dividir em cápsulas menores para uma fuga rápida — do que, ainda não sabemos. Nenhum humano pode sair dele, mesmo que use equipamento de proteção. Robôs terão que ser implantados para testar como os corpos humanos podem suportar as condições.

Júpiter tem condições mais severas do que Saturno, sendo a Mancha Vermelha a área mais perigosa do planeta. Ela é extremamente grande e tem tempestades semelhantes a furacões que acontecem há anos. O veículo se parecerá com o de Saturno, mas com serviço extra pesado. Os cientistas também não sabem o que está acontecendo na superfície, exceto pela pressão atmosférica esmagadora. O automóvel não poderá se mover na superfície se passar pela Mancha Vermelha, então terá que cavar no subsolo e se movimentar por baixo. Para isso, serão necessários uma enorme broca e minidrones automatizados, além de veículos menores que podem ser implantados no principal para ajudar na escavação e pesquisa.

Uma vez no subsolo, ele terá pernas que o ajudarão a rastejar e um nariz de broca gigante para cavar ainda mais. Muitas das partes do corpo também podem se dividir em cápsulas menores para atravessar certos terrenos, mas podem ser facilmente recolocadas.

O lugar mais maluco onde podemos lançar um veículo é o Sol. Não há como imaginar isso a não ser que seja um automatizado — qualquer humano a bordo não chegará na metade da jornada. O lançamento terá que ser de Mercúrio em uma instalação de proteção protegida das temperaturas adversas. O modelo terá que ser feito com os melhores recursos para suportar o calor e os gases extremos e não irá durar mais do que alguns minutos quando estiver nas proximidades. Provavelmente se parecerá com um satélite e flutuará para fazer algumas filmagens para estudarmos. Provavelmente custará trilhões de dólares, mas os resultados valerão a pena. Não?

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