Como Robert Pattinson se tornou um dos atores mais requisitados de Hollywood

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há 3 anos

Em 2008, foi lançado Crepúsculo, um filme de baixo orçamento e que surpreendentemente rendeu um lucro dez vezes maior do que os custos de produção, virando uma febre entre os adolescentes. No entanto, o longa se tornou um teste difícil para Robert Pattinson, que era um dos personagens principais. O ator teve de trabalhar duro para se livrar da imagem de ídolo teen e quebrar as opiniões de que ele era apenas um vampiro que brilhava.

Nós, do Incrível.club, decidimos analisar a filmografia do ator que tem diversos outros trabalhos desconhecidos do grande público, e encontramos fatos interessantes para compartilhar com você. Confira!

2004: início da carreira e papéis coadjuvantes em filmes de fantasia

Robert Douglas Thomas Pattinson apareceu pela primeira vez na indústria aos 18 anos, em um papel longe de ser o principal em um filme de fantasia sobre dragões e tesouros. Nessa época, ele estava envolvido com música já há bastante tempo e não pensava em seguir uma carreira como ator. Todos os pubs londrinos conheciam Robert como guitarrista e vocalista que cantava suas próprias canções. Ele se apresentava sob o pseudônimo de Bobby Dupea ou com a banda Bad Girls.

Mas mesmo com essas aparições públicas frequentes, Robert ainda era muito tímido. E justamente para se livrar da timidez, seu pai o aconselhou a participar do teatro local.

“Eu era muito entediante, até chato às vezes. Um adolescente normal e sem graça. Eu não era visto. E as meninas não prestavam muita atenção em mim.”

Em 2005, contudo, os cineastas notaram Robert, que voltou a contracenar com dragões, mas dessa vez no papel de Cedrico Diggory no quarto filme da saga Harry Potter. Foi a primeira grande produção que lhe rendeu críticas positivas e o título de British Star of Tomorrow, um prêmio concedido por jornalistas para atores que são apostas para o futuro. Além disso, Robert foi muito comparado a Jude Law no início de sua carreira. No entanto, quase não apareciam ofertas para atuar em filmes.

2008: o papel do vampiro encantador e a fama mundial

Após 2 anos de papéis em filmes britânicos de baixo orçamento, Robert foi escalado para o papel do vampiro Edward Cullen tirado de um livro adolescente, cujo sucesso da adaptação cinematográfica quase ninguém acreditava, incluindo o próprio ator. Mesmo assim, Robert concordou em atuar em um filme sobre as dificuldades de adolescentes entrando na vida adulta dirigido por um diretor independente com uma atmosfera que misturava fantasia e melodrama. A propósito, no filme é ele mesmo quem toca piano, e uma das músicas da trilha sonora foi composta, cantada e produzida pelo ator.

Apesar de todas as dificuldades para chegar às telonas, Crepúsculo instantaneamente ganhou milhões de fãs (e vários haters) ao redor do mundo, transformando Robert em uma verdadeira estrela. E, finalmente, começaram a surgir milhares de ofertas de papéis em filmes — mas apenas personagens com cunho romântico ou sensual — e o ator não queria se tornar refém desse estereótipo.

“As pessoas estão pensando: ‘Sim, ele atrairá adolescentes aos cinemas!’ Mesmo que a maioria daqueles que assistiram a Crepúsculo fossem realmente mais velhos, criou-se uma impressão de que o público era maioria adolescente. Mas, não sei por quê, acredita-se que eu atraia as mulheres para o cinema, e assim me oferecem papéis de heróis românticos, e isso, na minha opinião, ainda não é inteiramente eu. Eu pensava assim antes de ‘Crepúsculo’, e agora não me vejo em tais papéis.”

E, claro, com um grande número de fãs, a vida do ator se transformou completamente. Uma vez, Robert teve até uma stalker no set de filmagens. Ela o seguia até o seu apartamento todos os dias por várias semanas. Robert comentou sobre esse fato: “Uma vez eu estava tão entediado e sozinho que decidi jantar com ela. E então, na conversa, comecei a reclamar de tudo que estava acontecendo na minha vida. Ela nunca mais voltou”.

2012-2019: tentativas de escapar do papel de um menino doce e outros projetos

A primeira tentativa de destruir o estereótipo criado em torno de si foi no papel principal da adaptação cinematográfica do romance de Guy de Maupassant Bel Ami: O Sedutor, no qual, embora fosse o bonitão de novo, o caráter do personagem não era nada positivo. Ainda em 2012, foi lançado Cosmópolis, filme no qual o ator interpretou com perfeição um jovem milionário, que vê um dia aparentemente normal ultrapassar todas as barreiras da racionalidade.

No entanto, tendo incorporado uma série de personagens másculos e fisicamente atraentes, o ator admitiu que estava cansado de clichês cinematográficos. Para Robert, é muito mais importante o personagem ser interessante e carismático, sem estar amarrado a suas características físicas. Em Z: A Cidade Perdida, ele deixou a barba crescer e se aventurou por um caminho perigoso em busca de uma cidade perdida no meio da selva selvagem; em The Rover — A Caçada, ele tentou desesperadamente sobreviver no meio do deserto; e em A Infância de Um Líder, o ator raspou a cabeça para incorporar um ditador sem escrúpulos.

Graças aos seus esforços, Robert começou a ganhar respeito dentro da indústria cinematográfica. Em 2019, seus personagens foram ficando cada vez mais sombrios e dramáticos. Quando você assiste ao filme O Farol, no qual o ator interpreta um homem mergulhado na própria loucura, é quase impossível lembrar-se daquele ídolo adolescente melancólico. E na sua pequena participação como um príncipe francês em O Rei, Robert se entregou completamente ao personagem.

“Pattison superou a si mesmo. Seu desempenho é tão transformador que é chocante. Ninguém nunca pensou que existisse isso nele.”

No entanto, por ter protagonizado muitos “filmes de festivais aos quais ninguém assiste”, para o grande público o ator continua sendo o jovem cujo talento sempre é questionado com certa ironia.

2020: retorno a grandes produções e uma nova onda de polêmicas sobre sua vida

Em 2020, o filme Tenet estreou, imediatamente conquistou o público, e se tornou objeto de discussões acaloradas nas redes sociais. O longa atraiu a atenção não apenas pelas tentativas de entender o enredo, mas também pela atuação espetacular de Robert, que ofuscou até mesmo os personagens principais. E o drama O Diabo de Cada Dia lançado pela Netflix finalmente convenceu até os críticos mais céticos de que Robert não é qualquer ator.

Também em 2020, o ator foi considerado o homem mais bonito do mundo e está trabalhando em um dos personagens mais queridos de Hollywood — Batman. E embora os fãs do herói tenham ficado muito descontentes com as últimas notícias sobre a preparação do ator, o próprio Robert reagiu a isso com humor.

“Para ser honesto, foi menos violento do que eu esperava. É muito mais divertido quando você é um oprimido. Não há expectativa sobre você.”

O ator também admite que sempre sonhou em interpretar Batman, seu personagem favorito desde a infância. E após o lançamento do primeiro trailer para o reinício da franquia, ficou claro que muito em breve Robert poderá adquirir todo um novo exército de fãs. Mas isso não será mais tratado com o mesmo ceticismo de 10 anos atrás.

Nós, do Incrível.club, estamos ansiosos para a estreia do longa, que acontecerá em março de 2022. E parece que não somos os únicos, a avaliação de expectativa para o filme é de 92%.

O que você pensa sobre o trabalho de Robert Pattinson? Acha que ele conseguiu superar a imagem do vampiro Edward Cullen? Conte para a gente na seção de comentários.

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