17 Pessoas cujo senso de humor funciona melhor do que qualquer antidepressivo

As histórias sobre mulheres com um destino difícil sempre são excepcionais e despertam nos leitores um interesse genuíno e uma empatia sincera. Muitos adoram ler livros em que uma personagem forte não tem medo de ir contra as regras, circunstâncias ou seus próprios sentimentos. E se imaginarmos que algumas personagens não foram criadas por escritores, mas ganharam vida graças aos seus protótipos da vida real?
Nós, do Incrível.club, analisamos alguns livros e encontramos mulheres cujas vidas serviram de base para as páginas de grandes obras literárias. Veja como eram nossas heroínas favoritas na vida real.
O casamento da princesa francesa Margarida de Valois, irmã do rei Carlos IX, com o huguenote Henrique de Navarra, foi arranjado por motivos políticos. Teve como objetivo reconciliar católicos e protestantes. No entanto, casos amorosos, intrigas palacianas e conspirações sangrentas fizeram com que esse plano fosse alterado.
O difícil destino da Rainha Margot foi retratado por Alexandre Dumas e, posteriormente, ganhou vida nas telas. Isabelle Adjani foi uma das atrizes que interpretou a figura histórica com maestria.
Marlene Dietrich foi o protótipo da bela e rebelde cantora Joan Madou de O Arco do Triunfo, escrito por Remarque. O autor estava apaixonado por Dietrich. Seu romance vívido e dramático serviu de base para a relação amorosa entre o cirurgião alemão Ravik e a cantora Joan. A aparência da protagonista lembra muito a de Marlene.
Hürrem Haseki Sultan (também conhecida como Roxelana) era a concubina favorita do sultão otomano Solimão, o Magnífico, que se tornou sua esposa oficial. Segundo uma lenda, Roxelana era uma mulher de origem eslava, e seu nome verdadeiro era Aleksandra Gavrilovna Lisowska. Os contemporâneos alegavam que Roxelana recorreu aos feitiços de amor para conquistar o coração de Solimão. Talvez seja por isso que a historiografia europeia atribua a Roxelana a imagem de uma mulher astuta e sedenta de poder.
Grace Brown foi uma jovem americana assassinada por seu namorado no lago Big Moose, depois que ele descobriu sua gravidez. O julgamento do suspeito recebeu ampla cobertura da imprensa. Em 1925, Theodore Dreiser escreveu um romance inspirado no fatídico acontecimento e deu à sua personagem o nome de Roberta Alden. Algumas décadas depois, foi lançada uma adaptação cinematográfica do livro.
Em seu romance, Shan Sa revela alguns segredos palacianos do Oriente. Wu Zetian foi a única mulher a reinar por 40 anos. Os contemporâneos de Wu Zetian, que percorreu um caminho árduo de concubina à imperatriz, não chegaram a uma opinião unânime sobre sua postura. Alguns a consideravam cruel e pecadora; outros, sábia e justa.
A personagem Emma Bovary foi inspirada em Delphine Delamar (Couturier), uma jovem que não conseguiu viver a entediante vida burguesa ao lado de seu marido. Flaubert estudou cuidadosamente sua história e descreveu a imagem da heroína nos mínimos detalhes, às vezes trabalhando os mesmos trechos durante semanas e até meses.
O relacionamento de Ana da Áustria com Luís XIII foi retratado por Alexandre Dumas no famoso romance Os Três Mosqueteiros. Vale destacar que a rainha desempenhou um papel importante nos acontecimentos do turbulento século XVII. A figura de Ana foi marcada por diversas intrigas palacianas e por suas relações amorosas com os cardeais Richelieu e Mazarino, com o rei da França e com o duque de Buckingham.
Ana da Áustria era uma mulher loira de olhos claros, e foi Rubens que imortalizou sua beleza deslumbrante na tela.
Tatyana Nikolaevna Lappa, a primeira esposa de Mikhail Bulgakov, é considerada o protótipo de Anna Kirillovna, da obra literária Morfina. Lappa esteve ao lado de Bulgakov nos momentos mais difíceis. Ela lhe deu apoio na província de Smolensk, incentivando o escritor a combater o vício em morfina; ajudou-o a se recuperar da febre tifoide na cidade de Vladikavkaz; compartilhou com ele o primeiro e o mais doloroso ano de fome em Moscou.
O livro é inspirado em acontecimentos reais. Em 1843, Grace Marks foi acusada de tirar a vida do fazendeiro Thomas Kinnear, em cuja casa trabalhava como empregada. Ao contrário de seu cúmplice, Marks escapou da execução. Condenada à prisão perpétua, foi perdoada e libertada após 30 anos de prisão.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Hemingway foi ferido e internado em um hospital da Cruz Vermelha, em Milão. Lá, ele conheceu a enfermeira Agnes von Kurowsky, que “era loura e tinha pele
bronzeada e olhos cinzentos”. Agnes prometeu se casar com o escritor, mas acabou se apaixonando por outro homem e se recusou a segui-lo para os Estados Unidos. Ela ficou no coração de Hemingway por muito tempo e, consequentemente, deu vida à personagem Catherine Barkley, do romance Adeus às Armas.
Quais personagens lhe parecem mais próximas de seus protótipos? E quais heroínas você acrescentaria a esta lista? Comente!