15 Revelações familiares que jogaram tudo no ventilador e ninguém saiu ileso

O maior órgão do nosso corpo já foi duramente julgado. Durante anos, a pele esteve sob os holofotes da mídia — criticada por qualquer sinal de “imperfeição” e retocada sem trégua com Photoshop em toda foto possível. Mas, felizmente, o movimento skin positivity vem mudando essa narrativa. No nosso artigo de hoje, você vai descobrir os valores que impulsionam essa tendência e por que vale a pena abraçá-la de vez.
Durante décadas, rostos impecáveis dominaram as revistas, os anúncios publicitários e, mais recentemente, as redes sociais. Em algum momento, a pele lisa como porcelana deixou de ser apenas um conceito estético e passou a ser tratada como o único padrão aceitável de beleza. Com isso, rugas, espinhas, poros dilatados e marcas de acne foram sendo estigmatizadas — transformadas em um verdadeiro tabu que ainda pesa sobre a forma como enxergamos nossa própria pele.
De acordo com uma pesquisa recente, cerca de 20% das pessoas estão insatisfeitas com a condição da própria pele. E mais da metade dos entrevistados que têm doenças dermatológicas afirmam se sentir julgados pela sociedade por causa da aparência. Especialistas afirmam que problemas de pele estão diretamente ligados a sentimentos de ansiedade e depressão. Isabel Thomas, de Cardiff, por exemplo, teve acne aos nove anos e admite que, por vezes, evitava sair de casa: “Eu me sentia tão humilhada com a minha aparência”.
Toda ação gera uma reação — e o fluxo interminável de imagens “perfeitas” retocadas com Photoshop acabou gerando uma resposta à altura: o movimento skin positivity. A ideia é simples e poderosa: pessoas compartilhando fotos sem edição, exibindo sua pele com todas as chamadas “imperfeições” e encorajando outras a falarem abertamente sobre o tema. A jovem atriz Millie Bobby Brown fez exatamente isso ao mostrar sua pele com tendência à acne em um vídeo sobre sua linha de cosméticos.
O skin positivity busca normalizar características da pele que, por muito tempo, foram tratadas como defeitos e até se tornaram um tabu. Acne, cicatrizes, poros dilatados, cravos e rugas fazem parte da realidade de praticamente todo mundo. E o movimento vai além: pessoas com psoríase, vitiligo, eczema e outras condições dermatológicas também estão ganhando mais visibilidade e voz.
As celebridades conhecem como ninguém os padrões de beleza irreais impostos pela sociedade. Muitas delas até já criticaram o uso excessivo absurdo de Photoshop em suas fotos divulgadas pela mídia. Agora, várias figuras famosas têm abraçado o movimento skin positivity e compartilhado suas histórias pessoais.
Keke Palmer, por exemplo, falou sobre a acne causada pela síndrome do ovário policístico. A atriz expôs sua luta contra a doença e mostrou fotos sem edição do seu rosto.
O skin positivity não visa mascarar o problema, mas sim lidar com ele de forma aberta e compartilhar experiências reais. A culpa e a vergonha dão lugar à autoaceitação e ao amor-próprio. No fim das contas, é isso que nos torna únicos.