Assaltantes ousados conseguem levar milhões de uma forma surpreendente
O Incrível.club apresenta hoje a história de 7 grandes e assaltos e furtos, que ficaram famosos no mundo inteiro por sua dimensão espetacular ou, no mínimo curiosa. No final do post, preparamos um bônus com um dos lugares mais protegidos do mundo, que não têm dinheiro ou jóias, mas guarda uma uma preciosidade.
No Brasil, claro, a história mais famosa é o assalto ao Banco Central em Fortaleza, em 2005, episódio em que os bandidos roubaram R$ 164 milhões e que se tornou até filme, caso que contaremos aqui neste post.
Um cleptomaníaco de arte: US$ 1,4 bilhão
Apresentamos para você Stéphane Breitweiser. Ele furtou 172 museus durante mais de 6 anos, formando uma coleção avaliada em US$ 1,4 bilhão. No julgamento, este francês com cara de simpático (mas, sim, um criminoso) declarou que furtava as obras apenas por amor à arte. Stéphane não vendeu uma única obra e, ao saber que sua mãe estava tentando esconder as evidências de seu crime, destruindo parte de sua coleção de arte, tentou até o suicídio.
Ao ser condenado a 3 anos de prisão, ele foi liberado por bom comportamento e escreveu um livro sobre suas habilidades. Não se sabe se ele gostou do papel de escritor, mas, depois de um tempo, o cleptomaníaco de obras de arte foi pego cometendo outro crime. A bela história sobre o amor às obras-primas entrou em colapso quando, finalmente, foi pego tentando vender parte dos itens furtados.
Roubo no museu: de US$ 300 a US$ 500 milhões
Uma noite, no Museu Isabella Stewart Gardner, em Boston (Estados Unidos), alguns homens bateram na porta dos fundos dizendo que estavam à procura de um ladrão disfarçado de policial. Uma vez no interior do local, um dos uniformizados disse ao segurança que ele se parecia com o criminoso procurado, exigindo sua identificação. O segurança saiu de trás de seu console — justamente o que queriam que ele fizesse — e alguns segundos depois já se viu algemado.
Desta forma, roubaram pinturas de pintores super famosos, como Degas, Rembrandt, Manet e de outros artistas que valiam entre US$ 300 milhões e US$ 500 milhões. Até o momento, o destino das obras e a identidade dos autores do roubo continua desconhecido. Em memória das obras-primas perdidas, as molduras vazias continuam expostas nas paredes do museu.
Seguindo os passos de Hitchcock: US$ 136 milhões
Em 1955, Alfred Hitchcock, no hotel de luxo “Carlton“, em Cannes, filmou ”Ladrão de Casaca“. Um pouco mais de meio século depois, nesse mesmo hotel, um crime foi cometido e, por causa de sua audácia, lembrava muito o enredo desse filme.
Naquele estabelecimento havia uma mostra de jóias Leviev, quando, em determinado momento, um homem com luvas, chapéu e lenço entrou na sala. Ameaçando todos com uma pistola, guardou em sua bolsa várias jóias, cujo valor chegava a US$ 136 milhões, e simplesmente saiu pela porta dos fundos, desaparecendo. Mesmo com toda a simplicidade em torno desse assalto, a polícia suspeita de que, por trás de tudo, existe um plano perfeitamente planejado, relacionado a uma famosa gangue criminosa conhecida como “A Pantera Cor de Rosa”.
O assalto ao Banco Central: R$ 164 milhões
O "furto do século" no Brasil foi cometido por um grupo que, em primeiro lugar, teve um cuidado especial em garantir seu próprio conforto durante a operação. Os criminosos alugaram uma casa perto do Banco Central, em Fortaleza (CE), e cavaram um túnel de 80 metros de comprimento, que terminava diretamente no cofre do banco e tinha até ar condicionado. Sem pressa, durante 3 meses, embaixo do nariz da polícia e do próprio banco, cavaram esse túnel.
A obra estava equipada com tudo o que era necessário, para não precisarem sair do local durante todo o trabalho. A polícia ficou particularmente impressionada com o fato de que o buracos do túnel estavam escorados por madeira e cobertos com lonas. No total, o dinheiro roubado pesava cerca de 3,5 toneladas, valendo, como foi mencionado, aproximadamente R$ 164 milhões.
Sem armas, sem ódio, sem violência: US$ 30 milhões
Em 1976, também com a ajuda de um túnel, bandidos furtaram o banco Société Générale de Nice, na França. Durante o assalto, os criminosos não mostraram pressa e estavam calmos: fizeram um piquenique no cofre da entidade e nem sequer levaram as garrafas de vinho vazias. Antes de deixarem o lugar, escreveram na parede: "Sem armas, sem ódio, sem violência".
Logo, a polícia encontrou pistas de Albert Spaggiari, que escapou de um tribunal: saltou das janelas para o teto de um carro estacionado e fugiu em uma motocicleta preparada por seus cúmplices para escapar.
O roubo mais espetacular: US$ 5 milhões
Um roubo no mais puro estilo de Hollywood ocorreu na Suécia. Depois de sequestrar um helicóptero, os criminosos pousaram no telhado do prédio de uma empresa multinacional que possuia muito dinheiro. Eles entraram através de uma janela. Enquanto a polícia cercava o edifício, os intrusos subiram com o montante no helicóptero (de acordo com cálculos aproximados, US$ 5 milhões). Tudo isso não levou mais do que 20 minutos.
Os helicópteros da polícia não conseguiram perseguir os ladrões, porque na porta do hangar havia sido colocada uma sacola com a mensagem "bomba". Mas, em vez de explosivos, dentro dela havia apenas uma imitação do que seriam bombas. Você pode ver aqui o vídeo do assalto na versão da polícia.
O vigarista do século: US$ 2,5 milhões
Na fotografia à esquerda, encontramos o legendário golpista Frank Abagnale Jr., cuja vida marca o filme "Prenda-me Se For Capaz", com Leonardo DiCaprio. Com um carisma sem igual e uma grande habilidade para falsificar documentos, um jovem, recolhendo dinheiro de cheques falsos, chegou a acumular cerca de US$ 2,5 milhões, e tudo isso antes de atingir os 21 anos de idade. Escondendo-se a Justiça, mostrou uma incrível capacidade de se reinventar, passando-se por piloto, médico, advogado e um grande número de pessoas diferentes.
Após sua permanência na prisão, durante muito tempo Abagnale enfrentou dificuldades para encontrar um emprego por causa de seu registro criminal. Então, ofereceu a um banco seu serviço de mostrar diferentes métodos de fraude e, se essa informação fosse útil, teriam de lhe pagar US$ 500. Logo, o ex-golpista se tornou um consultor jurídico desse tipo de assunto e seus serviços hoje são amplamente demandados por muitas empresas do mundo todo.
Bônus: O bunker com a receita da Coca-Cola
A receita da Coca-Cola está imersa na lista das coisas mais secretas e mais bem protegidas do mundo. A empresa já se recusou a atuar no milionário mercado da Índia, apenas porque as autoridades do país exigiam a divulgação da composição de sua bebida. Desde 2011, fontes garantem que a receita fica bem guardada neste bunker. Mas alguns lidam com outra versão e salientam que o depósito é uma farsa e a receita é mantida na memória por apenas alguns chefes, que nunca voam no mesmo avião, de modo que, em caso de acidente, o mundo não fique sem o refrigerante mais popular já inventado.