Importante continuar o legado do marido, será uma criança mt feliz, afinal o pai existiu... E ser viúva é mais bem visto do que o título de mãe solteira que nos EUA o preconceito ainda corre solto... aliás no mundo todo ... Uma Viúva é acolhida, já uma mãe solteira é apontada, criticada e julgada .... Infelizmente ....
Após perder o marido aos 22, ela decidiu ter um filho dele e enfrentar as críticas
Com apenas 22 anos, Isobel Barnes enfrentou um desgosto inimaginável quando seu marido Luke, de 34 anos, foi diagnosticado com doença muscular cardíaca ou cardiomiopatia, em 2019. À medida que sua condição piorava, culminando em um lugar na lista de espera para transplante de coração, em março de 2022, seus sonhos compartilhados pareciam estar por um fio. No entanto, Isobel continua firme em sua determinação de manter viva a visão de construir uma família, mesmo diante de uma perda profunda.
Em novembro de 2022, a condição de Luke havia piorado a ponto de precisar permanecer no hospital em tempo integral enquanto aguardava um transplante de coração. Em dezembro do mesmo ano, foi submetido a um procedimento para implantar um dispositivo de assistência biventricular (BiVAD) para auxiliar a função de bombeamento de sangue do coração.
Tragicamente, em março de 2023, Luke faleceu devido a uma hemorragia catastrófica e falência múltipla de órgãos causada por sangramento excessivo decorrente de uma falha no BiVAD.
No entanto, antes do falecimento de Luke, o casal optou por conservar seu esperma, para que Isobel pudesse continuar construindo sua família, como sempre desejaram. “Sempre soubemos que ele estava enfrentando a morte, para podermos continuar com nossa família. Muitas pessoas não têm essa sorte”, disse Isobel.
Após o falecimento de Luke, Isobel embarcou em uma jornada para homenagear o amor de seu marido pela aventura. Viajou pela Austrália e Bali por dois meses, participando de atividades como paraquedismo e um passeio em balão de ar quente. No primeiro aniversário de casamento, Isobel encontrou consolo em uma praia de Bali, contemplando as estrelas.
“Foi muito agridoce. Fiquei no hotel bolha em nosso aniversário de casamento e olhei para as estrelas. Isso foi bastante especial”, lembra a jovem.
No entanto, ao voltar para sua casa em Nottingham, na Inglaterra, a realidade de sua perda começou a se estabelecer, e Isobel admitiu estar lutando bastante: “Tenho que recriar minha própria vida. Tudo me faz lembrar dele”.
Agora, Isobel está ansiosa para iniciar o processo de fertilização in vitro (FIV) no próximo ano, visando trazer ao mundo seu filho com Luke: “Mal posso esperar para trazer um pequeno Barnes ao mundo”. Embora o processo de fertilização in vitro ainda não tenha começado, a família de Isobel já está animada com a perspectiva da chegada iminente do bebê. “As pessoas já estão falando sobre o bebê Barnes, mesmo que ele ainda não tenha chegado ”, comenta Isobel.
Isobel está bem ciente de que a ideia de “conceber uma criança após a morte do marido” carrega um senso de tabu, mas sente-se grata pela oportunidade de receber esse “presente precioso”. Inclusive, já tomou medidas buscando se preparar para seu filho que ainda nem nasceu, inclusive montando, com criações próprias e compras, um enxoval de bebê. “Tricotei um guarda-roupa cheio de roupinhas de criança e tenho uma com a palavra ’papai’”, revela Isobel.
Embora Isobel esteja inegavelmente entusiasmada com a ideia de se tornar mãe, reconhece a complexidade emocional da situação sem Luke ao seu lado: “É de partir o coração ver casais anunciando a gravidez ou saindo do hospital com seus bebês”.
Ela reflete sobre a possibilidade de a decisão ser egoísta, mas enfatiza que “o bebê Barnes terá um pai. Ele só não está mais aqui, mas saberá que ele existe”. Isobel continua: “É claro que a única coisa que quero fazer pelo resto da minha vida é deixar meu marido orgulhoso”.
No entanto, os planos da jovem foram mais uma vez interrompidos por uma doença. Aos 23 anos, Isobel enfrentou sérios problemas de saúde, sendo submetida a uma cirurgia. Ela compartilhou uma selfie no hospital, revelando ter 50% de chance de perder o intestino e passar o resto da vida com uma bolsa de ileostomia.
Isobel escreveu: “Sou muito grata à minha bolsa de ileostomia por não apenas ter me salvado, mas por me proporcionar a melhor qualidade de vida que já tive. Há muita negatividade em torno da vida com um estoma, as pessoas se concentram no que é ruim e eu estava tão preocupada antes da minha cirurgia com vazamentos, roupas, meu corpo e muito mais.
Vamos acabar com o estigma, aumentar a conscientização e mostrar corpos que passaram por traumas e prosperaram. O próximo passo é continuar movimentando meu corpo, ficando mais forte e saudável. Adoro essa comunidade de pessoas que me inspiram todos os dias!”
Desejamos a Isobel uma rápida recuperação. Perder um cônjuge é sempre um grande golpe, mas muitos encontram a força e o desejo de continuar vivendo. Separamos um artigo sobre outra relação de amor que, apesar de interrompida pela morte do marido, no caso Lisa Niemi, viúva de Patrick Swayze, o sentimento permaneceu inabalável.