A história de Angela Lansbury, que se casou com um homem gay, mas finalmente encontrou seu verdadeiro amor

A dame (versão feminina do título britânico de sir) Angela Lansbury ficou conhecida como Jessica Fletcher na série Assassinato por Escrito. Essa mulher é uma das mais amadas figuras britânico-americanas do cinema. Com sua energia e atitude positiva, conquistou o coração do público interpretando diversos papeis. No entanto, nem todos conhecem a história por trás de seu sorriso.

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A ascensão de Angela Lansbury como atriz foi natural

Nascida em East London, Londres, Angela Lansbury imigrou para os Estados Unidos com sua família durante a Segunda Guerra. Deste muito cedo, em sua infância, ela gostava de livros, teatro e cinema. Foi em Nova York que começou a cultivar seu talento em performances. Depois de se mudar para Los Angeles, Lansbury assinou um contrato com Metro-Goldwyn-Meyer. Na sequência, participou de 13 filmes desse estúdio. Diferentemente de muitos de seus colegas, sua ascensão foi tranquila e relativamente fácil.

Ela conheceu seu primeiro marido ainda jovem

Lansbury tinha apenas 19 anos quando se casou com o ator Richard Cromwell, em 1945. Mas se separaram menos de um ano depois. Inicialmente, o casal não revelou as razões do divórcio, mas ela admitiu a verdade alguns anos depois.

O casamento não esteve no melhor cenário, mas isso não deixou feridas

Como ela mencionou uma vez, a diferença de idade não era o único obstáculo. O atraente e fabuloso homem pelo qual se apaixonou era, na verdade, gay. No entanto, a atriz disse que, apesar disso, não se arrependeu do casamento com Crowell e eles se tornaram bons amigos pelo resto da vida.

Desde o início da carreira, uma conquista precedeu outra

Lansbury começou sua carreira de atriz recebendo uma nomeação ao Oscar por sua estreia no filme À Meia-Luz, em 1944. E ela se manteve assim. Com cinco prêmios Tony, é a segunda artista mais agraciada da história nessa premiação. Em 2014, a Rainha Elizabeth II reconheceu seu valor e a promoveu como “Dame Commander” da Ordem do Império Britânico, pelos serviços ao teatro, trabalhos de caridade e filantropia. Esse título a tornou parte de um seleto grupo de mulheres maravilhosas, incluindo Judi Dench e Maggie Smith.

Outro homem conquistou seu coração, e isso durou pelo resto da vida

Apesar do insucesso do primeiro casamento, Lansbury pôde sentir o amor outra vez em sua vida. Em 1949, ela se casou com ator inglês e produtor Peter Shaw. O casamento durou mais de cinco décadas, o que é uma raridade na indústria cinematográfica de Hollywood. O casal era parceiro não só no trabalho. Eles também dividiam uma vida juntos em casa. Como ela observou, eles eram tudo um para o outro, e isso foi o que tornou o casamento tão duradouro.

Ela finalmente encontrou o segredo para um verdadeiro amor

Como disse a atriz, o que os tornava um casal perfeito era o mesmo tipo de energia que compartilhavam. Para eles, um problema sem solução não existia. O amor e a dedicação que nutriam poderiam servir como exemplo para seus amigos e colegas.

Depois da dor causada pela perda, ela conseguiu encontrar um motivo para ser feliz novamente

É desnecessário dizer que, depois do falecimento de Shaw, Lansbury ficou com seu coração em pedaços. A perda do marido a levou para uma fase depressiva. Conforme disse em uma entrevista à CNN, ela não queria forçar a si mesma a agir como se estivesse bem: “Eu apenas sabia que tinha de esperar, e chegaria o momento em que teria de olhar para a superfície novamente e encontrar uma maneira de curar a ferida dentro da minha alma”.

Por fim, depois de algum tempo, ela conseguiu reunir forças para seguir. Sabendo que seu falecido marido gostaria que ela continuasse, seu maravilhoso sorriso voltou.

Você conhece algum exemplo de um amor tão duradouro? Em sua opinião, existe uma receita para a vida a dois dar certo? Esperamos seu comentário!