A história da mulher que foi o amor da vida de Freddie Mercury

Famosos
há 5 anos

Todo mundo conhece Freddie Mercury como um grande artista e líder do Queen. Mas apenas uma mulher esteve ao seu lado quando ele ainda era um completo estranho. E ela não o abandonou quando o músico estava incapacitado pela doença. Mary Austin é o grande amor de Freddie Mercury e sua única amiga.

Incrível.club adora o Queen e Freddie Mercury. Além disso, amamos histórias românticas. Portanto, a de hoje é dedicada ao amor e à amizade de uma garota simples e de um músico mundialmente famoso.

Início

Mary Austin e Freddie Mercury se conheceram graças ao amor por roupas bonitas. Mary trabalhava numa loja de roupas em Londres chamada Biba, e Freddie ganhava a vida vendendo roupas vintage com seu amigo Roger Taylor (baterista da Queen) no mercado de Kensington. As pessoas ainda desconheciam o nome de Freddie Mercury: foi um ano antes do surgimento do grupo Queen.

Mary Austin nasceu numa família de surdos-mudos e se comunicava com seus pais pela linguagem de sinais. Mas, por outro lado, essa família não era diferente de muitas outras: seu pai trabalhava como aplicador de estuque em obras e sua mãe era empregada doméstica. A garota baixinha e frágil imediatamente atraiu a atenção do futuro ídolo do rock. É verdade que Mary ficou um pouco surpresa: Freddie sempre se vestia de maneira chamativa. Diante dela apareceu um rebelde de cabelos compridos, de 24 anos, vestido com uma roupa extravagante, que, é claro, desconcentrou muito a garota comum e normal.

Mary lembra que naquela época eles eram muito pobres, e seu romance era semelhante ao relacionamento de milhares de casais. Os jovens ouviam música, passeavam, mas não podiam se permitir nenhum capricho extra. A vida dos músicos novatos em Londres não foi fácil na década de 1970, pois havia milhares deles.

O caminho da glória

O Queen, em 1974.

Em alguns meses de namoro, os jovens começaram a morar juntos num pequeno apartamento. Em breve apareceria o lendário quarteto Queen que conquistaria o mundo inteiro. Mas até então ninguém conhecia a banda, e o casal vivia muito modestamente: Freddie compõndo canções, e Mary sendo uma verdadeira amiga de combate, o apoiando.

Em 1973, o Queen lançou seu primeiro álbum. A vida foi melhorando pouco a pouco, e o casal conseguiu alugar um apartamento numa área nobre de Londres. Freddie Mercury compôs a balada “Love of my Life” e a dedicou a Mary. Ele também lhe propôs casamento. É verdade que a proposta foi feita com o senso de humor inerente de Mercury:

"Então, quando eu tinha 23 anos, ele me deu uma caixa grande de Natal. Dentro havia outra caixa, depois outra, e assim por diante, era uma de suas piadas. No final, encontrei um lindo anel de jade na última caixinha. Eu olhei para ele e fiquei sem fôlego. Lembro-me de pensar: ’Não entendo o que está acontecendo’. Não foi absolutamente o que eu esperava. Então lhe perguntei: ’Em que mão devo colocá-lo?’ E ele disse: ’No dedo anular da sua mão esquerda’. E acrescentou: ’Você quer se casar comigo?’ Fiquei surpresa e apenas sussurrei: ’Sim, eu aceito me casar com você"’.

Freddie apresentou sua namorada para sua mãe. Jer Bulsara ficou encantada com a escolha de seu filho e sonhou que eles se casariam e teriam filhos. Mas o casamento nunca aconteceu. O compromisso durou três anos e terminaram se separando.

Após o primeiro álbum, a banda lançou mais dois com um ano de diferença. O Queen estava ganhando popularidade, Freddie tinha muitos fãs. E Mary se sentiu como uma estranha no novo mundo do cantor.

“Algum tempo depois, eu vi um maravilhoso vestido de noiva vintage numa boutique, e como Freddie não disse mais nada sobre o casamento, eu perguntei: ’É hora de comprar um vestido?’ Mas sua resposta foi ’Não’. Recusou a ideia, como se nada tivesse acontecido. Eu fiquei muito decepcionada. Tudo estava ficando muito complicado e nosso relacionamento passou por uma série de mudanças”.

A separação

Freddie chegava em casa cada vez mais tarde, e o relacionamento se deteriorou. Depois de um tempo, ele contou a Mary sobre sua homossexualidade. Ela lembrou que eles sempre tentaram ser honestos um com o outro e evitar escândalos. Seu romance acabou, mas a amizade e o amor platônico entre o grande cantor de rock e a garota simples duraram até o fim.

Depois da separação, Mercury convenceu Mary a não deixá-lo, e a garota se instalou no bairro vizinho da casa do cantor e esteve sempre ao seu lado: acompanhou Freddie em shows e passeios, trabalhou como sua assistente.

“Eu conheci a Mary em 1970, e desde então nós temos um ótimo relacionamento. Eu me apeguei a ela como a ninguém mais. Vivemos juntos por sete anos, e eu ainda a amo, o amor é a coisa mais difícil de conseguir e cruelmente decepciona como nada mais. Com Mary estive vinculado por fortes laços ao longo dos anos, ela passou por quase tudo e esteve sempre comigo”.

Claro, Mary Austin também tinha sua vida pessoal, assim como Freddie Mercury. Teve dois filhos, mas nunca se casou com o pai das crianças. Freddie Mercury até se tornou o padrinho de seu filho mais velho. Naquele momento, Freddie dolorosamente procurou o amor, foi assediado pelos fãs, mas para receber afeto e apoio, ele procurava Mary.

“Todos os meus amantes me perguntaram por que eles não podiam substituir Mary, mas isso é simplesmente impossível, a única amiga que tenho é Mary, e eu não preciso de mais ninguém. Para mim, ela era minha parceira de fato. Para mim foi um casamento... nós acreditamos um no outro. Para mim, isso é o suficiente. Eu não poderia amar um homem como eu amava Mary”.

A doença e o final da história

O fato de Freddie Mercury ter HIV no início era conhecido apenas por duas pessoas: Mary Austin e Jim Hutton. Quando a doença incapacitou o cantor, estes dois não o abandonaram por um único momento. Mary, porque era uma amiga leal de toda a vida e Jim foi o último amante da estrela.

O próprio Hutton viveu com o HIV durante quase 20 anos e morreu em 2010 de câncer de pulmão.

Em 1991, Mercury perdeu a visão e quase não saía da cama. Ele parou de tomar pílulas e se recusou a lutar por sua vida. Mary e Jim estavam lá: eles se lembravam dos velhos tempos, viam as gravações dos shows do Queen, riam e choravam juntos.

“Nossa relação é pura amizade, mas amizade no mais alto nível, é algo instintivo. Eu ainda a amo. Talvez envelheçamos juntos”.

Testamento e funeral

Freddie Mercury morreu em 24 de novembro de 1991. Antes de sua morte, ele fez um testamento segundo o qual a maior parte de sua renda (presente e futura) e a enorme mansão Garden Lodge em Londres passaram a ser de Mary Austin.

“Poderia ter sido minha esposa, e tudo isso [a propriedade] teria pertencido a você de qualquer maneira”.

Mary afirma que os amigos e colegas de Mercury se afastaram dela assim que souberam que ele havia lhe deixado a maior parte de sua fortuna. Após a morte de seu amigo, ela foi deixada sozinha e lutou por um longo tempo com as autoridades fiscais, que ameaçaram lhe tirar a mansão.

Outro ponto importante da última vontade de Freddie foi o funeral. O cantor queria que Mary Austin espalhasse suas cinzas, só que o lugar deveria permanecer em segredo. Ele temia que pessoas estranhas se empilhassem em seu túmulo e não queria que ninguém profanasse o lugar de seu
último refúgio.

Mary guardou a urna com as cinzas de Mercury durante dois anos e depois as espalhou. Ela cumpriu o pedido dele: nenhuma pessoa sabe onde foram jogadas as cinzas do grande Freddie Mercury.

“Nunca em minha vida traí o Freddie e não o trairei agora”.

Os fãs do Queen têm algumas teorias a esse respeito. Primeiro: Mary levou as cinzas do cantor para a terra dele, em Zanzibar, na África. Segundo: Freddie encontrou seu último refúgio no jardim favorito de sua mansão “Garden Lodge”. Terceiro: recentemente, num dos cemitérios de Londres, admiradores do cantor descobriram uma placa comemorativa com o nome de Farrukh Bulsara (nome real de Mercury). Só que Mary Austin não confirma nenhuma dessas conjecturas.

A atualidade

Em 2018, Mary Austin completou 67 anos. Ela vive na mansão de Mercury atrás de paredes insuperáveis e não fala com jornalistas. Mary se recusou a participar do filme biográfico Bohemian Rhapsody, mas leu o roteiro e o aprovou.

Os fãs do Queen não gostam muito de Mary Austin. Os admiradores de Freddie Mercury de todo o mundo vão para a mansão Garden Lodge em Londres para deixar suas flores, desenhos e poemas em memória do grande músico. Mas Mary Austin ordenou a remoção de toda a memorabília das grades e da entrada da mansão. As paredes estão cobertas de acrílico, o que torna impossível deixar
as lembranças.

Mas a mãe e a irmã de Freddie Mercury, Kashmir, expressam seu grande reconhecimento a Mary e dizem que ela faz parte da família Bulsara.

Você já teve a chance de ver o filme Bohemian Rhapsody? Conhecia essa linda história de amor entre Freddie e Mary?

Comentários

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Eu acho q isso é lorota, o Freddie era gay. Poderia ter um carinho e tal, mas nunca amou ela como mulher mesmo

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Eu acho essa historia muito suspeita. Gay é gay e acabou, n tem essa de mulher

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