10+ Exemplos de lógica infantil que vão deixar você sem palavras

“Tudo que é novo é o velho bem esquecido”. Essa é uma regra em que muitos estilistas confiaram por muito tempo, o que acabou permitindo que criassem modelos inesquecíveis. Este post é para todos os que entendem que uma bela peça de roupa vai além de uma simples tendência. Na verdade, ela precisa trazer uma história, um significado profundo e até mesmo um posicionamento. Apresentamos 9 trajes tradicionais que, depois de centenas de anos, voltaram a ser considerados atuais.
O Incrível.club admira a riqueza das culturas internacionais e sente orgulho da diversidade que caracteriza a humanidade.
Na Coreia do Sul dos dias de hoje, o retorno às raízes e a prática de um estilo de vida sem pressa vêm se tornando muito populares. Desde 2015, essas tendências vêm sendo observadas também nas roupas: jovens fashionistas têm voltado suas atenções para o hanbok, traje típico coreano que tem cerca de 1.600 anos de história. As saias exuberantes e originais são usadas principalmente “para sair”, e estilistas empreendedores vêm apostando na criação de hanboks casuais e mais simples.
O dirndl clássico é o traje típico das camponesas dos Alpes, e é composto por uma blusa de mangas bufantes e um corpete apertado colocado por cima. Na parte de baixo, uma saia volumosa é complementada com um avental característico. É possível ver mulheres usando roupas similares nas festas nacionais da Alemanha, Áustria e Suíça. No entanto, versões modernas (sem o avental) conquistaram o coração não apenas da elite, mas também da classe média.
Quem for usar uma traje desses para ir a uma festa e quiser seguir a tradição deve lembrar que as solteiras devem amarrar o laço do lado esquerdo. As casadas, do lado direito. As virgens devem amarrar no meio, enquanto as viúvas, na parte de trás.
Graças ao patriota estilista Sabyasachi Mukherjee, os motivos indianos chegaram ao mundo da moda nupcial e à alta costura do Ocidente. Tecidos, enfeites, elementos e trajes completos, como o sari e o lehenga-choli, apareceram como destaque nas passarelas das capitais europeias, atraindo os olhares dos fashionistas para as tradições daquele exótico país.
Em 2014, Sabyasachi chegou até a lançar um projeto chamado “Save the Saree”, criado para popularizar o uso dessa peça mundo afora. Vale ressaltar que, na Índia, o sari continua sendo uma das peças de roupa mais populares e queridas.
O degel, traje originário da Mongólia, era inicialmente uma espécie de bata fechada para o lado direito e abotoada no pescoço. Antigamente, o costume era usar uma camisa por baixo e uma calça. O cinto por cima da bata era um elemento obrigatório do conjunto. Hoje, virou um agasalho ou vestido feminino, facilmente adaptável para ocasiões especiais e também para o dia a dia.
A divulgação do traje típico no país e no exterior se deve, em grande parte, à empresa Mongol Costumes, cujos representantes consideram que o degel faz parte de uma importante história da Ásia e, ao mesmo tempo, de uma tendência contemporânea, assim como o kimono japonês e o já mencionado sari indiano.
A aozay, é, sem dúvida, a peça de roupa mais característica do Vietnã. O traje, um dos mais antigos na história do povo que passou por diversas mudanças ao longo da história, continua sendo a roupa favorita das mulheres locais. Hoje em dia, é composto por uma camisa comprida e geralmente de seda, colocada por cima de calças largas.
Os estilistas vêm optando por criar versões mais ajustadas para ressaltar as curvas da silhueta feminina. Vietnamitas adoram usar o aozay em ocasiões solenes. O traje também é utilizado como uniforme escolar. Em determinados casos, é também adotado por empresas que contam com códigos de vestimenta.
A tribo Herero se destaca por um estilo muito colorido: as mulheres se vestem como na era vitoriana, enquanto os homens usam roupas inspiradas nos uniformes militares alemães. Esse estilo foi levado à Namíbia por colonizadores alemães no começo do século XX. A história da guerra entre os herero e a Alemanha não é conhecida por muita gente, e esconde uma verdadeira tragédia: a tribo foi praticamente exterminada, e quem não morreu precisou lutar desesperadamente para sobreviver.
O estilo passou a ser mais que um símbolo, mas também uma maneira de unir as pessoas: como na época era difícil conseguir peças de roupa, os homens herero tiravam os uniformes dos soldados alemães mortos. Já as mulheres aprenderam a costurar os vestidos estrangeiros à sua própria maneira, tornando-os mais coloridos. E um elemento original foi acrescentado: uma espécie de chapéu de chifres, cujo formato é uma homenagem ao gado, que garantiu o sustento da tribo.
Assim como outros jovens no mundo, os adolescentes herero usam roupas modernas. Mas a verdade é que o estilo vitoriano-africano que marca os trajes típicos dessa tribo é história pura, encarnando resistência e singularidade.
Estilista de São Petersburgo, August van der Valls combina elegantemente elementos do estilo popular russo com a moda moderna. Jaquetas, casacos, blusas, vestidos casuais e formais “à la russe” ganham um colorido deslumbrante graças ao olhar do profissional. Essas peças vêm sendo muito procuradas não apenas na Rússia, mas também na Itália, Inglaterra, França e Estados Unidos.
A história do traje típico flamenco começou muitos séculos atrás, quando as camponesas da Andaluzia e as ciganas usavam vestidos simples, mas chamativos, decorados com vários babados. É daí que vem o conceito de roupa cigana.
Vestidos femininos que valorizam a silhueta foram, com o passar do tempo, virando peça obrigatória no guarda-roupa de espanholas de todas as classes sociais. A diferença estava no tipo de tecido, detalhes complexos e enfeites.
As espanholas continuam usando esse estilo não apenas em festas típicas. Algumas delas preferem ter várias versões: algumas mais exuberantes para festas específicas e outras, menos chamativas, para o uso diário.
Bernie Seb, fundador da marca De La Sébure, nasceu em Burkina Faso, e é totalmente apaixonado pela cultura de sua terra natal. O patriotismo é, aliás, a marca do seu trabalho: Bernie pretende unir o clássico traje europeu de festa com o colorido das estampas étnicas africanas. Essas peças, “em sua forma pura”, são difíceis de serem adaptadas à realidade e ao clima europeus. Por isso, Bernie decidiu fazer uma experiência bem ousada para popularizar as tradições do seu país.
O estilista costuma usar tecidos locais de fabricação especial, todos feitos à mão. A costura, aliás, também é feita no território de Burkina Faso, em apoio à economia do país.
De que traje típico você mais gostou? Deixe seu comentário!