9 Pessoas contam o que fariam se ganhassem na loteria
Pelo menos uma vez na vida, a grande maioria de nós teve este pensamento: “o que eu faria se ganhasse na loteria?”. Esse tema pode até ter sido um tópico de conversa entre familiares e amigos, para saber o que cada um faria com alguns milhões na conta.
Entre sonhos, expectativas, viagens e realizações, a equipe do Incrível.club também ficou curiosa para saber o que algumas pessoas fariam se fossem os sortudos ganhadores e, por isso, entrevistou algumas delas para saber suas respostas a essa pergunta.
Para auxiliar nas respostas, fizemos as perguntas a seguir:
- Qual valor seria interessante para você ganhar na loteria?
— 1 milhão de reais;
— 5 milhões de reais;
— 10 milhões de reais;
— 50 milhões de reais;
— 100 milhões de reais.
- Mudaria de casa?
- Mudaria de país?
- Deixaria de trabalhar?
- Faria algum tipo de caridade?
Confira as respostas!
“Para mim: 100 milhões, claro! Apesar de gostar da minha casa, mudaria sim, para ter mais conforto. Não deixaria de trabalhar porque isso me dá propósito na vida, mas diminuiria o ritmo. Jamais mudaria de país... apesar dos problemas que enfrentamos hoje, não me imagino morando em outro lugar. Eu tenho uma clínica para reabilitação de dependentes químicos e investiria em melhorias para poder ajudar cada vez mais pessoas”.
Adriane Ozzetti, formada em arquitetura e co-fundadora da Clínica de Reabilitação José Venâncio de Moura — Serenidade. Atualmente, vive em Barueri, São Paulo.
“Com certeza,100 milhões! Quem seria louco de escolher menos? Mudaria da minha atual casa para poder combinar conforto com qualidade de vida. Mudaria de país para explorar novas culturas, estudos e empregos, mas não significaria necessariamente uma mudança permanente. Reinvestiria grande parte do meu dinheiro em vários outros negócios, então, de certa forma poderia significar trabalhar mais. Tenho medo do termo ‘caridade’ porque existem muitas empresas fraudulentas; se ‘caridade’ for entendido como ajudar o próximo de alguma maneira, então sim”.
Kamila Ribeiro, formada em Filosofia, é escritora autônoma. Atualmente, vive no Rio de Janeiro.
“Eu acho que uns 5 milhões pra mim já seria suficiente para o que eu faria. Mudaria sim de casa pois moro de aluguel e gostaria de uma casa maior. Não tenho interesse em mudar de país, gosto de onde moro. Não deixaria de trabalhar, iria investir em uma empresa paralela ao que já faço hoje, talvez locação de itens para eventos e tal. Sobre caridade, gostaria muito de poder também ajudar lares de animais abandonados, mas isso depois de ajudar alguns familiares”.
Alyne Dalla Nora, florista / decoradora de eventos. Atualmente vive em Cascavel, no Paraná.
“Ganhar na loteria sempre é legal, né? Acho que 10 milhões seria um valor bom (mas não me queixaria se ganhasse os 100!). Não tenho esse desejo de mudar de casa, apenas se fosse para um lugar perto de onde moro hoje. Ou talvez de país! Não pararia de trabalhar, não agora, porque acho que o trabalho é importante e nos mantêm sãos — trabalhar e manter a sanidade, para mim, são sinônimos. E com certeza, pelo menos 10% do que eu ganhasse usaria para fazer caridade”.
Letícia da Rocha, formada em Letras, tradutora. Atualmente, vive em Lajeado, Rio Grande do Sul.
“Acho que 100 milhões, pois tenho muitos projetos. Como moro com a minha mãe, quitaria o apartamento dela e compraria um para mim. Na situação atual do país, eu mudaria, mas se tivesse perspectiva de melhora, preferiria ficar no Brasil. Não deixaria de trabalhar porque amo o que faço. Além disso, usaria meu tempo e meu trabalho para realizar trabalhos voluntários na minha área. Minha ideia é usar 70% do dinheiro para ajudar as pessoas. Abriria uma empresa para empregar pessoas que não têm espaço no mercado de trabalho, tanto por falta de experiência, quanto por deficiência ou por idade avançada; criaria uma ONG para animais e idosos; ajudaria instituições sérias para idosos, crianças, deficientes, e animais; faria também algo relacionado à educação, tanto para crianças que não têm oportunidade de estudar quanto para pessoas mais velhas que são analfabetas; faria um projeto de urbanização em áreas carentes, viabilizando moradias e saneamento; ajudaria algumas ONGs a buscar soluções para diminuir as despesas, para que não precisem gastar muito e mantenham o projeto funcionando! Caso depois de tudo isso ainda restasse dinheiro, ajudaria outros países, criando parcerias para que alguns problemas de saneamento, emprego, alimentação e moradia fossem resolvidos”.
Nayara Pina Bergamini, formada em arquitetura. Atualmente, vive em São Paulo, capital.
“No momento, o ideal para minha vida seria ganhar os 100 milhões. Eu mudaria de país com certeza; realizaria meu sonho de morar nos Estados Unidos e me aperfeiçoaria na minha área, buscando técnicas e culturas de outro mercado. Não deixaria de trabalhar, mas abriria minha própria empresa e me especializaria no ramo de criação de marcas e propagandas. Não acredito que as instituições de caridade realmente utilizem o dinheiro para aquelas pessoas que estão necessitadas. Por isso, preferiria abrir minha própria ONG (ou similar), para ajudar pessoas necessitadas ou animais de rua”.
Igor Cruz, formado em Design Gráfico. Atualmente, vive em Recife, Pernambuco.
“Alguém não desejaria ganhar o prêmio máximo da loteria? Eu gostaria dos 100 milhões. Mudaria de casa sim, porque atualmente moro de aluguel. Hoje meu desejo é mudar de país, mas talvez ganhando na loteria os planos mudem, é difícil saber, mesmo porque tenho muito apego aos meus familiares e não acredito que eles gostariam de sair do país. No primeiro momento eu pararia de trabalhar sim, mas faria o dinheiro trabalhar por mim, investindo a curto e longo prazo, para ter diversas fontes de renda. Como não tenho experiência com projetos de caridade, pesquisaria antes, mas definitivamente iria ajudar alguma instituição”.
Guilherme Matheus, estudante de engenharia. Atualmente, vive em Santo André, São Paulo.
“Gostaria de 10 milhões. Mudaria de casa com certeza, afinal hoje vivo de aluguel e passaria para um imóvel próprio, com piscina e churrasqueira. Não mudaria de país. Mesmo com todos os problemas que o Brasil enfrenta nos campos social e econômico, ficaria por aqui pois gosto muito daqui. Não mudaria nem mesmo de cidade. Jamais pensaria em deixar de trabalhar. O trabalho nos move enquanto indivíduos, pois é capaz de nos fazer ver e ser além do que vemos e somos hoje. Certamente ajudaria as pessoas. Já faço caridade hoje, sem ter quase recursos. Ajudaria moradores de rua e desabrigados”.
Lucas Stahlecker, jornalista. Atualmente, vive em Jaguarão, Rio Grande do Sul.
“Eu gostaria de ganhar 100 milhões. A princípio, doaria 20 milhões para APAEs (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Continuaria no Brasil, porém mudaria de cidade e construiria minha chácara em Perdões — MG, que seria um sonho realizado. Realizaria um sonho da minha mãe também, que é reformar a casa dela. Fundaria alguma instituição sem fins lucrativos para crianças autistas com atendimento completo, desde a suspeita até os tratamentos adequados, que é outro sonho meu. Sou mãe em tempo integral, mas acredito que meu marido iria parar de trabalhar e me ajudaria na instituição. Sei que ajudaria muitas pessoas e que isso me faria um bem muito maior, pois sou mãe de um menino lindo com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e sei o quanto é agonizante a demora do diagnóstico”.
Aynara Fartes Ribeiro, formada em técnica de enfermagem. Vive em Itutinga, Minas Gerais.
E você, o que faria se ganhasse na loteria? Conte para nós na seção de comentários abaixo!