9 Padrões sobre beleza feminina que deveriam permanecer no século XX

Psicologia
há 1 ano

Se você é mulher, provavelmente já se deparou com alguns mitos ou ideais de beleza feminina questionáveis. Na maior parte dos casos, esses conceitos apresentam dois lados, o que é “aceitável” e o que é “malvisto”. Mas será que precisamos limitar nossas escolhas e decisões sobre nossos próprios corpos ao julgamento de outras pessoas? Neste artigo, te convidamos a descobrir quais conceitos se transformaram ao longo do tempo, derrubando preconceitos e celebrando a diversidade!

1. Peles perfeitas e peles reais

Por muito tempo, a busca pela pele perfeita, sem qualquer indício de cicatrizes, poros, pelosmanchas foi uma obsessão para muita gente. Isso fez com que a indústria de produtos e tratamentos estéticos lucrasse horrores, prometendo uma aparência impecável que, na verdade, não existe. Entretanto, atualmente, a valorização da beleza natural tem feito com que, aos poucos, essa ideia de “pele de Photoshop” se transforme.

Hoje, outra abordagem parece ter ganhado espaço junto às lançadoras de tendências: a no makeup makeup, ou seja, a maquiagem que parece com a pele natural. Para alcançar esse efeito, esqueça os produtos capazes de entregar o “efeito reboco” e prefira bases ou corretivos mais fluídos e leves, passados, de preferência, em uma única camada fina. O objetivo não é esconder totalmente características como sardas, espinhas ou cicatrizes, mas sim, deixar a pele mais protegida.

2. Cabelos tingidos e cabelos grisalhos

Os cabelos grisalhos ou brancos, finalmente, deixaram de ser um tabu. Se até alguns anos era simplesmente impensável que uma mulher ostentasse os fios ou as raízes prateadas em público, hoje isso é cada vez mais comum — e até foi considerado tendência. A verdade é que, desde que se tenha cuidado com a saúde dos cabelos, qualquer formato, corte ou cor pode ficar bonito. E se você ainda não se sentia livre para experimentar, já pode ficar à vontade para testar os estilos que mais combinam com seu gosto pessoal e personalidade.

3. Manicure feita e unhas naturais

É certo que mãos bem cuidadas, hidratadas e com unhas limpas são consideradas mais bonitas que mãos com unhas sujas ou malcuidadas. Contudo, se até algum tempo atrás o conceito de “cuidados com as mãos” envolvia estar com elas sempre impecavelmente pintadas, atualmente não é mais necessário. Inclusive, você sabia que uma das regras de etiqueta da família real britânica fala especificamente sobre as unhas das mulheres em altas posições?

Segundo ela, é preferível que as unhas estejam limpas, curtas e ao natural do que o uso de esmaltes fortes e decorações chamativas. Ou seja, para ter unhas de princesa, basta conservá-las limpas e hidratadas, sem a necessidade de gastar com procedimentos e esmaltes caros.

4. Magreza e corpos reais

Apesar de saber que cada pessoa tem um biotipo e uma constituição física, a moda do século XX não poupou meninas e mulheres da pressão social para se adequarem a padrões que idealizavam a magreza extrema. Revistas, anúncios e programas de televisão mostravam imagens de mulheres altas e magras como símbolo de beleza e sucesso, o que contribuía para a disseminação de uma mentalidade tóxica, prejudicial à autoestima e à saúde. Essa pressão desencadeava, em muitos casos, transtornos alimentares e uma busca sem fim por dietas e exercícios exagerados.

Felizmente, o cenário atual também evolui em direção a uma maior aceitação da diversidade de corpos. A sociedade tem reconhecido que beleza e talento podem existir em diferentes formas, tamanhos e cores, e a indústria da moda e a mídia têm acompanhado essa mudança ao incluir modeloscelebridades com corpos mais variados. Apesar de ainda não estarmos em um cenário ideal e da pressão estética continuar, existe, ao mesmo tempo, um movimento de aceitação e valorização das diferenças.

5. Cabelo liso como único padrão

Os cabelos longos e lisos, estilo Rapunzel, estiveram no topo do padrão de beleza do século XX. Contudo, se tratando de conceito de beleza, nada como um dia após o outro. Hoje, a diversidade capilar é mais aceita e encorajada — quem não se lembra do movimento de transição capilar? Afinal, assumir e celebrar características únicas e naturais pode ser mais bonito e trazer mais felicidade que tentar se enquadrar em um padrão preestabelecido.

6. Excesso de procedimentos faciais

Parece que o tempo de rostos milimetricamente simétricos e com um exagero de procedimentos faciais, como preenchimento labial e harmonizações exageradas, está realmente ficando para trás. A tendência é abraçar uma beleza mais natural, que não modifique tanto os traços físicos de cada pessoa.

Várias celebridades que eram adeptas de grandes preenchimentos, por exemplo, postaram fotos em que mostravam o resultado de uma retirada desses produtos, como Gkay e Flávia Pavanelli. Afinal, a verdadeira beleza está na diversidade e na autenticidade, né?

7. Beleza atrelada à juventude

Se tem um conceito ultrapassado e que nem deveria ter existido em nenhuma época, nem no século XX, é o de que a beleza deve estar de mãos dadas com a juventude. Afinal, pessoas de todas as idades e biotipos podem ser bonitas, sim senhoras! Graças às mudanças de mentalidade, já podemos perceber que esse pensamento não tem mais tanto espaço atualmente, apesar de algumas pessoas ainda se agarrarem a ele. A verdade é que a beleza não tem idade e todas nós podemos nos sentir lindas e poderosas em qualquer fase.

Então, se você ainda não experimentou sua dose de autoestima do dia, saiba que ainda é hora de abraçar as ruguinhas, marcas de expressão e experiências, porque tudo isso faz parte de quem somos e conta a história da nossa vida.

8. Celulites, estrias e cicatrizes como características ruins

Algumas pessoas ainda têm verdadeiro pânico das marquinhas que entregam a passagem do tempo e dos acontecimentos da nossa vida pelo corpo. Mas será que é preciso permanecer tão vigilante com elas, o tempo todo? Parece que esse é mais um dos conceitos de beleza que está ficando no passado — ainda bem!

É cada vez mais comum ver celebridades fazendo vídeos do estilo “tour pelo corpo”. Elas mostram, de forma sincera, sem filtros, retoques e outros artifícios, todos os detalhes que, geralmente, não vemos. Ou seja, os poros, cicatrizes, rugas, estrias, celulites, gordurinhas, manchas, espinhas, pelos e qualquer outro aspecto absolutamente normal do corpo humano. Que bom, né? Corpos reais, para pessoas reais, em toda a diversidade.

9. Mulheres pequenas sempre são frágeis ou delicadas

Por muito tempo, para ser considerado belo, o corpo feminino precisava estar dentro de um “padrão de feminilidade”, que nada mais era ser pequeno e curvilíneo, mas não muito. Mulheres pequenas, com mãos e pés pequenos, eram consideradas mais frágeis, por isso, mais femininas. Hoje, esse pensamento também está sendo, aos poucos, deixado de lado. Afinal, mulheres grandes também podem ser femininas e delicadas, assim como mulheres pequenas podem ter outras características que nem chegam perto dessas citadas.

Nós adoramos ver que algumas tendências ultrapassadas e excludentes estão ficando no passado. Celebramos a diversidade e a pluralidade de corpos, culturas e experiências, e ficamos mais animados em saber que o futuro parece ser cada vez mais autêntico e inclusivo!

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