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Achamos que tomamos decisões de compra de forma consciente, mas os profissionais de marketing já sabem como influenciar nossas escolhas. Desde a cor das etiquetas de preço até a disposição dos produtos nas prateleiras, nada é por acaso, tudo faz parte de estratégias bem planejadas. Reunimos alguns exemplos de truques de marketing que funcionam quase sempre, para que, a partir de agora, você consiga evitar cair nessas armadilhas.
Os preços que terminam em 0 ou 5 são mais eficazes porque o cérebro associa esses números a produtos de qualidade, criando a impressão de que “caro significa bom”. No entanto, se a ideia for fazer o produto parecer uma pechincha, basta terminar o preço com 7, 9 ou 3. Esses números têm um efeito mágico nas vendas, influenciando a percepção do consumidor.
Outra estratégia comum é agrupar produtos em conjuntos, especialmente quando os preços são “iguais” e o total é apenas 1 ou 2 centavos a menos do que o valor cheio. Por exemplo, 499 em vez de 500. Embora pareça uma diferença pequena, os consumidores tendem a perceber isso como um grande benefício.
Quando você tem mil coisas na cabeça e uma lista de tarefas interminável, qualquer lembrete pode se transformar em uma tentação para comprar. Palavras como “liquidação”, “desconto”, “somente” e “custo-benefício” têm um poder incrível para atrair a atenção, e se o preço terminar com 9, o cérebro já está convencido: “É barato, vamos levar!”
Isso também inclui uma técnica simples que geralmente ajuda a aumentar muito as vendas: adicionar as palavras “novo” ou “mais recente” ao título ou à etiqueta de preço. Entretanto, nesse caso, é importante usá-la com moderação para não prejudicar a confiança do consumidor.
Imagine passar por uma padaria e ganhar biscoitos de graça. Que delícia! E é bem provável que você entre e compre uma caixa inteira. Por quê? Porque o efeito do “já é meu” entrou em ação.
É por isso que oferecer amostras grátis é uma estratégia de marketing tão eficaz. Quando o consumidor experimenta o produto, começa a vê-lo como algo que já lhe pertence, o que aumenta a probabilidade de compra. Além disso, o princípio da reciprocidade também está em jogo: quando recebemos algo de “presente”, sentimos a necessidade de “retribuir”.
A concessão de descontos a estudantes, aposentados ou novos clientes cria um sentimento de cuidado e reconhecimento entre os consumidores. O cliente se sente importante, necessário e que está sendo bem tratado. E, é claro, fica mais disposto a retornar a uma loja como essa.
A cor tem uma forte influência na percepção da marca e nas emoções do consumidor. É por isso que as empresas selecionam cuidadosamente as paletas de cores para logotipos, embalagens e sites. O vermelho estimula um senso de urgência e o desejo de comprar imediatamente, o azul evoca confiança e calma e o verde é algo natural e relaxante.
Os consumidores tendem a se guiar pelas ações e opiniões dos outros. Todo mundo compra, então eu preciso comprar também. Quem quer ser a ovelha negra? Os profissionais de marketing sabem disso e, por isso, escrevem em toda parte “Mais vendidos”, “Escolha dos clientes”, “1 milhão de clientes satisfeitos”, etc. Isso cria uma impressão de popularidade e confiabilidade.
E, é claro, não se esqueça das ótimas avaliações. De acordo com as estatísticas, quase 70% das pessoas leem pelo menos sete avaliações antes de comprar. Isso não é apenas um texto, é uma prova social: se outras pessoas gostaram, isso significa que também servirá para mim. É por isso que as marcas mostram que um produto é popular, todo mundo está comprando, e você só precisa acompanhar.
Sentimentos de carência e urgência são poderosos gatilhos psicológicos que atuam em nosso medo de ficar de fora. Quando uma marca diz que restam apenas 3 peças ou que uma promoção terminará em 2 horas, subconscientemente começamos a ver essa compra como uma oportunidade única.
O produto se torna imediatamente mais desejável, mesmo que antes não estivéssemos particularmente interessados nele. O fato de ser limitado em termos de tempo ou quantidade cria um senso de exclusividade, e começamos a agir impulsivamente. Por isso coisas como vendas “repentinas” ou Black Friday funcionam — o tempo é curto, as chances são pequenas, então temos de aproveitar.
O efeito chamariz é uma técnica de marketing inteligente em que uma terceira opção, claramente menos favorável, é adicionada às opções básicas para nos levar à escolha certa. Por exemplo, há um plano básico por R$ 20, um plano premium por R$ 50 e, no meio, há um plano chamariz por R$ 45. Em relação a esse cenário, a opção premium não parece mais tão cara, mas, pelo contrário, parece razoável e favorável.
E, embora inicialmente você pudesse escolher o plano básico, agora sua mão está voltada para a opção mais cara. Tudo isso porque o cérebro não compara logicamente, mas por contraste. Esse truque psicológico geralmente funciona — e gastamos mais sem nem mesmo perceber o quanto fomos cuidadosamente levados a isso.
É uma maneira sutil, mas poderosa, de evocar emoções e ser lembrado. Os aromas estão diretamente ligados à memória, portanto, o cheiro de bolos recém-assados ou de café em cafés e livrarias não é um acidente, mas uma ação deliberada. Eles criam a sensação de aconchego e aumentam o desejo de ficar e comprar algo.
As empresas selecionam fragrâncias de acordo com o estado de espírito em que querem que os clientes estejam: odores cítricos revigoram, baunilha acalma, menta está associada a frescor e limpeza. Com esse tipo de manipulação secreta, talvez apenas as pessoas com nariz entupido consigam comprar com sabedoria.
E aqui falamos de mais 9 estratégias de marketing que podem enganar até os consumidores mais econômicos.