Mulher mostra a verdade crua dos corpos pós-parto

Você achava que as coisas mais malucas da ciência só aconteciam nos filmes? Pois é melhor repensar. Nosso planeta esconde descobertas que parecem ter saído diretamente de um livro de ficção científica: de montanhas sagradas até formações que parecem pinturas vivas. E não estamos falando do futuro ou de mundos distantes. É tudo real... e está tudo aqui na Terra. Prepare-se para conhecer o que você nem sabia que existia.
Localizado em Java Ocidental, Gunung Padang é um antigo sítio arqueológico construído em um vulcão extinto a uma altitude de 885 metros. Esse local enigmático, cercado por cinco terraços e mais de 370 degraus de pedra andesita, todos cobertos por colunas hexagonais de origem vulcânica. Os habitantes locais acreditam que ele foi construído em uma única noite pelo lendário rei Siliwangi.
Embora citado por historiadores holandeses em 1890, Gunung Padang caiu no esquecimento por décadas. Só em 1979, com a redescoberta feita por agricultores, o interesse por esse enigmático local voltou à tona. Estudos posteriores indicam que suas estruturas podem datar de um período entre o século II a.C. e o século VIII d.C., revelando uma origem muito mais antiga do que se imaginava. Fragmentos de cerâmica encontrados no local reforçam a hipótese da existência de uma civilização avançada em tempos pré-históricos, um verdadeiro achado para quem busca os segredos mais remotos da humanidade.
No altiplano boliviano, encontram-se as ruínas de Pumapunku (“Porta de Puma” em aimará e quíchua), uma plataforma em forma de T construída por volta do século VI d.C. Seu projeto é tão preciso que ainda confunde engenheiros e arqueólogos. Esse complexo foi uma das obras mais importantes da cultura Tiwanaku. A plataforma principal era coroada por estruturas monumentais, hoje destruídas, e ainda preserva fragmentos de portais esculpidos em pedra andesita com precisão milimétrica. Pumapunku continha portões em miniatura que reproduziam versões em tamanho natural, sugerindo um simbolismo ou função ritual ainda não totalmente compreendidos.
O local contava com praças abertas, plataformas em degraus, rampas e pátios murados. Sua combinação de simbolismo e riqueza arquitetônica faz de Pumapunku um registro notável de uma civilização andina avançada e misteriosa. Mesmo após séculos de saques, a ação do tempo e a ausência de registros escritos, o local continua a alimentar perguntas sobre o conhecimento técnico e a visão de mundo de seus construtores.
Vinicunca, conhecida como Montanha de Sete Cores ou Montanha Arco-Íris, é um pico peruano de 5.036 metros de altitude situado na região de Cusco. Sua beleza singular vem das faixas naturais e multicoloridas formadas por diferentes minerais. Antes encoberta por geleiras, a montanha revelou suas cores vibrantes apenas em 2013, quando o gelo começou a derreter. Desde então, tornou-se um destino turístico disputado, embora o acesso continue restrito e exija uma trilha desafiadora em meio ao terreno montanhoso.
Derinkuyu, na Capadócia, é a maior cidade subterrânea já escavada, alcançando cerca de 85 metros de profundidade. Esculpida em rocha vulcânica (tufo), chegou a abrigar até 20 mil pessoas e seus animais, contando com cozinhas, estábulos, depósitos, escolas e até um templo. Sua engenharia impressiona: mais de 50 aberturas de ventilação, um poço de água de 55 metros protegido contra sabotagens, enormes portas rolantes de pedra de até 500 kg e corredores estreitos projetados para dificultar o avanço de invasores.
Acredita-se que tenha sido construída pelos frígios, entre os séculos VII e VIII a.C., e expandida no período bizantino para resistir a invasões árabes e mongóis, além de servir de refúgio durante a perseguição a cristãos. Redescoberta por acaso em 1963, após uma parede ser derrubada, foi aberta ao público em 1969 e hoje integra a lista de Patrimônios Mundiais. Um verdadeiro labirinto que une defesa, moradia e engenhosidade, testemunhando a impressionante estratégia das civilizações antigas.
No delta do Diquís e na Ilha Caño, é possível encontrar mais de 300 esferas de pedra esculpidas com precisão impressionante. Atribuídas à extinta cultura Diquís, essas esculturas pré-colombianas teriam servido para marcar os caminhos que levavam às residências dos chefes tribais. As escavações indicam que foram produzidas entre 300 e 1550 d.C. Sua função exata ainda intriga pesquisadores: há quem acredite que representem sistemas solares ou fases do sol e da lua.
As enigmáticas esferas da Costa Rica deram origem a lendas que vão desde teorias sobre sua origem na Atlântida até histórias de poções capazes de amolecer a pedra. Entre os povos indígenas, há quem acredite que elas foram lançadas por Tara, o deus do trovão, para afastar os deuses do vento. Embora muitos imaginem que sejam perfeitamente esféricas, estudos mostram que essa precisão foi superestimada por erros de medição. A maioria foi talhada em gabro, uma rocha vulcânica extremamente dura, o que torna sua confecção com ferramentas pré-colombianas ainda mais impressionante. Um mistério onde ciência, mito e tradição se entrelaçam.
No topo de uma colina na Turquia, Göbekli Tepe abriga os megálitos mais antigos já conhecidos, datados de cerca de 9500 a.C. Esse complexo monumental, anterior até mesmo ao surgimento da agricultura, transformou a maneira como entendemos a origem da civilização. Seus imensos pilares, esculpidos com relevos de animais e figuras humanas, revelam a existência de crenças religiosas sofisticadas muito antes das primeiras cidades. Antes visto como um santuário usado por grupos nômades, hoje há indícios de que possa ter sido um assentamento permanente.
O arqueólogo Klaus Schmidt sugeriu que Göbekli Tepe teria sido um santuário neolítico dedicado a rituais funerários, simbolicamente protegido pelos animais talhados em seus pilares. A descoberta de milhares de ossos de animais indica a realização de banquetes sazonais, possivelmente ligados a celebrações religiosas. Embora por muito tempo tenha sido visto apenas como um centro cerimonial, novas teorias apontam que o local também poderia abrigar uma comunidade permanente. Suas esculturas talvez retratem seus ancestrais, não divindades, com uma iconografia mais simbólica do que violenta. Há ainda quem interprete suas estruturas como um possível mapa cósmico ancestral. Göbekli Tepe segue desafiando e reescrevendo a história da humanidade.
Esculpidas há mais de 2.000 anos no arenito da montanha Fenghuang, essas 24 cavernas artificiais permaneceram ocultas sob lagos até serem redescobertas em 1992. Cada uma possui mais de 1.000 m² de área e 30 metros de altura, sustentada por pilares internos e decorada com paredes marcadas por faixas paralelas de cinzel parafusado. O mais impressionante é saber que quase um milhão de metros cúbicos de rocha foi removido sem que se conheçam as ferramentas usadas ou haja qualquer registro histórico da obra. Um elaborado sistema de drenagem e a orientação sul-sudoeste indicam planejamento avançado, mas a finalidade, seja armazém, santuário, abrigo ou complexo de culto, segue desconhecida. Preservadas quase intactas após séculos, essas cavernas representam uma façanha monumental de uma civilização desaparecida que ainda intriga engenheiros e arqueólogos.
Há mais de 2.000 anos, os gregos criaram uma máquina que ainda deixa engenheiros e cientistas perplexos: o Mecanismo de Antikythera. Descoberto em 1901 nos destroços de um navio próximo à ilha de Antikythera, o artefato era capaz de prever eclipses, fases da lua e até indicar as datas dos Jogos Olímpicos. Ele reproduzia o movimento do Sol, da Lua e, possivelmente, de cinco planetas conhecidos na época. Fabricado entre os séculos III e I a.C., é considerado o primeiro computador analógico da história. Um feito tão sofisticado que só teria paralelo novamente com os relógios astronômicos do século XIV.
Dois anos após a descoberta inesperada, o arqueólogo Valerios Stais identificou pelo menos 37 engrenagens embutidas no bloco corroído. Acredita-se que o mecanismo tenha sido construído na ilha de Rodes, importante centro de astronomia e engenharia da época, possivelmente com a participação do astrônomo Hiparco. Um fragmento esquecido no fundo do mar que transformou para sempre nossa compreensão sobre a sofisticação tecnológica do mundo antigo.
A 300 metros de profundidade na mina Naica, em Chihuahua, México, encontra-se a impressionante Caverna dos Cristais, abrigando alguns dos maiores cristais naturais já registrados, todos formados por selenita. O maior deles mede 11,4 metros de comprimento e pesa cerca de 12 toneladas. Descoberta em 2000 por dois irmãos mineiros, a caverna apresenta condições extremas: temperaturas de até 58 °C e 99% de umidade, tornando a permanência humana possível apenas por poucos minutos. Esses fatores permitiram que os cristais crescessem ao longo de milênios. Atualmente, a caverna está novamente submersa, o que ajuda a preservar seu interior.
Hoje, muitas construções do mundo antigo são restauradas e preservadas para manter sua história.
No passado, porém, muitas foram saqueadas ou destruídas por ação humana ou desastres naturais.
O Farol de Alexandria, por exemplo, desapareceu após um terremoto. Arqueólogos recriam como essas construções eram em sua época original. Veja no próximo artigo como famosas obras da antiguidade se apresentavam quando recém-construídas.