20+ Coisas que estavam escondidas sob uma camada de sujeira, mas agora são peças dignas de leilão

Há alguns meses, uma imagem equivocadamente fazendo referência a supostas técnicas odontológicas do Antigo Egito viralizou. Ela foi desmentida pouco tempo depois, mas gerou em nós uma importante reflexão e nos fez querer encarar uma missão. Resolvemos conferir como eram décadas, séculos e até mesmo milênios atrás coisas com as quais estamos acostumados hoje em dia.
O Incrível.club quer, neste artigo, mostrar imagens para provar, mais uma vez, que a necessidade é a mãe do pensamento inovador.
De acordo com vários estudos e descobertas, os antigos egípcios usavam fios para substituir dentes faltantes. Os “dentes de doadores” e aqueles próximos eram perfurados e, em seguida, com o uso de um fio de metal maleável envolvendo os dentes, o espaço vazio era fechado.
Hoje, a antiga prática foi aperfeiçoada em diferentes procedimentos, sendo um deles as conhecidas próteses dentárias. Agora, os dentes próximos aos ausentes são perfurados em forma cilíndrica, funcionando como âncoras. Em seguida, a prótese, que pode ser feita de porcelana, zircônia ou outros materiais, é fixada com uma cola específica.
Acredita-se que o conceito das lentes de contato tenha sido inicialmente introduzido por volta de 1500 por Leonardo DaVinci. Centenas de anos depois, aquela ideia virou realidade quando, em 1888, o oftalmologista Gaston Fick criou o primeiro par de lentes de contato, feito de vidro. Elas mediam entre 18 e 21 milímetros de diâmetro.
Atualmente, existem mais de 140 milhões de usuários de lentes de contato mundo afora. Mas graças à crescente onda das cirurgias a laser, o número tende a cair nos próximos anos.
O primeiro par de meias de que se tem notícia e existente até hoje foi feito por volta do ano 300. Inicialmente, as meias eram feitas à mão, usando um emaranhado de pelos de animais ou couro. Possivelmente, as meias mostradas acima, à esquerda, eram usadas com sandálias, levando em conta a separação para os dedos.
O advento da máquina de tricotar, em 1559, deixou as meias não apenas mais fáceis de serem produzidas, mas também reduziu em seis vezes o tempo de confecção. Até 1938, quando o náilon foi criado, os materiais mais usados eram seda, algodão e lã.
O primeiro uso registrado de patins ocorreu em 1743, durante uma apresentação artística em Londres. No século seguinte, foram patenteados vários projetos de patins. Já na década de 1880, enfim, eles começaram a ser produzidos em massa.
Entre os anos 50 e 60, garçons usando patins faziam sucesso entre frequentadores de restaurantes. Hoje, os patins são completamente diferentes daqueles do passado. Embora a ideia básica permaneça a mesma até hoje, a popularidade do artefato só aumentou. Nos últimos dois anos, tem sido verificada uma redução na oferta de patins no mundo.
Os humanos consomem pão há mais de seis mil anos, e a primeira torradeira, surgida por volta de 1750, era extremamente básica. O pão fatiado era colocado em um dispositivo de ferro soldado, sendo torrado sobre o fogo. Já a primeira torradeira elétrica foi lançada na década de 1890, mas só torrava o pão em um dos lados.
A torradeira “ejetável” como conhecemos hoje foi criada em 1919 por Charles P. Strite, morador de Minneapolis, EUA, que reclamava do fato de a lanchonete em seu trabalho só servir pão queimado. Em 1926, o aparelho garantiu seu espaço em restaurantes, passando a torrar perfeitamente o pão e permitir que as pessoas ajustassem o nível da torra de acordo com o próprio gosto.
Acredita-se que o primeiro aspirador do mundo tenha sido patenteado em 1860. Seu criador, Daniel Hess, classificou a engenhoca como um “varredor de tapete”, tendo a função de “destruir a sujeira”. Nos anos seguintes, surgia o primeiro aspirador movido a combustível.
Hoje, ainda que os aspiradores clássicos continuem disponíveis, os aspiradores robôs se tornam cada vez mais populares. Lembrando um disco de frisbee, os “limpadores ambulantes” precisam apenas de um clique para começar a funcionar.
Usando nos seus primórdios folhas de lótus e penas de pavão, o primeiro ventilador a energia elétrica foi inventado em 1882, aproximadamente. Alguns anos depois, surgiam os primeiros modelos com duas lâminas. No começo, o uso dos aparelhos não era seguro, pois eles não tinham a grade protetora em volta das lâminas giratórias.
O conceito de ventiladores sem pás foi introduzido em 1981. Contrariando as crenças populares, o aparelho tem lâminas, só que elas ficam escondidas na base. Em 2009, o designer James Dyson apresentou o Air Multiplier, dotado de um ar todo futurista.
Inventada na década de 1830, a primeira máquina de cortar grama também era conhecida como “cortador empurrável”, pois o usuário precisava, literalmente, empurrá-lo para que a geringonça funcionasse. Demorou mais de 70 anos até que o primeiro modelo movido a gasolina estivesse disponível no mercado.
Cem anos depois, temos robôs cortadores de grama que não precisam ser empurrado nem guiados. Eles só precisam mapear o quintal para fazer todo o trabalho no nosso lugar.
O primeiro carro produzido chegou ao mercado no início de 1900. Pouco tempo depois, na década de 1930, as cadeiras de bebê começavam a ser fabricadas, mas o objetivo principal do acessório não era a segurança. Na verdade, elas funcionavam como assentos elevatórios, deixando o bebê em uma altura que permitia aos pais enxergá-lo durante o trajeto.
Cadeirinhas de segurança para crianças foram amplamente disponibilizadas para venda no fim da década de 1960. De lá para cá, elas passaram por diversas mudanças. Atualmente, contam com estofamento de espuma, fivelas de cinto de segurança e mecanismos para fixação. Além disso, as cadeirinhas contam com um prazo de validade que costuma ir de seis a dez anos.
Existe algum objeto vintage que você costuma usar diariamente? Já havia visto antes uma antiga cadeirinha para crianças de uso em automóveis? Comente!