13 Momentos em que a amizade se tornou algo muito diferente do que esperávamos
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Ainda há muitos dados equivocados sobre o cérebro sendo compartilhados como resultados de pesquisas científicas na Internet. E ainda há muitas questões sem resposta sobre esse órgão. Por isso decidimos apresentar alguns dos estereótipos errôneos mais comuns sobre o cérebro e o que dizem as pesquisas mais recentes.
No Incrível.club acreditamos que é hora de mostrar que muitas das histórias sobre nosso cérebro não passam de besteira.
Você já ouviu essa falácia? E se compararmos o cérebro humano com o de uma baleia, por exemplo? O peso e o tamanho, claro, não estão relacionados à inteligência. O segredo principal reside na complexidade da estrutura do cérebro e, nisso, os seres humanos simplesmente não têm rival.
Absolutamente tudo o que fazemos requer a operação de ambos os hemisférios ao mesmo tempo. E, por sinal, não há evidências de que o hemisfério direito do cérebro seja responsável pela criatividade e o lado esquerdo, pela mentalidade analítica.
Esse mito popular surgiu na década de 1970, quando um biólogo americano, neurocientista e psicólogo, Roger Wolcott Sperry, descobriu as diferenças cognitivas entre os hemisférios do cérebro. Os jornalistas imediatamente captaram essa ideia e a interpretaram à sua maneira. Sperry, em mais de uma ocasião, afirmou que tal interpretação estava errada, mas aí, o mito já estava consolidado.
Esse mito continua a se espalhar com sucesso, graças a todo tipo de afirmações com base no fato de que o restante do cérebro “não funcional” pode ser aplicado para desenvolver diferentes habilidades sobre-humanas. A verdade é que, se você precisa comer, dormir, pensar e sentir, precisa de todo o cérebro.
Sim, de fato, a memória e a atenção de curto prazo, com a idade, acabam por reduzir a capacidade de aprender línguas, por exemplo. Mas, ao mesmo tempo, algumas habilidades mentais, ao contrário, melhoram.
Estudos mostraram que as pessoas mais velhas têm um vocabulário mais amplo e sabem usá-lo da melhor maneira. E, aproveitando a experiência na resolução de diferentes problemas no passado, muitas vezes tomam as decisões corretas no presente. Os cientistas chamam isso de “cognitive template” (modelo cognitivo).
Desculpe, mas, embora seja um dos estilos musicais mais refinados e de bom gosto, ouvir sinfonias não influencia no aumento do QI. Estudos de 1993 mostraram que a música de Mozart melhorou levemente o raciocínio. Mas os mesmos experimentos realizados em 2010 não mostraram esses resultados positivos.
A única maneira de fazer com que a música clássica contribua com suas habilidades mentais é estudar sua história detalhadamente.
Assim como a música clássica, as palavras cruzadas e o sudoku são um ótimo meio de entretenimento, mas apenas se você gostar deles.
Solucionar palavras cruzadas ajuda a desenvolver uma habilidade única: a capacidade de resolver palavras cruzadas.
Quanto mais você fizer, mais rápido começará a encontrar padrões e a resolver as perguntas que são frequentemente repetidas.
Pesquisas, uma após a outra, mostraram que todas as diferenças entre os sucessos masculinos e femininos em matemática estão concentradas não em suas capacidades mentais, mas em seus estereótipos culturais. Esse fenômeno é chamado de uma espécie de “ameaça de confirmação de um estereótipo” e se baseia no fato de que a influência do preconceito sobre os indivíduos de um grupo social, de fato, os torna menos capazes de enfrentar as tarefas para as quais planejam.
Depois de analisar os resultados de um grande número de testes de matemática “pura” em um total de 83 países, verificamos que a pontuação, em média, entre homens e mulheres é completamente a mesma.
Durante muito tempo, os cientistas acreditaram que neurônios não se regeneram. No entanto, hoje sabemos com certeza que esse não é o caso: as células nervosas danificadas ainda têm a capacidade de se recuperar, portanto, temos todo o direito de esquecer desse estereótipo e de todos os anteriores.