Comparar um filho com outro.NÃO! !
8 Hábitos inofensivos à primeira vista que contaminam a vida de uma mãe e de seu filho
“Tenho o mais simples dos gostos, só me contento com o melhor”, disse Oscar Wilde. É assim que muitas mães pensam e agem todos os dias, o que acaba fazendo com que elas e os pequenos fiquem malucos. A imagem de ser mãe, esposa, trabalhar e cuidar do lar de forma maravilhosa é o objetivo da maioria das mulheres. Porém, muitas vezes isso faz com que elas sofram as consequências de suas ações, afetando suas famílias e seus filhos com tal comportamento, pois tudo isso exige muito de uma pessoa só.
O Incrível.club quer ajudar as mães e seus filhos, a fim de não levar toda a família a uma onda de perfeição extremamente irreal. Por isso, criamos esta lista de hábitos que achamos melhor que sejam deixados para trás.
8. A pressa


Uma das principais características da vida adulta é o acúmulo absurdo de eventos. Levar o filho ao médico, correr pelo supermercado para comprar algumas coisas que faltam, alimentar uma criança que está com muita fome e chorando, deixar um casaco na lavanderia a caminho de casa, ou esperar o ônibus no ponto para pegar o transporte e deixar seu filho na escola no horário correto... Uma manhã muito normal para qualquer mãe. São apenas os “ingredientes” que mudam! Mas, para uma criança, começar o dia dessa maneira é uma sequência de movimentos incompreensíveis, atormentados por constantes reclamações de sua mãe. “Vamos depressa, estamos atrasados. Seja mais rápido, por favor...”. Tudo isso é feito para cuidar da família e cumprir com todos os compromissos, mas para o pequeno é muito mais importante ter uma mãe gentil do que um casaco limpo. Pare por um momento e pense: a quem você pode delegar algumas dessas tarefas? Ou ainda: quais deles podem ser adiados para o fim de semana, quando é possível deixar seu filho sob os cuidados dos avós ou de outro responsável para que você possa fazer tudo com tranquilidade?
7. A alimentação


Ao ativar o modo “a todo vapor”, muitas vezes não há tempo suficiente para preparar uma refeição balanceada para a família. E se for possível “se virar” com uma comida pré-cozida para a criança, comprada no supermercado ao lado de casa, nenhum esforço ou tempo será popuado para preparar um jantar realmente saboroso. Mas em que parte dessa equação entra a mãe? Ela, que comeu uma maçã a caminho do trabalho, terminou os restos de um biscoito infantil ou um iogurte, e mostrou ao menino um exemplo de comida caótica, sem nutrientes, sempre em horas estranhas. Este, com certeza, não será o melhor exemplo para esse pequeno. Em seu livro Crianças Francesas Não Fazem Manha — Os Segredos Parisienses na Arte de Criar Filhos (French Children Don’t Throw Food), Pamela Druckerman afirma que seu filho não terá problemas com comida se ele se reunir na mesa com toda a família. Além disso, esse pode ser o momento ideal para se comunicar e compartilhar com os entes queridos.
6. A ausência de limites


Um amigo ligou e, durante a conversa, seu filho veio fazer uma pergunta, que você respondeu. Então, enquanto você estava falando ao telefone com o gerente do banco, seu filho falou interrompeu novamente e você o repreendeu, com olhos esbugalhados, e o levou para outra sala para parar de interferir em seus assuntos. Onde está a lógica nisso? Talvez seja mais fácil explicar à criança quantas vezes forem necessárias que não se pode interromper alguém que está falando ao telefone e sempre, SEMPRE, deixar a criança terminar de falar quando puder ouvi-la.
5. O pânico


Todos se lembram do humor em casa quando os pais chegavam da reunião da escola ou com o professor ou quando perdíamos um brinquedo novo. Mas é possível não gerar um pânico desnecessário em torno das coisas cotidianas, e usar toda essa energia e tempo em algo construtivo: corrigir, procurar, reparar. Não force seus filhos a esperarem por você com um sentimento de desespero. Nada vale a pena quando custa o rompimento de uma relação e, como consequência, é prejudicial à infância.
4. A autocrítica


Primeiro, você se compara a uma pessoa mais velha e acima do peso e, em seguida, seu marido compara a filha à mãe. Sendo assim, a adolescente... é obesa! Isso não corresponde apenas a uma gloriosa lógica feminina, mas também a um truque psicológico: “Eu sou como minha mãe; ela se acha feia/fora de forma/boba” ou qualquer coisa do gênero. Não é possível ensinar alguém a estar seguro consigo mesmo, mas para educar uma pessoa a amar a si mesma como ela é, tudo o que você precisa fazer é dar um bom exemplo.
3. As comparações


“Todas as crianças são obedientes e você é o oposto”. Vamos pensar: você já se sentiu bem depois de ser comparada a alguém por alguma característica ruim que você tem e a outra pessoa não? É pouco provável. A comparação fez com que você quisesse melhorar drasticamente a situação a seu favor, inscrevendo-se em uma academia, aprendendo a cozinhar ou se esforçando para ser a melhor da classe? Certamente não. Bem, você deve estar ciente de que as crianças se sentem da mesma maneira quando precisam enfrentar situações como essas. Nunca compare seu filho a ninguém, nem mesmo a si mesma no passado.
2. O medo da desaprovação


Você sabe quem não se importa com a opinião dos outros? As pessoas auto-suficientes e auto-confiantes. Você acha que uma criança pode se tornar um adulto com essas características se vem de uma família onde é forçada a usar algo de que não gosta, mas que “foi feito com muito carinho”, para não ofender a sua avó? Ou comer algo que odeia apenas porque é indelicado recusar um alimento? O melhor é educar as crianças para que elas possam dizer a verdade, defender seus ideais e expor suas opiniões, sem desrespeitar aos outros nem a si mesmas.
1. A distribuição do tempo de uma mãe


Para terminar. Que família você gostaria que seu filho tivesse no futuro? Você quer que ele cuide de seus entes queridos como eles merecem, e que sua filha prefira passar o tempo sozinha com “pessoas de bom caráter”? Quer que seus parentes se preocupem com seus filhos e os convidem para jantares e comemorações em família? Uma pergunta: com que frequência você convida os avós deles para casa? Que exemplo de família você dá para eles? Analise se o que você quer que eles procurem está relacionado aos exemplos que lhes dá.
Você concorda que o amor sem críticas e passar tempo juntos são os principais pilares para construir uma família feliz? Quais os costumes da sua casa para manter a família unida e a harmonia no lar? Comente abaixo!
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