7 Histórias incríveis de pessoas que se perderam na mata e sobreviveram
Todos os anos, muita gente se perde em meio à natureza, em todo o mundo. Enquanto algumas dessas pessoas nunca conseguem retornar e acabam morrendo (no deserto ou nas montanhas, por exemplo), outras contam com a sorte e com a própria resistência para sobreviver a uma experiência tão assustadora.
Neste post, o Incrível.club conta a história de sete pessoas incansáveis que, apesar de terem tudo conspirando contra elas, foram capazes de se salvar.
Os desafios de Jamie Neale durante 12 dias
Então com 19 anos, o jovem de Londres se perdeu na densa mata do Parque Nacional das Montanhas Azuis, na Austrália, quando realizava uma excursão, em julho de 2009. A caminhada, infelizmente, virou um pesadelo que durou 12 dias. Ele sobreviveu comendo sementes e plantas, além de ter usado troncos de árvores para cobrir o corpo. Embora helicópteros dos serviços de resgate tenham tentado localizar o rapaz, as árvores impediam a visualização da vítima.
Neale foi finalmente encontrado por dois outros turistas, que o levaram a um hospital.
Juliane Koepcke sobreviveu a uma queda de 3 mil metros e a 9 dias na mata
Em 24 de dezembro de 1971, a alemã com 17 anos viajava num avião comercial com sua mãe quando um raio atingiu a aeronave durante uma tempestade intensa. O avião acabou se partindo em pleno voo. Juliane caiu de uma altura de aproximadamente 3 mil metros no meio da selva amazônica e, mesmo presa à poltrona do avião, sobreviveu com uma clavícula quebrada e feridas no braço direito e no olho direito, que ficou bem inchado. Ela conseguiu localizar um pequeno córrego e seguiu seu curso, apesar de a água chegar até acima de seu joelho. A jovem tinha aprendido com seu pai que a estratégia muitas vezes permitia que se chegasse a algum ponto de civilização.
Depois de ficar perdida na mata sozinha por nove dias, ela encontrou uma pequena embarcação amarrada junto a um abrigo. Juliane usou a gasolina do tanque de combustível do bote para limpar suas feridas infectadas. Mais tarde, naquele mesmo dia, trabalhadores que usavam o mesmo abrigo encontraram a moça e deram os primeiros socorros. Ela foi colocada num avião no dia seguinte.
A busca espiritual de Andrew Gaskell virou um pesadelo de duas semanas na mata
Quando tinha 25 anos, o australiano que passava férias na Malásia se perdeu durante uma visita ao Parque Nacional de Gunung Mulu. Ele tinha decidido se manter longe das atrações turísticas lotadas de visitantes para poder se conectar de verdade com a natureza. Gaskell foi declarado desaparecido em 20 de outubro de 2016. Após ser encontrado, ele contou que se perdeu após descer de uma montanha com muitos arbustos e diversas trilhas diferentes.
O jovem foi encontrado por uma equipe de salvamento e resgatado após quase duas semanas numa área remota conhecida como Vale Oculto. Levado de volta à civilização, o rapaz estava desnutrido, desidratado e tinha as pernas cobertas por sanguessugas.
Yossi Ghinsberg foi encontrado após três semanas com a pele em putrefação
Aquilo que, em 1981, começou para Ghinsberg como a aventura de sua vida, após ele completar seu serviço militar em Israel, logo se tornou um pesadelo de luta pela sobrevivência. Ele se separou de um grupo durante a viagem à floresta amazônica, sem contar com nenhum alimento ou equipamento apropriado. O homem sobreviveu comendo frutos, frutas e ovos retirados de ninhos de aves. Posteriormente, Ghinsberg contou que quase foi devorado vivo por animais e picado por grandes formigas vermelhas, já que sua pele começava a entrar em estado de putrefação. O israelense foi encontrado três semanas depois de ser dado como desaparecido, pouco tempo antes de as buscas serem encerradas.
O filme “Na Selva”, de 2017 ″, é protagonizado pelo ator Daniel Radcliffe e conta essa incrível história de superação.
Aleksandr Kovalev sobreviveu por 2 semanas ao rígido inverno da Sibéria e aos ursos
Kovalev, que trabalhava como garimpeiro de ouro e dirigia caminhões, desapareceu na taiga siberiana durante o intenso inverno de 2017. A equipe de resgate enviada para tentar encontra-lo localizou seu veículo, mas não havia sinais do homem. Para deixar o mistério ainda maior, os óculos de Kovalev estavam no caminhão, quando todos sabiam que ele enxergava muito mal sem eles.
Contudo, duas semanas após o desaparecimento, o homem apareceu às margens de uma rodovia, onde foi resgatado. Ele tinha as pernas queimadas pelo frio e precisou ser hospitalizado. O trauma foi tão grande que Kovalev não conseguia se lembrar de como ou por que se perdeu, nem de como conseguiu sobreviver sob temperaturas tão baixas, numa floresta cheias de animais como ursos, lobos e tigres.
Shannon Leah Fraser conseguiu se manter viva por 17 dias em meio à natureza selvagem
Em 21 de setembro de 2014, uma australiana de 30 anos decidiu fazer uma trilha na tentativa de se acalmar após brigar com o noivo. Porém, ela se perdeu e não conseguiu encontrar o caminho de volta. Após muito tempo, as operações de busca foram iniciadas.
Shannon finalmente encontrou o caminho de casa após 17 dias, contando com a ajuda de um fazendeiro chamado Brad Finch, que a ajudou a ir até um hospital. Queimada pelo sol, a pele da mulher sangrava, sem contar que ela tinha um corte profundo na perna. Shannon relatou ter sobrevivido comendo insetos e peixes, e bebendo água de um riacho.
A viagem de um dia de Madeline Connelly deu errado
Em 4 de maio de 2017, a jovem de 23 anos planejou fazer uma curta caminhada, de apenas um dia, pela mata a noroeste de Montana, EUA. Ela iniciou a trilha sem comida nem água, acompanhada apenas por seu cachorro, Mogi. No entanto, após algumas horas, a moça percebeu que estava perdida, e acabou entrando ainda mais na mata em busca de uma saída. Para piorar tudo, além das baixas temperaturas à noite, Madeline sabia que possivelmente enfrentaria ursos e grandes felinos que habitam a região. Ela foi resgatada depois de seis dias de buscas intensas.
Dessas sete pessoas, qual você acha que enfrentou as piores condições? Deixe seu comentário!