7 Tratamentos da medicina usados no passado que hoje dão calafrios

Curiosidades
há 5 anos

A medicina do passado pode facilmente escandalizar uma pessoa moderna: os remédios e os procedimentos utilizados para tratar de nossos ancestrais eram realmente muito estranhos. A maioria desses medicamentos era inútil e alguns causavam danos irreparáveis ​​aos pacientes.

Embora o Incrível.club adore história, nunca se cansa de agradecer pelas conquistas da Ciência no século XXI.

1. Pó de múmia em vez de aspirina

A medicina árabe estava à frente de seu tempo, mas mesmo nela havia coisas realmente estranhas. Depois das conquistas no norte da África, o pó de múmia obtido no Egito ganhou imensa popularidade. Ele era usado para tratar de dor de cabeça, febre, doenças de pele e até mesmo de úlcera gástrica.

É claro que a enorme demanda por pó de múmia levou os farmacêuticos desonestos colocarem à venda pós falsos, feitos de cinzas de seus contemporâneos mortos.

2. Cabana diaforética

Durante a colonização do Novo Mundo, os europeus trouxeram para o continente americano não apenas uma nova ordem mundial, mas também o vírus da varíola. A população indígena tentava combater a doença de várias maneiras peculiares, entre as quais usando cabanas diaforéticas, geralmente instaladas às margens de um rio ou lago.

Eles colocavam o paciente em uma dessas cabanas e as transformavam em uma verdadeira sauna, derramando água sobre as pedras quentes. Acreditava-se que a doença deixaria a pessoa junto com o suor.

3. Anestesia com plantas venenosas

Embora na Idade Média as operações raramente fossem realizadas e a cirurgia em si não gozasse de especial respeito entre os médicos, existia a necessidade de usar anestésicos. Os anestésicos populares eram os sucos de plantas extremamente venenosas que continham alcalóides, tais como beladona, henbane, acônito, cicuta, delfínio ou mandrágora.

4. Tratamento da peste negra com rãs

Para combater a peste bubônica, além de sangrar os pacientes e usar gases, os curandeiros usavam sapos vivos. O paciente era cercado por anfíbios, que eram colocados sobre as feridas. De acordo com as crenças dos médicos medievais, supunha-se que esse procedimento restauraria o “equilíbrio dos sucos vitais” perturbado pela inalação dos miasmas causadores da doença.

Os sapos também tinham aplicação em odontologia: o famoso “pai da cirurgia”, Guy de Chauliac, recomendava a gordura dos sapos como remédio para aliviar a dor, durante a extração de um dente.

5. Desinfecção com pão mofado

Sir Alexander Fleming, bacteriologista britânico que descobriu a penicilina, primeiro antibiótico usado na medicina

Ao contrário de nós, os antigos egípcios não tinham pressa em jogar fora o pão mofado. Os pedaços afetados por fungos de mofo eram usados como antissépticos, aplicando-se em feridas e cortes.

O método não era muito estético, mas justificável: alguns tipos de fungos realmente matavam uma série de bactérias, algo que Alexander Fleming aproveitou ao criar o primeiro antibiótico, como mostramos acima. Isso foi em 1928.

6. Tratamento para tosse de crianças com xaropes de álcool

“Whisky: uma colher de sopa. Suco de limão: uma colher de sopa. Mel: uma colher de sopa”.

Embora em 1921 o presidente americano Warren Harding tenha assinado a proibição do uso da cerveja como remédio, as bebidas alcoólicas não desapareceram das prescrições médicas nos Estados Unidos e continuaram a ser usadas mesmo após a Segunda Guerra Mundial.

E as bebidas alcóolicas não eram prescritas apenas nas receitas médicas dos adultos, mas também das crianças como agentes de aquecimento e um componente dos xaropes para a tosse.

7. Lobotomia para transtornos mentais

Dr. Walter Freeman (à esquerda) e Dr. James W. Watts estudam um raio-x antes de uma operação psicocirúrgica.

Inicialmente esse procedimento era chamado de “leucotomia” e usado para tratar pacientes violentos com vários tipos de esquizofrenia, mas em 1945 Walter Freeman lhe deu um novo nome, sob o qual ficou popularmente conhecido. Ele também se tornou o principal divulgador da lobotomia e não apenas o aplicou aos doentes mentais, mas também às pessoas com “caráter selvagem e agressivo”.

Como resultado do corte da matéria branca, os lobos frontais do cérebro se separavam do restante do órgão. Os pacientes realmente deixavam de ser violentos, mas o custo era a perda de uma parte significativa do intelecto, limitações emocionais, alterações do pensamento e da fala. Como resultado, o método foi considerado desumano e proibido na maioria dos países.

Aos 23 anos, Rosemary Kennedy, irmã mais velha de John F. Kennedy, foi submetida a uma lobotomia. A garota apresentava um desenvolvimento mais lento do que seus colegas e, com a idade, tornou-se propensa a explosões de agressividade, de modo que seus pais concordaram em realizar a operação. Como resultado, a inteligência de Rosemary passou a ter o nível de uma criança, ela parou de falar coerentemente e perdeu o controle de uma de suas mãos.

Bem, você ainda acha que “antigamente era melhor”? Diga nos comentários qual desses métodos lhe surpreendeu mais.

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Quando vejo um artigo desses penso: "o que meus filhos / netos vão pensar da nossa medicina atual?"

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