16 Provas de que o ambiente de trabalho pode ser tudo, menos entediante

Quase todos nós já conhecemos alguém que constantemente começa relações que não são muito adequadas. Pessoas assim parecem tropeçar sempre nas mesmas pedras. E a cada vez que isso acontece, vem acompanhado de suas reclamações sobre o fato de que essas pessoas não encontram um alguém “ideal” para toda a vida.
Neste post, o Incrível.club buscou descobrir por que algumas pessoas tendem a cometer sempre os mesmos erros ao escolher seu par e como é possível deter essa saga de romances fracassados.
O medo da solidão acaba empurrando as pessoas para os braços de um novo relacionamento quando elas sequer entenderam seus próprios sentimentos. Pela mesma razão, muitos se veem imersos em casamentos estáveis, mas infelizes.
Por que uma pessoa se sente incompleta sem sua metade da laranja? A psicóloga especialista em relacionamentos Margaret Paul estima que isso vem de um hábito de transferirmos a responsabilidade de nosso bem-estar físico e emocional para nossos pares. Se você se sente entediado, mas não consegue resolver isso por si só e espera que o levem ao cinema, esse é seu caso.
Às vezes, as pessoas permanecem em relações inadequadas porque têm sua autoestima baixa. É fácil para uma pessoa estacionar em seus próprios defeitos e entrar em una fase depressiva. Um estudo para a revista Glamour, dirigido pelo professor da Universidade Estatal de Ohio (EUA) Jesse Fox revelou que 54% das mulheres estão totalmente insatisfeitas com seu corpo e 80% não gostam de seu reflexo no espelho.
É possível que nossas famílias descrevam como devem ser nossos parceiros e parceiras, mesmo que sutilmente: casar com um médico ou ator, casar com uma grande empresária ou juíza... Isso sem contar os comentários possíveis a respeito da aparência. Há tantas histórias assim como pessoas no mundo que poderíamos escrever infinitos posts sobre isso. Mas o fato é que quase todos os filhos e filhas querem agradar seus pais e a sociedade, em geral. São cobranças sutis, que nem percebemos que existem. Mas, assim, corremos o risco de crescer sem opinião própria, tendo anseios reprimidos e caindo em armadilhas em relacionamentos.
Muitas pessoas caem nessa armadilha. Os contos de fadas e as comédias românticas nos ensinam que o bem ganhará e que seu par mudará por amor. Mas o fato é que poucas pessoas foram capazes de mudar seus parceiros. Os psicólogos seguem afirmando que a esperança de mudança, cedo ou tarde, perde a força.
Elaborar listas e basear-se na quantidade de pontos deficitários ou fortes costuma ser uma ideia um pouco imatura. Imagine que você está escolhendo uma roupa para uma ocasião importante e anota os prós e os contras. A roupa é cômoda, o tecido é suave, veste bem, mas na altura do peito há uma grande mancha de gordura. Visto assim, existem mais vantagens do que desvantagens, mas você a usaria? O mesmo acontece com as pessoas. Podemos dizer erroneamente que seu amor tem todas as vantagens necessárias e todo o resto não importa, mas mesmo uma pequena pedrinha dentro da sua bota, com o tempo, poderá causar uma dor terrível.
A psicologia está considerando cada vez mais o conceito de “vício no caos” (chaos addiction). Os propensos a esse estado buscam emoções fortes e impressões vivas para aumentar seu nível de adrenalina e experimentar com isso uma espécie de prazer. E as emoções negativas são obtidas com mais facilidade, por isso o “viciado” nesse tipo de emoção provoca intencionalmente discussões ou busca um amor que garante o impulso emocionalmente.
No início de um relacionamento, a paixão geralmente intoxica e logo estamos prontos para jurar ao escolhido o amor eterno. Mas depois de um tempo, a relação torna-se mais difícil e acabam aparecendo dúvidas sobre se a escolha foi ou não a melhor.
Em 2014, o escritor americano Mark Manson, estudioso de relacionamentos, publicou o artigo “Só com amor não é suficiente” (Love is enough), no qual assegura que paixão nem sempre significa compatibilidade. O sentimento puro e lindo que muitas vezes é mostrado em livros e músicas nem sempre garante um convívio pacífico.
Convenhamos... Todas essas armadilhas, em algum momento, já nos assombraram. O fato é que devemos sempre entender que todos nós temos defeitos e qualidades, cometendo erros e acertos, e é natural que não percebamos quando estamos errando.
Você já caiu em uma dessas ciladas amorosas? Compartilhe conosco nos comentários!