7 Fatores que podem fazer você perder a paixão pela vida

Hoje em dia é muito comum a paixão pela vida desaparecer repentinamente. A alegria desaparece do nada e o bom humor se transforma em tédio. Isso já aconteceu com você? Segundo estudos recentes, de 30% a 90% dos adultos já sentiram um pouco de tédio em relação ao cotidiano. Entre os adolescentes essa taxa é ainda maior. Mas então o que não nos deixa aproveitar a vida?

Confira 7 razões que podem transformar a sua vida em um filme triste e sem emoção. E confira as dicas de um psicólogo para reverter essa situação.

1. Monotonia: todo dia é igual ao anterior

Se você sempre costuma fazer as mesmas coisas, seja no trabalho ou em casa, tudo vira uma rotina. O cérebro para de prestar atenção nos detalhes e começa a fazer tudo por inércia. Tudo fica entediante e o desejo e a paixão pela vida se perdem.

O conselho de um psicólogo: incluir um elemento de criatividade no seu cotidiano; por exemplo escrever contos, desenhar ou fazer alguma outra nova atividade.

2. Trabalho sem desafios

Uma pessoa rápida precisa de tarefas inteligentes para poder se manter concentrada. Se o trabalho for simples demais, ou se ele não colocar nenhum desafio intelectual, ele fica chato. Nesses casos, apenas novas atividades podem te tirar desse marasmo.

O conselho do psicólogo e autor Nigel Barber, professor no Birmingham Southern College (EUA): tente se concentrar nas tarefas para acabá-las mais rapidamente. Desta forma, você terá mais tempo para conseguir fazer outras coisas.

3. Necessidade de novidade

Todo mundo tem a necessidade de viver novas sensações, ainda que cada um viva isso com intensidades diferentes. Algumas pessoas precisam mudar com muita frequência, são as pessoas aventureiras. Em geral, os extrovertidos ficam entediados mais rapidamente que os introvertidos.

O conselho do psicólogo e escritor Leon F Seltzer, de Celveland (EUA): você pode obter uma nova experiência sem sair de casa. Por exemplo, você pode aprender um novo idioma ou aprender a cozinhar pratos de um outro país.

4. Não saber o que você quer da vida

Uma pessoa que não se entende e não consegue entender quais são os seus objetivos tende a viver uma vida menos animada, menos alegre, e isso faz com que seja mais difícil encontrar atividades interessantes. Além disso, é mais difícil entender os próprios sentimentos. Se não existe desejo de alcançar algo, o jogo está perdido. Segundo pesquisas, o tédio pode ser um indicador de uma crise complicada.

O conselho dos especialistas em relacionamento Linda Bloom e Charlie Bloom, da Califórnia, EUA: faça uma lista de coisas que gostaria de fazer e comece o quanto antes.

5. Interesses limitados

As pessoas superficiais são realmente difíceis de se interessar por alguma coisa. Se uma pessoa não tem interesses, metas ou desejos, se ela vive poucas experiências e não consegue refletir sobre a própria vida, ela acaba caindo em um poço de tédio.

O conselho de especialistas: nesse caso, é preciso começar a estabelecer objetivos, desenvolver a motivação e ampliar os horizontes dos desejos. Tente praticar um novo esporte, uma nova dança ou procure qualquer novo passatempo.

6. Condições inadequadas

Pessoas que limitam os próprios horizontes ou que têm os horizontes limitados pelos outros ficam mais entediadas. Isso acontece com jovens que são muito controlados pelos pais. A sensação de limitação está relacionada com o tédio.

O conselho do psicólogo Leon Seltzer: concentre a sua atenção no objetivo que você pode realizar nesse determinado momento.

7. Tudo é feito por máquinas

É difícil de imaginar um camponês entediado, ou um cavaleiro melancólico. O tédio parece o terror da nossa época. O progresso nos deu mais tempo de vida, mas também nos deu mais tempo livre. É preciso saber o que fazer com esse tempo. E sempre experimentar novas atividades para preencher não apenas o tempo, mas também a mente.

Na realidade, o ócio não é tão mal quanto parece. Ele pode ser encarado como um incentivo para novas conquistas. Ou como um tempo para concentrarmos as nossas forças em nós mesmos, e não em algo que os outros querem que façamos.