7 Boas notícias para quem tem medo de sofrer com câncer

há 5 anos

Não é exagero dizer que o câncer assusta mais as pessoas do que qualquer outra doença. Esse problema é muitas vezes visto como uma sentença de morte e a forma com que alguns meios de comunicação abordam a questão faz com que boa parte da sociedade crie uma espécie de fobia em relação ao assunto. Há quem tenha tanto medo de sofrer com câncer que parece “encontrar” sintomas da doença em si mesmo, ainda que seja ao menor sinal de qualquer mal-estar.

Nós, do Incrível.club, também não estamos livres da “oncofobia”. Porém, acreditamos que é preciso desmistificar a questão e acabar com medos infundados o quanto antes. Por isso, preparamos 7 informações reconfortantes sobre essa, que é a doença mais temida do mundo.

1. Se crescem pelos em uma mancha, não é melanoma

Muita gente que possui sinais como pintas e manchas escuras tem medo do possível surgimento de um melanoma. Mas temos boas notícias em relação a isso: quando há pelos crescendo em um desses sinais, é porque ele é benigno. Se o fio de cabelo conseguiu crescer, é porque a estrutura da pele não foi alterada. Quando há uma formação maligna na pele, os canais através dos quais o cabelo cresce não conseguem se formar.

Contudo, ainda que um sinal que antes apresentava pelos de repente deixe de tê-los, não há necessariamente relação com câncer. Mas em todo caso é melhor consultar um especialista.

2. Na maioria dos casos, formações benignas continuam sendo benignas

Praticamente todos os tumores benignos permanecem benignos, salvo raras exceções — uma delas são os pólipos intestinais, que devem ser retirados, já que podem evoluir para um câncer. Por outro lado, muitos tumores nas mamas, como os fibroadenomas, não se tornam cancerosos, assim como cistos de ovário e miomas uterinos.

3. Se surgiu uma protuberância dolorida, não é câncer

Grande parte dos tumores malignos não dói. Então, se houver alguma protuberância dolorida em sua pele ou embaixo dela, provavelmente não é câncer. Contudo, pode haver uma infecção perigosa que precisa ser tratada, então é bom sempre procurar um médico.

4. Sintomas que duram anos dificilmente têm relação com câncer

Se você está há anos sofrendo com tosses, dores de cabeça ou inchaço na barriga, por exemplo, isso não tem ligação com a oncologia. Tenha em mente que, se fosse câncer, já teria acabado com sua vida há muito tempo. Só que existe a possibilidade de haver outro tipo de doença, menos perigosa, mas desagradável. Novamente, fica a dica: procure um especialista.

5. Sintomas que vêm e vão mostram que a doença não pode ser câncer

Uma protuberância que apareceu e depois sumiu, uma erupção cutânea que desapareceu após uma semana ou uma secreção interrompida repentinamente não podem ser câncer. O câncer normalmente possui sintomas que pioram com o passar do tempo. A exceção à regra são os casos intestinais: eles causam diarreias com sangue que podem aparecer e desaparecer.

6. O câncer aparece cada vez mais entre os jovens: mito

Existe uma impressão de que há mais pacientes jovens sendo diagnosticados com câncer, mas a realidade não é bem essa. Por exemplo, na Rússia, a idade média das pessoas sofrendo com o problema em 2007 era de 63,5 anos, enquanto que em 2017 era de 64,5. Nos EUA, a média de idade dos pacientes com câncer é de 66 anos; gente com menos de 20 anos representa cerca de 1% de todos os casos. Outro número: os mais suscetíveis à doença são aqueles com mais de 55 anos, que representam cerca de 80% das ocorrências. O que acontece é que hoje temos mais acesso à informação sobre pacientes com câncer por meio de veículos de comunicação, redes sociais e entidades sem fins lucrativos. E esse maior acesso à informação é positivo, tanto do ponto de vista de pesquisas quanto do de diagnósticos.

7. Entre 30% e 50 % dos casos de câncer podem ser prevenidos

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 30 e 50% dos casos de câncer podem ser prevenidos apenas com a adoção de hábitos mais saudáveis. A seguir, apresentamos uma série de dicas baseadas na evidência sobre como se proteger contra a doença:

Não fumar.
Não permitir que outras pessoas fumem em sua casa ou seu local de trabalho.
Controlar seu peso.
Movimentar-se mais, evitando o sedentarismo.
Comer muitos produtos integrais, legumes e frutas. Limitar a ingestão de comida rica em calorias, bebidas adoçadas, carnes vermelhas e alimentos com alto teor de sal.
Evitar o abuso de álcool. Beber, no máximo, moderadamente.
Evitar se expor a muita radiação solar, incluindo as de fontes artificiais, como as camas bronzeadoras — no Brasil, esse tipo de serviço é proibido por lei há 10 anos.
Evitar o contato com agentes cancerígenos no trabalho; seguir as normas de segurança.
Vacinar seus filhos.

Para mulheres: