Estima-se que, só nos EUA e a cada ano, as pessoas passem um total de 900 milhões de horas aguardando na espera de serviços de atendimento via telefone. Isso mostra que elas ainda preferem usar o bom e velho telefone na hora de resolver questões ligadas aos serviços ao cliente. Entretanto, com tantos robôs operando do outro lado da linha, conseguir ter a demanda resolvida nem sempre é fácil. Por isso, precisamos aplicar truques criativos com o objetivo de conseguirmos ser transferidos para um ser humano de carne e osso.
Nós, que fazemos o Incrível.club, sabemos o quanto pode ser frustrante conversar com um robô. E por isso resolvemos te ajudar a conseguir contato com uma pessoa de verdade ao ligar para um serviço de atendimento ao cliente.
Talvez você fique irritado e queira xingar o robô, mas isso só vai piorar as coisas. Muitos sistemas de atendimento são programados para entender e falar com um tom calmo de voz. Assim, se você elevar a voz, o robô provavelmente te pedirá para repetir a solicitação por não tê-la entendido na primeira vez. Diante disso, o ideal é manter a calma para encontrar a solução do problema no menor tempo possível.
A maneira mais indicada para conseguir entrar em contato com um atendente humano é apertando zero logo após o robô fazer sua saudação. Tal método é implementado por grande parte das empresas, e, com algumas delas, talvez seja preciso teclar o “#” antes do zero. Entretanto, você deve estar preparado para esperar por bastante tempo, mesmo depois de o robô parar de responder.
Caso o truque com o zero não funcione e você continue sendo atendido por um robô, é melhor simplesmente ficar em silêncio. Não responda a nenhuma pergunta e espere pacientemente. Em casos assim, muitas empresas são programadas para direcionar o cliente diretamente para um atendente.
Digamos que, ao pressionar o zero, você conseguiu se livrar do robô. Porém, continua precisando esperar horas até que um atendente fique disponível. Isso é facilmente contornável se evitar ligar nos horários de pico, geralmente pela manhã e à tarde. Caso o atendimento ao cliente funcione à noite, ligue depois das 18h. Nesse horário, muitas pessoas já saíram do trabalho e estão curtindo o tempo livre, aliviando o fluxo de trabalho nos call centers.
Seja falando ao telefone ou por chats on-line, os robôs são programados para fazer determinadas perguntas e esperar certas respostas para elas. Por isso, dar respostas aleatórias e confusas pode fazer com que você seja direcionado para um atendente humano. É provável que o robô peça para repetir a pergunta mais uma ou duas vezes, mas é importante continuar aplicando a técnica para manter o atendente virtual confuso.
O pesadelo de toda empresa é perder clientes e ver pedidos ou contas sendo cancelados. Por isso, é uma boa dizer ao robô as palavras “cancelamento” ou “cancelamento de conta”. É bem provável que você seja transferido para o departamento que lida com essas questões. Se isso acontecer, poderá explicar sua situação e ser direcionado para o setor correto. Talvez você acabe no início ou no fim da fila, mas, em qualquer caso, já terá se livrado do robô.
As empresas sérias valorizam manter, nas redes sociais, perfis demonstrando que os clientes são tratados de forma respeitosa e satisfatória. Por isso, acessar a página da companhia no Twitter, por exemplo, e postar uma reclamação pode fazer com que os responsáveis entrem em contato com você para resolver a pendência. A última coisa que eles querem é ver reclamações sendo tornadas públicas, pois isso tem o potencial de influenciar outros possíveis clientes.
Ao tentar falar com uma pessoa, e não com um robô, você já aplicou alguma das técnicas mencionadas acima? Suas tentativas deram certo? Por quanto tempo precisou esperar na linha?
Dica extra: quando é impossível falar com alguém que resolva o problema, vá ao Reclame Aqui e registre sua queixa, incluindo a de que ninguém o atende. Em geral, as empresas se preocupam com sua reputação naquele site, e logo dão um jeito de entrar em contato com você para que você mude sua nota em relação a eles.
