6 Modinhas de coaches de alimentação saudável que fazem mais mal do que bem

Saúde
há 1 mês

Todo mundo quer se sentir leve, saudável e com energia de sobra — por isso, o estilo de vida saudável deixou de ser apenas uma tendência para virar parte integral do nosso dia a dia. Corridas matinais, treinos diários, cortar o açúcar e outros “rituais obrigatórios” parecem nos perseguir por todos os lados: nas redes sociais, nas revistas, nas conversas com amigos. Mas será que tudo isso é realmente necessário para ter saúde? Decidimos olhar para o universo da “vida saudável” com mais racionalidade e investigar quais conselhos populares, na prática, podem prejudicar mais do que ajudar.

O CONTEÚDO É FORNECIDO APENAS PARA FINS INFORMATIVOS E NÃO SUBSTITUI ORIENTAÇÃO MÉDICA. CONSULTE SEU MÉDICO SOBRE SUA SAÚDE E CONDIÇÕES MÉDICAS.

Mito nº 1: pulseiras magnéticas aliviam a dor

As pulseiras magnéticas são frequentemente divulgadas como uma solução para alívio da dor. Apesar da popularidade, não há nenhum estudo científico que comprove sua eficácia.

O Centro Nacional de Saúde Complementar e Integrativa (NCCIH), órgão de saúde dos EUA, também afirma que os ímãs estáticos — como os presentes nessas pulseiras — não funcionam. Além disso, especialistas alertam: nunca substitua o acompanhamento médico ou o tratamento adequado pelo uso de ímãs.

Mito nº 2: chás detox emagrecem

Os chás detox são promovidos na mídia como soluções milagrosas para “limpar” o organismo, melhorar a digestão, dar mais energia e ainda influenciar na perda de peso. No entanto, segundo a Pyramid Healthcare, há pouquíssimas evidências científicas de que esses efeitos sejam reais. A maioria dos resultados relatados — como eliminação de toxinas ou emagrecimento — está relacionada apenas à diminuição temporária da retenção de líquidos e ao efeito laxante, e não a um real processo de desintoxicação ou queima de gordura.

Mito nº 3: quanto mais água, melhor

Beber água em excesso pode causar um problema perigoso: a queda no nível de sódio no sangue. Isso pode levar a náuseas, mal-estar e outros sintomas semelhantes. Grupos de risco incluem atletas e pessoas com transtornos psicológicos que levam à ingestão compulsiva de líquidos.

Nosso corpo consegue processar cerca de 0,8 a 1 litro de água por hora, então exagerar na dose pode ser prejudicial. O ideal é seguir a própria sede como guia e considerar fatores como clima, nível de atividade e alimentação. O segredo está no equilíbrio.

Mito nº 4: chips de legumes e frutas são uma alternativa saudável aos snacks de batatas fritas

Na embalagem: “Chips veganos. Orgânicos”, em tradução livre.

Chips de vegetais e palitinhos coloridos podem parecer uma versão saudável das batatas fritas, mas, na prática, muitos deles são feitos basicamente de amido de batata ou farinha — e não de vegetais de verdade. Além disso, são ultraprocessados e fritos, o que os torna nutricionalmente muito parecidos com os chips tradicionais.

Nutricionistas recomendam dar preferência a vegetais inteiros e minimamente processados — assados no forno, em sopas, smoothies ou como acompanhamento nas refeições.


As batatas fritas e os palitosde legumes são frequentemente apresentados como uma alternativa mais saudável às batatas fritas, mas, na verdade, muitos deles consistem principalmente de amido ou farinha de batata em vez de vegetais inteiros. Eles são processados em profundidade e fritos, o que os torna quase idênticos em valor nutricional às batatas fritas comuns.

Os nutricionistas aconselham a inclusão de vegetais inteiros e minimamente processados na dieta — na forma cozida, em smoothies ou como parte das refeições.

Mito nº 5: o glúten faz mal para todo mundo

Seguir uma dieta sem glúten sem necessidade médica pode trazer mais prejuízos do que benefícios. A exclusão desse componente sem orientação pode causar deficiências nutricionais, desequilíbrio da microbiota intestinal e até contribuir para o ganho de peso — especialmente quando há consumo exagerado de produtos industrializados “sem glúten”, que costumam ter mais açúcar.

Os especialistas reforçam: para quem não tem doença celíaca ou sensibilidade comprovada ao glúten, não há motivo para cortar esse nutriente, ele não é perigoso. Evitar o glúten sem necessidade pode ser não só ineficaz, mas também prejudicial à saúde.

Mito nº 6: o corpo só absorve 30 g de proteína por refeição

Um dos mitos mais repetidos nas academias é o de que o corpo só consegue absorver de 20 a 30 gramas de proteína por refeição. Na realidade, nosso organismo pode digerir e absorver praticamente todo o volume de proteína ingerido — mesmo acima de 100 g. A confusão está em outro ponto: o fato de que nem toda proteína absorvida será usada para construir músculos. Parte desse nutriente será destinada a outros processos fisiológicos e funções vitais.

Ou seja, o corpo aproveita sim a proteína — mas exagerar na dose não traz benefícios extras e pode ser excessivo.

Você ainda acredita que usamos só 10% do cérebro ou que é preciso esperar meia hora depois de comer para nadar? Esses e outros mitos sobre o corpo humano já foram desmentidos pela ciência — mas continuam sendo passados adiante como verdades. Chegou a hora de esclarecer tudo! Confira aqui quais são os mitos mais comuns (e enganosos) sobre o corpo humano e entenda por que é hora de deixá-los para trás.

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